terça-feira, 9 de outubro de 2012

Como as rainhas são escolhidas entre as vespas?

 


                      
 
Embora muita gente generalize, existem mais de 5000 espécies de vespas no planeta.

E tão grande é a variedade que é difícil definir um ponto em comum entre elas quando o assunto são as relações sociais que dividem a população de vespas em operárias e rainha.

O “critério” para que operárias ou rainhas sejam estéreis ou férteis, e até o “nível de fertilidade” das operárias não é igual entre as espécies.

Uma das espécies mais comuns é a Vespula Germanica, chamada de “yellow jacket” nos Estados Unidos.

Nessa espécie, é fácil descobrir qual das vespas será a rainha, porque ela tem tamanho maior.

Até há pouco tempo, acreditava-se que esse método se aplicava a todas as vespas, mas um estudo da Universidade da Carolina do Norte (EUA) está desconstruindo essa visão.

O processo reprodutivo das vespas foi sempre descrito dessa maneira, que os pesquisadores estão combatendo: as operárias nascem com o gene reprodutivo infértil, sem nenhuma ligação com as larvas, enquanto as únicas que soltam ovos são as rainhas, que nada fazem da vida além de ter filhos.
Os cientistas afirmam que o sistema não funciona exatamente dessa maneira.

A partir de consultas aos genes de larvas de rainhas e operárias, eles perceberam que os genes de reprodução eram mais presentes nas operárias, enquanto genes ligados à esterilidade eram associados à rainha.

Essa disposição gênica existe nos períodos em que as rainhas estão inférteis, e os genes “matriciais” presentes nas operárias servem para que estas cuidem das larvas.
Na época de reprodução, contudo, o panorama se inverte, e a rainha vira a “grande mãe” da sociedade das vespas.

[Life's Little Mysteries]

http://hypescience.com

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