segunda-feira, 26 de julho de 2010

Cães - Labrador



Esse amistoso amigo do homem, o Labrador, tem em seu temperamento a necessidade de companhia, principalmente a de seu dono.

No contato com crianças ele é perfeito, pois não é agressivo e adora brincadeiras.
Ele é um retriever, que em inglês significa recuperador, numa alusão à sua função em caçadas.
Provavelmente ele vai trazer até você objetos que encontrar no seu quintal ou dentro de sua casa.

Por fala nisso, adora brincadeiras de pegas os objetos atirados pelos donos.
O Labrador tem características de autêntico retriever (cão que busca aves abatidas).
Porém, devido ao seu grande porte físico, pode participar de caçadas a animais maiores.

Ele é um cão de temperamento fantástico, com faro apurado, grande nadador, extremamente inteligente e capacitado a desempenhar tarefas complexas como nos serviços de guia de cegos e nos trabalhos de busca e resgate, tornando-se ainda muito popular e querido como cão de companhia na família.

Origem e História
Apesar do que é sugerido pelo nome, as raízes da raça não se encontram em Labrador e sim na Terra Nova, uma região fria e inóspita e desabitada do Canadá, descoberta por John Cabot no século XV.

O potencial pesqueiro da Terra Nova ficou logo evidente e por volta de 1450-1458 frotas pesqueiras inglesas já estavam trabalhando na costa.

Os pescadores acabaram se fixando na região e surge a questão se teriam eles levado consigo os cães da Inglaterra, ou encontrado no novo país um cão que podia ser treinado como auxiliar.

Há registros de que os pescadores que usavam embarcações menores e movidas a remos mantinham sempre um cão a bordo, menor do que o terra-nova, de pelagem mais curta e densa, e capaz de mergulhar nas gélidas águas para recolher o peixe que escapara das redes.

Eles eram apreciados por sua vontade de nadar e por seu pêlo ser repelente a água e curto, o que dificultava a formação de gelo quando ele saia da água.
Esses animais eram na grande maioria pretos, algumas vezes amarelos e raramente chocolate.

No começo do século XIX o 2º Conde de Malmesbury viu um desses cães que teria sido levado para a Inglaterra por pescadores e imediatamente importou alguns.
Em torno de 1830, existia um considerável comércio entre Terranova e o porto de Poole.

Assim sendo, outras importações foram feitas pelo 3º Conde de Malmesbury em meados do século XIX.
Mais tarde, entre 1865 e 1889, o Lorde Malmesbury, Mr. C. J. Radclyffe, Mr. Montague Guest e o Lorde Winborne compraram muitos cães negros importados de Terranova por um vendedor ambulante dono de uma escuna que fazia o percurso entre Terranova e Poole.

Nessas importações está a origem do Labrador Retriever e não ficou claro quem primeiro atribuiu o nome pois antes os cães eram chamados de St. Jonh's.
Atualmente as cores aceitas são sólidas em preto, amarelo ou marrom-chocolate, sendo que os amarelos vão do creme claro ao vermelho (da raposa).

Pequena mancha branca no peito é permitida.
A pelagem é dupla, curta, densa, sem ondulações ou franjas e áspera ao toque.
Labradores podem latir como aviso, quando notarem algo que lhes pareça estranho, mas não agirão de modo agressivo.

Entretanto, a característica que os distinguem mais acentuadamente das outras raças é seu amor pela água.
Tendo a chance de nadar, o Labrador vence os obstáculos com destreza, e se dedica a esta atividade com muito prazer.

Uma de suas principais características físicas é a pelagem.
Os pêlos do Labrador estão dispostos em duas camadas: uma macia, por baixo, que o mantém quente e seco dentro da água, e uma outra, mais dura, que fica por fora e o ajuda a repelir a água.

A cor da pelagem do Labrador é sólida, podendo ser preta, amarela (creme claro ao vermelho da raposa) ou marrom (fígado/chocolate).

É comum encontrar cães com pequenas manchas brancas no peito.
Sendo um cão de grande porte, o Labrador pode apresentar displasia coxo-femural, uma alteração física na articulação entre o fêmur e a bacia do cão.

Esta doença causa problemas de locomoção, dor e incômodo ao animal.
Como forma de evitar reprodutores que possam transmitir esta condição clínica aos filhotes, todos os exemplares da raça devem ser radiografados.

Outros problemas relacionados às características físicas desta raça são os articulares.

Cães Famosos - Faith





É um cachorro, ou melhor, uma cadela, diferente das demais.

Ela nasceu com deformação nas patas da frente e quando ainda bem jovem teve que remove-las.

