terça-feira, 9 de outubro de 2012

Por que certas raças tem o rabo e as orelhas cortadas?


 
O corte parcial ou total das orelhas e do rabo de várias raças tem sido feito por séculos, mas hoje, talvez mais do que nunca, esta é uma prática que gera uma discussão apaixonada entre os que a aprovam e os que desaprovam esta intervenção.
Quem não estranha um Cocker Spaniel com rabo?
Ou um Rottweiler?
Você refere um Doberman com orelhas cortadas ou inteiras?

Discussões éticas a parte, podemos dizer que a origem do hábito de cortar a cauda dos cachorros eram basicamente 3:

Para evitar lesões e machucados: muitos dos defensores da caudectomia (nome científico do corte da cauda) alegam que determinadas raças que desenvolvem um trabalho no campo, se beneficiam do corte de suas caudas para não se machucarem com tanta freqüência.
Ferimentos estes que durante uma caçada, além de muito doloroso, poderia custar a vida do cão, por causa das possíveis infecções nestes ferimentos.
Este é o caso de algumas raças de caça como o Pointer Alemão, o Cocker Spaniel e da maioria dos Terriers.

No caso dos Terriers, inclusive, os defensores do corte de cauda alegam que um cachorrinho que entra na toca de sua presa terá uma dificuldade maior para se virar dentro do buraco se a sua calda estiver integra, e que o corte facilita para que o rabo do cachorro fique no tamanho adequado para o caçador tirar o cachorro do buraco, puxando-o pelo rabo, sem machucá-lo.

Os críticos usam os exemplos dos Setters, Pointers Alemães entre outros, que também caçam, mas tem a sua cauda poupada.
Além disso, eles ponderam que hoje em dias (diferentemente da época em que o corte de caudas começou a ser praticado), existem vários medicamentos que minimizam estes riscos.

Por razões de higiene: Raça que possuem uma pelagem longa e densa, como por exemplo o Old English Sheeepdog e o Yorkshire, são beneficiadas pelo corte de suas caudas, pois a região anal fica mais exposta e limpa, evitando que fezes fiquem grudadas na longa pelagem e que moscas e outros insetos depositem suas larvas.

Os críticos se perguntam, mas e os Malteses e os Collies, por exemplo, que também possuem pelagem densa e longa e não possuem suas caudas cortadas?

E o Buldogue, que tem a cauda curtinha (muitos já nascem praticamente sem cauda) e que ainda assim são facilmente atacados pelos insetos, inclusive na região anal?

Para manter os padrões da raça: O fato destas raças terem seus rabos cortados por séculos fez com que eles fossem selecionados até hoje por suas qualidades de conformação e beleza, além de temperamento, mas não levando-se em conta a aparência de seus rabos.

O receio é que cães tidos como "perfeitos" hoje em dia, deixariam de ser usados para criação por não possuírem seus rabos dentro dos novos padrões.
Isso teria uma grande impacto no plantel dos criadores.

Os críticos afirmam que a "crueldade" de se cortar os rabos dos filhotes não justifica a busca da beleza "perfeita".
Uma outra possível causa da origem do hábito de se cortar o rabo dos cães não tem mais nenhuma aplicação nos dias de hoje.

No início do século 19, na Inglaterra, os donos de cães passaram a ser cobrados uma pesada taxa sobre seus animais.

A partir daí existem duas explicações para o corte de cauda.
Alguns historiadores dizem que na lei de taxação a definição de "animal a ser taxado" dizia "todos os animais nascidos com uma cauda mais longa do que o comprimento do polegar de um homem", e portanto os fazendeiros e "não nobres" passaram a cortar o rabo de seus cães o mais cedo possível, para que o coletor de impostos não pudesse aplicar a lei.

Outra versão desta lei é que ela foi feita para taxar apenas cães nobres, que não eram usados para o trabalho, e então, como forma de diferenciar os cães que não deveriam ser taxados, as raças usadas para trabalho passaram a ter seus rabos amputados.

Normalmente a caudectomia é praticada entre 2 e 7 dias de vida do filhote, e deve ser feita sempre por um veterinário experiente e com todos os cuidados necessários para que o filhote não sofra uma infecção proveniente do corte da cauda.

E o corte das orelhas?
A conchectomia, ou ototomia (nomes científicos do corte das orelhas), é basicamente apenas uma questão de estética e praticada principalmente em raças de cães de guarda, pois é de consenso geral que as orelhas eretas e pontudas causam uma impressão de "ferocidade" muito maior de que doces orelhas caídas e arredondadas. . É bom deixar claro, no entanto, que o corte de orelhas muda apenas a expressão do cachorro e nunca o seu temperamento.

