04 de Janeiro de 2012
A entidade piracicabana de proteção animal Vira-Lata Vira-Vida (VLVV) conta com 375 cães no seu abrigo.
Deste montante, nem todos estão disponíveis à adoção, pois existem animais idosos que já se adaptaram ao espaçoso local e ao carinho dos voluntários que tratam diariamente deles.
Além disso, há um grupo de cachorros com necessidades especiais que, se adotados, devem ser tratados mediante suas peculiaridades.
Grande parte dos animais cuidados pela ONG são vítimas de acidentes, abandono e maus-tratos, ocorrências que podem acarretar alguns desvios de comportamento, tais como insegurança, fobia e, em alguns casos, até agressividade.
Deste montante, nem todos estão disponíveis à adoção, pois existem animais idosos que já se adaptaram ao espaçoso local e ao carinho dos voluntários que tratam diariamente deles.
Além disso, há um grupo de cachorros com necessidades especiais que, se adotados, devem ser tratados mediante suas peculiaridades.
Grande parte dos animais cuidados pela ONG são vítimas de acidentes, abandono e maus-tratos, ocorrências que podem acarretar alguns desvios de comportamento, tais como insegurança, fobia e, em alguns casos, até agressividade.
Com objetivo de corrigir os traumas sofridos pelos animais, a entidade iniciou um projeto de adestramento, coordenado pelo profissional Ariovaldo Sanches.
A proposta, que teve início em novembro de 2011, acontece todos os sábados - das 14h30 às 16 horas - agregando grupos de animais e voluntários.
Dessa maneira, além de valorizar o comportamento dos cães da entidade, a VLVV aprimora a capacitação dos ativistas que contribuem com os andamentos da ONG.
Segundo a presidente da entidade, Miriam Miranda, estima-se que o programa de adestramento dure de seis meses a um ano.
"Estamos na primeira fase do projeto e os animais ainda estão sendo selecionados conforme a aptidão que apresentam.
Trabalhamos com três segmentos: um grupo para fins terapêuticos (cinoterapia), um grupo para demonstração e um grupo para adoção", disse.
Miriam explica que o primeiro grupo visa formar cães para atuarem em hospitais com a finalidade de estimularem a saúde física e mental dos pacientes.
Por este motivo, o principal critério de seleção é feito pelo atestado de saúde física dos animais, além do temperamento dócil deles. "Veludo e Bolinha são animais com necessidades especiais extremamente mansos, por isso se adequaram bem a este grupo", disse.
O segundo grupo - de demonstração - será composto por seis ou sete animais, que destacam-se pela facilidade na aptidão de novos comandos.
Eles receberão um tipo de adestramento conhecido pelo nome "agility", que ensina técnicas esportivas e recreativas, tornando-os mais adequados para cumprirem funções educativas, especialmente com crianças nas escolas.
"Isso prova que os cães sem raça definida são perfeitamente capazes de aprenderem quaisquer técnicas, pois são dotados de inteligência", argumenta a ativista.
"Os primeiros animais selecionados foram o Bummer e o Ivo.
O Ivo, especificamente, teve uma mudança de comportamento dentro da baia.
Ele é considerado o líder e tem um temperamento explosivo e barulhento.
Porém, já está mais calmo facilitando o manejo por parte dos funcionários e voluntários", declarou Miriam.
Já o terceiro grupo compõe os demais animais da entidade disponíveis para adoção.
Para a presidente da ONG, a iniciativa visa contribuir para que as adoções sejam bem sucedidas, no sentido de facilitar a adaptação dos animais aos seus novos lares.
"Os cães saem do abrigo com este valor agregado.
Inclusive a pessoa interessada na adoção poderá fazer aulas de adestramento antes de levar o animal para casa ou continuar frequentando as aulas para não interromper o trabalho".
As pessoas interessadas em adotar animais da VLVV, devem entrar em contato com a entidade pelo telefone (19) 9831-1929 ou visitando o website: www.viralataviravida.org.br.
As adoções são realizadas dentro do próprio abrigo da ONG.
Fotos: Divulgação/VLVV
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