Foi aí que seus donos começaram um árduo treinamento para ensinar Faith a andar usando apenas as patas traseiras.

Hoje Faith é uma celebridade, seu pais adotivos lançaram um livro e viajam espalhando sua história de superação.

Cães Famosos - Appollo



Um herói da tragédia 11 de Setembro

Um cão de busca e salvamento quem serviu com a unidade de K-9 de the NYPD, Appollo foi adjudicado a Medalha de Dickin, equivalente a dos animais a Cruz de vitória, em reconhecimento do trabalho realizado por todos os cães de busca e salvamento sequência dos atentados de 11 de Setembro.

Um pastor alemão nascido no ano de 1992, ele e seu treinador, Peter Davies, foram chamados para ajudar com as operações de emergência em 11 de Setembro nos ataques de terrorismo.

Chegaram no prédio do World Trade Center quinze minutos após o ataque, Appollo foi o primeiro cão de busca e salvamento chegar ao prédio após o colapso do World Trade Center.

Num dado momento, Appollo foi quase morto por chamas e destroços.

Ele morreu em Novembro de 2006.

Cães Famosos - Sargento Stubby




Cão militar mais condecorado da história, serviu durante a Primeira Guerra Mundial e era mascote da universidade de Georgetown.

Nos livros consta que ele era um Pitt Bull que auxiliou na derrota contra os alemães na Primeira Guerra.

Ele advertia contra ataques de gás, dava apoio moral às tropas.

Ele participou ativamente da tomada da cidade de Schieprey, onde feriu sua perna com uma granada atirada pelas tropas do Kaiser enquanto atacava alemães em uma trincheira.

Stubby ganhou uma série de medalhas:

3 Service Stripes
Yankee Division YD Patch
French Medal Battle of Verdun
1st Annual American Legion Convention Medal Minneapolis, Minnesota Nov 1919
New Haven WW1 Veterans Medal
Republic of France Grande War Medal
St Mihiel Campaign Medal
Purple Heart
Chateau Thierry Campaign Medal
6th Annual American Legion Convention

O General Blackjack Pershing, supremo comandante das tropas americanas condecora pessoalmente Stubby com a medalha de ouro, após lutar 17 batalhas no front.

Para se ter uma ideia da popularidade de Stubby, o Grand Hotel Majestic de N. York deixou de lado sua proibição de hospedar animais para recebe-lo...

Ao falecer, seu obituário ocupou quase meia página do The New York Times e ainda hoje seu corpo pode ser visto ostentando suas inúmeras medalhas, conservado no Smithsonian Institute em N.

Cães Famosos - Swansea Jack




O cão salva-vidas
Swansea Jack - Terra-nova nascido em 1930; morava com seu dono William Thomas nas docas do Rio Tawe, em Swansea, País de Gales e costumava tirar banhistas em perigo da água.

Seu primeiro resgate aconteceu em 1931 (um menino de 12 anos).

Semanas depois, virou notícia em um jornal local quando salvou mais uma pessoa e acabou ganhando uma coleira de prata dos vereadores da cidade.

Em 1936, ganhou o título Cão Mais Corajoso do Ano, concedido pelo jornal Star.

Recebeu também um caneco de prata do prefeito e duas medalhas de bronze da National Canine Defence League (atual Dogs Trust).

Morreu em 1937 após comer veneno de rato; no mesmo ano, um monumento (esculpido por J. Cecil Jones) foi erguido em sua homenagem:

Erigido em memória de Swansea Jack, o bravo Retriever que salvou 27 vidas humanas e 2caninas do afogamento.

Amado e pranteado por todos os amantes de cães.

Morreu em 2 de outubro de 1937 com 7 anos.

Nunca a humanidade deve amigo mais fiel do que você.

Frequentemente sua vida ofereceu para salvar alguns humanos da morte.

Proprietário e adestrador WM Thomas.

Em 2000, foi nominado Cachorro do Século pela NewFound Friends of Bristol, instituição que ensina a cães técnicas de resgate aquático.

Cães Famosos - Jim





Segundo contam, Jim the Wonder Dog (um Llewellyn Setter Inglês) fazia coisas extraordinárias entendia comandos em línguas estrangeiras, na linguagem dos sinais ou em código morse, distinguia cores (os cães só enxergam em preto-e-branco), lia números, além de prever o futuro (ele acertou os vencedores do Kentucky Derby por seis anos seguidos), deixando sem resposta cientistas e educadores.

Seu dono, Sam van Arsdale, notou pela primeira vez as habilidades de seu cão quando, durante uma caçada, comentou que gostaria de descansar sob uma determinada árvore; Jim então, dirigiu-se exatamente aquela espécie e nela colocou sua pata.