Raças usadas originalmente em rinhas também possuem, tradicionalmente, suas orelhas amputadas, não só pro estética, mas também para tentar diminuir o risco de machucados e sangramentos profusos que fatalmente aconteceriam nas orelhas intactas de um cão em combate.
Um ponto importante que a pessoa que pretende cortar a orelha do seu cão, deve levar em consideração é que esta não é uma cirurgia que apresenta resultados imediatos.

Após o corte e a cicatrização das orelhas, é preciso manter por várias semanas uma espécie de "atadura"ou "molde" para que a orelha se "eduque" no seu novo formato.
É preciso paciência, muito cuidado, e disciplina para evitar que o resultado seja desastroso.
Normalmente esta cirurgia é feita entre os 4 e 6 meses de idade do cachorro.

A despeito das controvérsias, vários países Europeus, inclusive a Alemanha e alguns estados da Austrália já aboliram totalmente, por lei, a pratica do corte de orelhas e rabos dos cães de raça, permitindo esta cirurgia apenas em casos clínicos necessários.
No Brasil a tendência é que nós venhamos a ver mais e mais cachorrinhos com suas orelhas intactas, bem como suas felizes caudas, já que a Confederação Brasileira de Cinofilia CBKC tem apoiado esta tendência.

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Por que brincar de cabo-de-guerra com cachorro é perigoso?




Quem já não se deliciou brincando com seu cachorro, ou mesmo com o de um amigo, de cabo-de-guerra?

Aquela brincadeira que você pega do lado de um brinquedo (pode ser uma toalha), o cachorro do outro e fica aquele puxa-puxa sem fim.

E quem já não se viu de paciência cheia, quando depois de duas horas initerruptas, quer parar a brincadeira e o cãozinho não?
E quando o "cabo" não é o brinquedo ou a toalha e sim a sua calça jeans novinha?
Hein, hein?

Se você pensa que estes são os maiores perigos, pense de novo!
Enquanto esta pode ser uma brincadeira super legal para unir ainda mais você e seu cachorro, nela se escondem posturas corporais e desafios com significados bastante específicos para os cães e que podem resultar em problemas.

A princípio o "puxa-puxa" repete o ritual das caçadas, quando os cachorros finalmente alcançam a presa e passam a destroçá-la, arrancando pedaços e conseguindo comida para todo o grupo.

Até aí tudo bem, esta é a parte engraçada da festa (não sei se você ainda acha isso, agora que se deu conta de que já "destroçou" uma porção de "caças" com seu parceiro)!

Mas existem uns pequenos detalhes que se não forem observados, poderão danificar a sua imagem de líder da matilha e comprometer o respeito que seu cão tem de você.

Você sabia?.......
Que só o líder inicia uma caçada?

Os membros da matilha podem até sugerir e sinalizar que a presa está perto e pronta para ser atacada, mas só o líder dá autorização para que se inicie o ataque.
Isso quer dizer que se seu cachorro começar a determinar que ele quer brincar agora, já, trazendo aquele bicho morto para o seus pés e começar a esfregar em você como quem diz "Como é que é?

Tá demorando muito para fazer o que eu quero!" você pode estar criando um monstro!!!!

Nestes casos o melhor é você ignorá-lo , se não quiser brincar agora, ou pedir para ele fazer alguma coisa para você primeiro.

Um simples "senta", "deita", ou "dá a pata" já está bom.
Que o líder, e portanto o mais forte, deve ficar com o maior pedaço?
Na maioria das vezes o brinquedo que vocês estão usando não irá se dividir em pedaços
Quando for este o caso, prepare-se para ficar com o maior naco e segure a maior parte do objeto na sua mão.

Assim você aumenta as chances de ficar com tudo se a "caça" escapar da boca do seu amiguinho. Ponto para você.
Que o líder não admite nenhum tipo de desafio à sua autoridade?

Você vai notar que quando seu cachorro está tentando matar o bicho ele vai balançar furiosamente a cabeça, tracionar como um Grand Cherokee nas quatro patas, puxar, dar tranco, sacudir e o que mais ele puder fazer.

Ao mesmo tempo ele vai rosnar, mas este é um rosnado diferente!

Seu cão não está (nem deve) rosnando para você e sim para a presa.

Não é um rosnado ameaçador.
Soa muito mais com um som alegre, cheio de excitamento e satisfação.
Este é o rosnado amigo e saudável.
É este que você quer e pode permitir.

Qualquer sinal de ameaça a você, rosnados ou mordidas na sua mão (mesmo quando parece que ele está tentando só agarrar melhor o brinquedo), pare imediatamente a brincadeira.

Diga "NÃO" num tom de voz bem forte, retire o brinquedo e guarde pelo resto do dia.
Para que a sobrevivência do grupo seja garantida, é inconcebível que seus membros se machuquem durante uma caçada, principalmente se este alguém for o líder (você)!

Que o líder determina quando termina a brincadeira?
Cabe a você determinar o fim da brincadeira.
Não espere até estar exausto e sem forças para o seu cachorro arrancar a presa bem debaixo do seu nariz.

Se você ainda não viu, vai ficar surpreso em ver como eles (os cães) podem ficar horas e horas a fio neste puxa-puxa, nheco-nheco.
Que o líder sempre vence?
Senão como ele seria o líder?!!!

Ok, ok, você pode deixar o seu cachorro levar uma ou duas vezes o prêmio para casa, só para deixar as coisas mais interessantes, mas cuidado!
Cada round ganho é mais poder para seu cão!

NUNCA, ABSOLUTAMENTE NUNCA, brinque ou permita que brinquem de cabo-de-guerra com o seu cachorro se você tem problemas de agressividade com ele, ou se ele for muito bravo!

Tal qual uma criança, é necessário ensinar primeiro as regras da brincadeira para não dar confusão.
E, para evitar que qualquer dia destes seja a sua calça jeans, use somente os brinqueddos reservados para este fim.

Agora vocês já estão prontos para o ataque.


Boa caçada!
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Como ensinar um filhote a fazer xixi e cocô no jornal?

 
 
 O meu Poodle Toy - PUPPY - estava habituado a fazer suas necessidades na área de serviço, pois assim foi acostumado desde pequeno, porém, de uns tempos para cá só está fazendo na sala de visitas.
O que devo fazer para que ele volte a usar a área de serviço e dar um alívio à minha mãe?

Eu particularmente não acho boa idéia treinar um cachorro para fazer xixi e cocô dentro de casa.
A sua casa deveria fazer parte da "toca" do seu cachorro.
Ou seja, a sua casa é a sua "toca", onde você permite que ele more (é assim que o seu cachorro entende).

Um cachorro selvagem (e também o domesticado), aprende primeiro com a mãe (e depois desenvolve seu próprio instinto) de que a "toca" é um lugar que deve ser mantido limpo, e por isso mesmo ele nunca deve fazer xixi ou cocô dentro da toca/casa.

Além disso, machos desenvolvem com a idade a necessidade de marcar o território e aí, um dia, ele vai fazer xixi no pé da mesa, na geladeira, no fogão, na sala de visitas...

Os filhotes só começam a desenvolver o controle da bexiga e do intestino por volta dos 5 meses de idade e já aos 6 meses os machos começam a levantar a perninha (justamente para marcar território).

Poucas fêmeas desenvolvem o hábito de urinar pelos cantos com a intenção de marcar território ou demonstrar dominância sobre os membros da família, mas isto também acontece.

Filhotes que foram removidos muito cedo da companhia da mãe também parecem encontrar mais dificuldade em aprender a manter a casa limpa e fazer suas necessidades no lugar certo.

Meu conselho é que não se permita que o cachorro faça xixi ou cocô dentro de casa e que seus donos comecem a levá-los para fazer as necessidades na rua.

Aproveitem para dar um longo passeio, fazer exercício, descobrir coisas novas, treinar comandos básicos de obediência e estreitar ainda mais este laço de amizade.
Os médicos e veterinários agradecerão!

Algumas dicas que podem ajudar são, controle a quantidade de água e comida que o cão consome, não deixando a vasilha de água nem o prato de comida o dia inteiro no chão.
Quando você colocar a comida, espere cerca de 20 minutos e retire o prato.

Isso é tempo mais do suficiente para que seu cachorro comer.
 Ofereça água após as refeições, e se você só está alimentando ele 2 vezes por dia, ofereça também no meio do dia, ou após exercícios.

Leve-o para passear assim que você acordar, depois de cada refeição dele e antes dele dormir.
Se for filhotinho, leve-o para fora após cada sessão de brincadeiras.

Conforme ele for ficando mais velho e com maior capacidade de segurar o xixi, você poderá levá-lo 2 vezes por dia.
Pela manhã e a noite.

Seja bastante consistente com os horários, até ele estar bem treinado.

Procure levá-lo sempre no mesmo lugar.
Cachorros parecem ter preferência por áreas com grama.

Sempre que ele fizer xixi ou cocô onde você espera (seja na rua ou em casa no jornal) faça a maior festa para ele.

Deixe-o saber que você está feliz com o comportamento certo, e não só chateado com o comportamento errado.

Se mesmo assim você preferir que ele faça xixi e cocô no jornal, procure manter sempre o jornal limpo, deixando apenas um pedacinho do jornal velho por cima do novo, pois isso ajuda o cachorro a se guiar para o lugar certo.

Também já existem alguns produtos no Brasil que você coloca no jornal para estimular o cachorro a fazer xixi lá, ou você pode usar umas gotinhas de amônia sobre o jornal.

Faça festa quando ele fizer xixi ou cocô no jornal.
Você pode também utilizar a técnica de restrição de espaço, ou seja, fique com ele nos horários perigosos perto do jornal ou na área em que ele pode fazer o serviço sujo.

Vá liberando outras partes da casa aos poucos, uma semana a cozinha, na outra a sala, depois um quarto e assim por diante.

Toda vez que ele fizer sujeira numa área proibida, leve-o de volta para a última área que ele manteve limpa, e comece a liberar aos poucos novamente, até ele ter direito a casa toda.

Evite deixá-lo preso sozinho na área a ser usada como banheiro, pois a tendência é que o bichinho fique com medo de ir lá fazer xixi ou cocô voluntariamente e acabe ficando "preso".

O resultado é que ao invés de usar o lugar desejado, o filhote fica desconfiado e com medo e não usa a área.

Mantenha os lugares por onde ele já tenha "visitado" rigorosamente limpo.
Você pode usar produtos a base de enzimas que destroem os cheiros de urina e fezes e não estragam móveis e tapetes, nem fazem mal para o seu bichinho.

NUNCA bata no seu cachorro, nem tente corrigi-lo se a sujeira já foi feita há algum tempo. Cachorros não entendem fatos passados.
Sim, eles parecem culpados, mas é só porque você parece zangado, e eles não têm a menor idéia de que é pelo xixi ou cocô.

Se você bater no seu cão, ele vai ficar com medo de você e as coisas vão piorar, pois ele vai tentar fazer xixi/cocô só quando você não estiver por perto (principalmente quando você tiver ido ao cinema, namorar, jantar fora e chegar bem tarde sem a menor vontade de limpar sujeira).

Para que a correção seja eficaz, você deve pegar o malandrinho no ato.
Para a grande maioria dos cães um belo "NÃO", dito em tom bem forte, será o suficiente para ele interromper os negócios.

Pegue-o correndo e ponha no jornal (ou do lado de fora) e espere ele acabar de fazer o que tinha começado.
Quando ele acabar faça toda a festa que ele merece.
Dê muito carinho, beijos e abraços.

Você vai ficar surpreso com a rapidez com que ele vai entender o que você espera dele.                       Se ainda assim o problema de xixi ou cocô fora do lugar persistir, procure um veterinário para descartar a possibilidade de algum problema de saúde, tal como infecção urinária, diabetes ou verminose.

Lembre-se tenha muito amor e paciência que vai valer a pena.

Ah! Só mais uma dica:
Que tal levar um saquinho plástico com você quando vocês forem passear na rua?
Da mesma forma que você não gosta do "cheirinho" dentro da sua casa, é muito chato ter que ficar fazendo prova de obstáculos quando se está querendo dar um passeio com a família.
Você vai ver que não é tão ruim assim recolher o cocô do seu cachorrinho e como todo mundo responde com um grande sorriso para você na rua.


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Qual é a melhor idade para se começar a treinar um cachorro?

 
Um amigo meu tem um cachorro que foi treinado por um profissional e se comporta maravilhosamente.
Com que idade posso começar a treinar meu cachorro?
O quanto antes melhor.
 
Filhotes de 2 a 6 meses deveriam participar de classes de socialização que funcionam como Jardim de Infância, ou seja o filhote aprende a se relacionar com pessoas estranhas, outros cachorros, ambientes novos e novas situações.
 
O treinamento formal de obediência básica pode ser iniciado a partir do 6º mês de vida do cãozinho, mas não se esqueça que ele será "crianção" até aproximadamente 2 anos, portanto muita paciência é necessária e muita diversão também.
 
O melhor é começar assim que o filhote chegar em casa.

Quanto mais novo o cachorro, mais fácil dele aprender certo da primeira vez, o que é sempre mais fácil do que corrigir velhos hábitos.
 
Mas não se desespere, sempre é tempo de ensinar um truque novo para um cachorro velho.
 
 

Como as rainhas são escolhidas entre as vespas?

 


                      
 
Embora muita gente generalize, existem mais de 5000 espécies de vespas no planeta.

E tão grande é a variedade que é difícil definir um ponto em comum entre elas quando o assunto são as relações sociais que dividem a população de vespas em operárias e rainha.

O “critério” para que operárias ou rainhas sejam estéreis ou férteis, e até o “nível de fertilidade” das operárias não é igual entre as espécies.

Uma das espécies mais comuns é a Vespula Germanica, chamada de “yellow jacket” nos Estados Unidos.

Nessa espécie, é fácil descobrir qual das vespas será a rainha, porque ela tem tamanho maior.

Até há pouco tempo, acreditava-se que esse método se aplicava a todas as vespas, mas um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA) está desconstruindo essa visão.

O processo reprodutivo das vespas foi sempre descrito dessa maneira, que os pesquisadores estão combatendo: as operárias nascem com o gene reprodutivo infértil, sem nenhuma ligação com as larvas, enquanto as únicas que soltam ovos são as rainhas, que nada fazem da vida além de ter filhos.
Os cientistas afirmam que o sistema não funciona exatamente dessa maneira.

A partir de consultas aos genes de larvas de rainhas e operárias, eles perceberam que os genes de reprodução eram mais presentes nas operárias, enquanto genes ligados à esterilidade eram associados à rainha.

Essa disposição gênica existe nos períodos em que as rainhas estão inférteis, e os genes “matriciais” presentes nas operárias servem para que estas cuidem das larvas.
Na época de reprodução, contudo, o panorama se inverte, e a rainha vira a “grande mãe” da sociedade das vespas.

[Life's Little Mysteries]

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Encontrada tumba de uma das mais importantes rainhas maias

 
Arqueólogos descobriram recentemente o que é provavelmente a tumba de uma das maiores governantes maias, a rainha guerreira Lady K’abel.
A descoberta do túmulo foi acidental, feita durante a escavação na antiga cidade maia de El Perú-Waka’, que fica em uma floresta tropical no norte da Guatemala.
Os restos mortais estavam em um local considerado sagrado para os maias antigos, dentro do templo mais importante da antiga cidade, agora um sítio arqueológico.
“Nada pode ser definitivamente provado em arqueologia, porque trabalhamos com provas circunstanciais.
Mas essa descoberta possui evidências bastante convincentes”, explica David Freidel, arqueólogo da Universidade de Washington em St. Louis (EUA).


Porque o túmulo deve ser de K’abel

K’abel é uma figura histórica notável da civilização maia. Segundo os arqueólogos, a descoberta de seu túmulo é muito importante porque é apoiada por registros históricos.
“A civilização maia clássica é o único campo arqueológico ‘clássico’ no Novo Mundo, no sentido de que, como a arqueologia no Egito Antigo, Grécia, Mesopotâmia ou na China, é baseada tanto em registros materiais arqueológicos quanto em registros históricos baseados em textos e imagens”, disse Freidel.
Na câmara funerária, ao lado do corpo, os escavadores encontraram uma espécie de vaso branco em forma de concha, com a cabeça e o braço de uma mulher esculpidos na abertura, e quatro hieróglifos que sugerem que o artefato pertencia a K’abel (a inscrição leva o nome da rainha).
Um tesouro em joias também foi encontrado na tumba.



Outros vasos de cerâmica e esculturas em estelas (termo que designa objetos em pedra individuais, como monolíticos, nas quais eram feitas esculturas em relevo ou textos) também indicam que o túmulo pertence à K’abel.
Por último, uma concha de ostra vermelha encontrada na parte inferior do tronco dos restos mortais também sugere que a tumba é da rainha.
“Rainhas do período clássico tardio em Waka’, incluindo K’abel, usavam regularmente um ornamento desse tipo em retratos feitos em estelas. Reis não”, disseram os arqueólogos.
Um exame dos restos mortais indicou que a pessoa enterrada era um “indivíduo maduro” (adulto), mas os ossos estavam muito deteriorados para os cientistas determinarem se pertenciam a um homem ou mulher.

Guerreira Suprema

K’abel foi uma das maiores governantes do período maia clássico tardio, no século 7.
Parte de uma família real, ela governou a civilização com seu marido, K’inich Bahlam II, rei de Wak, por pelo menos 20 anos (672-692 dC).
Ela também foi governadora militar do reino Wak, e carregava o título de Kaloomte’, que se traduz em “Guerreira Suprema” e indica que ela tinha maior autoridade do que seu marido, o rei.
A antiga rainha maia já foi retrata em uma estela ao lado de seu marido, a Stela 34 (foto abaixo), um monumento maia de 692 aC, atualmente em exibição no museu de Cleveland (EUA).
Ela também foi representada em objetos encontrados em El Perú-Waka’ em 2006.


 [LiveScience, io9, Terra]

Se você faz downloads Torrent, possivelmente está sendo monitorado

                      
Em tempos de downloads grátis pela internet, é difícil encontrar alguém que nunca tenha usado o Torrent para baixar músicas, games ou filmes.

Mas pesquisadores britânicos alertam: se você usa o BitTorrent, seus arquivos baixados ou disponibilizados nessa rede de compartilhamentos podem estar sendo monitorados.

▪ O que há por trás do problema da pirataria online?

Cientistas da computação da Universidade de Birmingham, na Inglaterra, analisaram o BitTorrent por três anos.
Eles descobriram que a escala de monitoramento é assustadora – desde os arquivos mais populares até os mais incomuns estão sendo espionados.
Os conteúdos mais baixados são monitorados dentro de horas.
O conteúdo menos popular também é monitorado, embora com menos frequência.
Os pesquisadores identificaram cerca de dez empresas diferentes de monitoramento de conteúdo. Entre elas, a maioria foi identificada como organizações de direitos autorais e de segurança.

▪ Porque os piratas da internet nunca vão perder

A imensa quantidade de informação monitorada inclui onde e quão popular é um conteúdo.
Uma grande estratégia de marketing e propaganda.
Entretanto, esse não é o único motivo do monitoramento pelas empresas: proprietários de direitos autorais da Europa e dos Estados Unidos têm recolhido endereços de IP fornecidos por empresas de monitoramento e obrigado provedores de internet a entregar os endereços das pessoas que fazem os downloads ilegais.
A briga contra a pirataria é longa, e parece não ter um fim próximo.
Muito menos uma solução que agrade ambos os usuários de redes de compartilhamento de arquivos e as empresas.

 [BBC/MSN]


http://hypescience.com/

Aparelho irá acabar com a dengue matando mosquitos “grávidos”

                           
Estima-se que dois quintos da população mundial esteja em risco de contrair a dengue, isso porque a população do mosquito transmissor, o famoso Aedes aegypti, está crescendo.

Então os cientistas estão preocupados em criar tecnologias que façam o controle populacional dos bichinhos.

Uma dessas novas tecnologias é um aparelho que libera um aroma que atrai as “mosquitas grávidas”, depois as prende, matando os insetos e impedindo que liberem os ovos.

Esses mosquitos se orientam a partir dos cheiros – principalmente os que estão carregando ovos, que usam seu olfato para procurar lugares úmidos, perfeitos para as futuras larvinhas.

O que os cientistas fizeram foi desenvolver um aparelho parecido com uma lata de lixo, recheado com um químico que tem o cheiro “úmido” que atrai mosquitos mas que, no fim, é inseticida.

Não é nada muito elaborado, mas é barato e eficiente e, principalmente, não vai prejudicar o ecossistema.

Afinal, por mais chatos que os mosquitos sejam, eles tem um propósito (bem maior que espalhar a dengue) na natureza – eles servem de alimento para outros animais.

Então o cheiro atrai apenas as fêmeas (que são as que picam) e em um período bem específico da vida delas.

Como a dengue é espalhada quando um mosquito desses pica uma pessoa infectada e, depois, ataca uma pessoa saudável, o aparelho irá ser instalado próximo de humanos – afinal, mesmo que o mosquito pique uma pessoa infectada, ele será atraído pelo cheiro convidativo e irá morrer antes de transmitir a doença para outras pessoas.

Estima-se que um milhão de pessoas sejam infectadas com dengue todos os anos, meio milhão tenhas que ser hospitalizadas e, desse meio milhão, 2,5% acabam morrendo.

[io9]

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Naves espaciais estão matando milhares de antílopes no Cazaquistão?

                        
Como você explicaria a morte inesperada de cerca de mil antílopes?

Alguns biólogos do Cazaquistão, onde vive a espécie, estão apontando uma nave espacial russa como a culpada pelo “extermínio”.

Essa é a terceira vez que um grande número desses animais é extinto, em apenas dois anos.

Em 2010, 12 mil antílopes morreram misteriosamente, e em 2011, cerca de 450, sem causa comprovada.

As hipóteses que surgiram variam de infecção no pulmão, causada por uma bactéria, até fertilizantes tóxicos.

Mas uma delas é, no mínimo, a mais interessante: a culpa seria de uma cápsula russa que pousou, em abril, na vila de Sorsha, onde pelo menos 120 animais foram encontrados mortos.

A nave veio direto da Estação Internacional Espacial, e abrigava dois astronautas russos e um americano.

Uma evidência extra seria um local de lançamento de naves russas, no centro do Cazaquistão.

Mas não saia por aí pensando em bactérias alienígenas e catástrofe mundial.

A sugestão seria de que os lançamentos liberam muitos químicos, que combinados com os fertilizantes poderiam estar infectando a comida, e matando os animais com sistema imunológico mais fraco.

A prova disso seria que a maior parte dos antílopes mortos eram fêmeas grávidas, assim como recém-nascidos.

Os pobres animais foram quase extintos no século passado, principalmente devido à caça desregrada, já que seus chifres são muito utilizados na medicina chinesa.

Através de medidas de controle e proibição da caça, o número dos animais voltou a subir, com estimativas que variam entre 50 mil e 85 mil animais, quantidade ainda pouco expressiva, classificada como alarmante.

Qual sua hipótese para essas recentes e misteriosas mortes?

[DailyMail]

Animais que hibernam vivem mais

 


                       
 
Em comparação com vagar no gelo à procura de comida em meio a metros de neve, hibernar no inverno soa como um estilo de vida bastante confortável.

Mas não é apenas o fato de não gostarem de frio nem de patas molhadas que leva alguns animais a tirarem uma longa soneca durante o inverno.

Acredita-se que a hibernação é o caminho mais fácil preservar a própria vida, possivelmente pela fuga de predadores.

Uma nova pesquisa analisa “histórias de vida”dos animais – dados publicados anteriormente sobre quanto tempo eles vivem e quantos filhotes eles têm – no que diz respeito à possibilidade ou não de hibernação.

Geralmente, os animais menores vivem menos e os maiores, mais tempo.
Porém, os animais que hibernam parecem ser a exceção, disseram os pesquisadores.

“Nós descobrimos que pequenos mamíferos hibernantes têm uma expectativa de vida alta justamente por causa de seus hábitos de hibernação”, conta Christopher Turbill, pesquisador do Instituto de Pesquisa de Vida Selvagem e Ecologia, em Viena, Áustria.

Geralmente, os pequenos mamíferos hibernantes também se reproduzem mais lentamente se comparados às espécies que não hibernam.
Durante a hibernação, os animais entram em um estado de baixa energia, basicamente dormindo durante todo o inverno em um lugar seguro.
Eles sobrevivem com as reservas de gordura do corpo.

Também não se movem muito, a temperatura do corpo cai e tanto a respiração quanto os batimentos cardíacos diminuem sua frequência.
A hibernação e estados semelhantes podem ser encontrados entre uma variedade de animais, incluindo morcegos e outros mamíferos, marsupiais e até mesmo alguns pássaros e cobras.

Os pesquisadores descobriram que durante a hibernação os animais são muito menos propensos a morrer, por isso as espécies que hibernam conseguiram atingir uma idade mais avançada.

Observações anteriores também sugeriram que animais hibernantes vivem mais tempo porque não precisam competir por alimento ou lutar com caças ou predadores durante as temperaturas do inverno, como os seus parentes não-hibernantes fazem.

Por exemplo, um roedor não-hibernante do tamanho de um rato médio tem chance de sobrevivência de 17%. Vive um máximo de 3,9 anos e é capaz de ter até 14 filhotes por ano.

Um roedor hibernante com o mesmo peso tem uma chance de 50% de sobreviver a cada ano e, portanto, o tempo de vida máximo para a espécie é substancialmente maior: 5,6 anos.
No entanto, ele tem cerca de metade da prole por ano: cerca de oito.

Turbill acredita que a principal diferença chega a ser, no final das contas, psicológica.
Os hibernantes enfrentam menos pressão dos predadores, o que torna a sobrevivência ao inverno mais fácil para sobreviver ao inverno – embora eles percam as oportunidades de reprodução que teriam se estivessem acordados.

“Pode haver energia o bastante para estes animais sobreviverem, mas não o suficiente para se reproduzirem”, explica Turbill. “Mesmo assim, se você hiberna, você tem uma chance muito boa de sobreviver até que as condições melhorem e você possa se reproduzir”. 

Ácaros: tudo o que voce não precisa saber sobre os animais que vivem, literalmente, na sua cara

 


     

Os ácaros  da pele são um presente da evolução para os humanos.
Existem 48.000 espécies conhecidas, das quais 65 são do genus Demodex, e duas delas vivem nos nossos rostos: o D. folliculorum, que tem a traseira arredondada e é maior, e o D. brevis, com traseira pontuda e menor.
Essas criaturas com formato de salsicha e oito patas gordinhas coladas na nossa cara são exclusivas dos humanos.
 
Com 1/3 de mm, D. folliculorum é o maior.
Foi descoberto em 1841 por dois cientistas, mas descrito só um ano depois por Gustav Simon, um dermatologista alemão.
Ainda um ano mais tarde, Richard Owen deu ao bicho seu nome, formado com as palavras demo (grego para “gordura”) e dex (grego para “verme”).
Um verme que se arrasta na gordura.

Eles são os ectoparasitas mais comuns, encontrados em todas as etnias onde já foram procurados, de europeus a aborígenes australianos a esquimós das ilhas Devon.
Mas não é todo mundo que tem o prazer de sua companhia.
Eles praticamente estão ausentes em bebês e aparecem com a idade – ou seja, você provavelmente ganhou os seus dos teus pais.

Se você tem menos de 20 anos, tem só 4% de chance de ter ácaros.
Eles gostam de se esconder em folículos capilares, e são mais comuns em pálpebras, nariz, bochechas, testa e queixo.
Mas também já foram encontrados no canal auricular, mamilo, púbis, peito, antebraço, pênis e até nas nádegas.
Mas não gostam de pele seca; a gordura parece atraí-los.
Por isto, também parecem ser mais comuns no verão, quando a produção de óleo na pele é maior.
E o que fazem?
Comem.

Ainda não se sabe o que comem, mas suspeita-se que seja a gordura, ou as células em torno do folículo.
Eles se movimentam quando está escuro, e paralisam no claro.
Não são muito rápidos: a distância entre a orelha e o nariz eles percorrem em meio dia.
E eles não defecam, pois não tem ânus (pelo menos não tem ninguém “despejando” no seu rosto). Reza a lenda que tal situação cômoda é por que eles evoluíram metidos em buracos com a cabeça para baixo.

De qualquer forma, quando morrem, suas fezes são espalhadas (ops, falei cedo demais).
Mas fazem sexo.
Eles costumam ter encontros românticos na beirada dos folículos capilares.
O negócio é um pouco duro para a competição masculina, já que geralmente há cerca de três a cinco vezes mais machos que fêmeas.
Mas pelo menos a espécie não se envolve em histórias de horror como a dos aracnídeos – nada de inseminação traumática, canibalismo, etc.

Depois do sexo, a fêmea se enterra no folículo (se for um D. folliculorum) ou próximo a uma glândula sebácea (se for um D. brevis).
Meio dia depois, ela bota os ovos.
Dois dias e meio depois, eles abrem.
Os filhotes levam seis dias para chegar à idade adulta, e vivem mais cinco dias.
A vida toda deles não dura mais que duas semanas.

E nós com isso?

Eles são nossos parasitas?
Ou são benignos para nós?
Aparentemente, eles comem, se arrastam e fazem sexo na nossa cara sem causar dano na maior parte do tempo.
Talvez eles nos ajudem comendo bactéria ou outros micróbios nos folículos, mas não há muita evidência sobre isto.
Seus ovos, patas com garras, bocas com espinhos e enzimas salivares podem provocar resposta imunológica em nós, mas parece que não é o caso.
Eles parecem ser apenas bichos oportunistas, cuja população cresce em pessoas com o sistema imunológico enfraquecido (pacientes de AIDS, crianças com leucemia, ou pacientes tomando drogas imunosupressivas), talvez por causa da mudança na pele.

Em cães, o excesso de D. canis pode causar uma doença potencialmente letal chamada sarna dermodécica.
Em humanos, a superpopulação de Demodex está ligada a doenças como acne, rosacea, e blefarite (inflamação nas pálpebras).
Esta conexão já é conhecida desde 1925.

Eles são mais comuns em pessoas com rosacea, que tem em média 12,8 ácaros por cm² de pele, contra 0,7 em pessoas sem rosacea.
Mas correlação não significa causa, ou seja, não há provas que eles causem a rosacea.
Mas estudos recentes sugerem que a rosacea é causada pelas bactérias nas fezes dos Demodex.
O ácaro morre, seu corpo explode, espalhando tudo que ele não fez durante sua curta vida, e as bactérias que estavam dentro dele acabam causando a condição.

Por fim, há quem tenha medo de ácaros e “bichinhos que causam coceira”.
Isso se chama acarofobia.
Tratamento?
Qualquer um que envolva alguns dias na praia.

Em boa parte das vezes, a pessoa volta curada.
Da acarofobia, não dos ácaros.
E é isto.
Sei que você não queria saber tudo isto.
Eu não queria saber tudo isto.
E agora estou com uma coceira na bochecha.

[Not Rocket Science]


http://hypescience.com

Cinoterapia: momentos que emocionam

Em mais uma etapa do trabalho de cinoterapia no Lar Franciscano de Crianças, domingo foi o Dia do Banho!

Os animais da Ong Vira Lata tomaram banho e foram tratados e escovados pelas crianças.

Voluntários viveram um momento especial e as crianças se divertiram muito, brincaram e correram com os animais.

Os resultados começam a aparecer e no coração dos voluntários a certeza de estarmos no caminho certo.

 

Sábado de arrecadação na Agropecuária do Mané

 

A generosidade da população frequentemente nos emociona.

No último sábado (06) este casal esteve na Agropecuária do Mané (centro), exclusivamente para fazer sua doação à VLVV.




Foram doados 7 (sete) sacos de ração Nero, que somados às outras doações, garantiram a alimentação dos nossos animais por uma semana.

Exemplos como este, nos dão a certeza de que juntos somos mais fortes; mais fortes no amor, no carinho e na proteção aos animais.

Agrademos a todos que, de qualquer forma, colaboram com o nosso trabalho.

http://www.viralataviravida.org.br