Homem e cão viajaram por todo o país fazendo apresentações, mas Van Arsdale nunca quis ganhar dinheiro com Jim; em 1932, a Disney ofereceu uma grande soma para que ele estrelasse um filme e Sam recusou, pois achava que os dons do cachorro foram dados por Deus e não deviam ser explorados (ele nunca apostou nas corridas de cavalo).

Jim nasceu no Taylor Kennels em 10 de março de 1925, em Lousiana, e morreu, de repente (estava indo pescar com seu dono), em 18 de março de 1937, em Marshall, Missouri, onde viveu toda sua vida; o dono quis colocá-lo no mausoléu da família no Ridge Park Cemetery, mas como não foi permitido, enterrou seu amigo fora dos limites do campo santo.

No entanto, como este precisou ser aumentado, hoje em dia o túmulo do cão está dentro do cemitério...

Já a estátua fica no centro da cidade, no Jim the Wonder Dog Memorial Park, construído em 1999 onde ficava o Ruff, hotel administrado por seu dono e lar de Jim.

Cães Famosos - Bobbie




Bobbie, O Cão Maravilha

Em 1923, Bobbie the Wonder Dog perdeu-se de sua família em Indiana, EUA — seis meses depois, ele retornou para casa, em Silverton, Oregon, depois de atravessar 7 estados.

Estava exausto, seu pelo sujo e embaraçado, suas unhas gastas, suas patas feridas; ficou felicíssimo quando encontrou Nova, a filha mais nova de seu dono, em uma rua da cidade.

No restaurante da família, saudou com a mesma alegria a mãe de Nova, mas não sossegou até encontrar seu amado dono, que estava no quarto, deitado.

Após o reencontro, Bobbie se refestelou no tapete e dormiu.

Bobbie morreu em 1927 e foi enterrado no cemitério de animais da Oregon Humane Society.

A cidade homenageia Bobbie comemorando anualmente o Dia de Bobbie em 15 de fevereiro (data em que ele retornou para casa) e fazendo uma Parada Pet em maio.

Além disto, há um mural (criado por Lori Webb), uma réplica da cabana em miniatura que Bobbie ganhou em 1924, uma pequena estátua em concreto, pintada, e um "busto" no Oregon Garden.

Cães Famosos - Bamse




Bamse era um cachorro da raça São Bernardo, nascido em Honningsvåg na Noruega.
Seu dono era um baleeiro e costumava levá-lo para o mar em seu barco, chamado “Thorodd”, desde filhote.

O nome “Bamse” é uma palavra norueguesa que significa “urso de pelúcia”.
No início da Segunda Guerra Mundial, o Thorodd fui recrutado para servir como barco militar, ajudando a patrulhar da costa norueguesa.
Bamse, que navegava neste barco com seu dono desde filhote foi oficialmente alistado como parte da tripulação.

Em abril de 1940 os nazistas invadiram a Noruega e o Thorodd passou a participar da resistência norueguesa e Bamse tornou-se o mascote oficial do seu barco e posteriormente da resistência de seu país.
O Thorodd com Bamse e sua tripulação participaram ativamente da resistência até o final de 1940, quando o Thorodd, junto com outros 12 barcos noruegueses, conseguiram fugir para a Grã-Bretanha.

Os barcos noruegueses que fugiram, permaneceram na Grã-Bretanha até o final da guerra, mas continuaram a ajudar, se juntando às forças britânicas.

O Thorodd e sua tripulação permaneceram na Escócia, principalmente nas cidades de Montrose e Dundee, atuando como um barco para localizar minas submersas próximas à costa.

Bamse rapidamente ficou conhecido e querido nestas cidades, ele aprendeu a se locomover da base militar até o cais sozinho, inclusive pegando o ônibus local desacompanhado.
A tripulação do seu barco comprou uma passagem de ônibus e mantinha presa na sua coleira para de Bamse que ele pudesse ir onde quisesse sozinho.

O papel de Bamse em seu barco era principalmente o de levantar a moral dos soldados, eles contam que ele era um cão corajoso e que permanecia de pé em frente a torre de artilharia durante os combates.

Os soldados até fizeram um capacete de metal para que Bamse pudesse usá-lo.
Houve ocasiões em que ele salvou a vida de soldados que caíram na água gelada, pulando na água atrás deles e arrastando-os até o barco novamente.

Também houve situações em que Bamse defendeu seus colegas de tripulação contra agressores armados, conseguindo empurrar os agressores para fora do barco.

Bamse se tornou um símbolo em seu país, e sua fotografia usando o chapéu da marinha real norueguesa foi tão querida pelos noruegueses que foi utilizada como cartão de natal durante os anos de guerra, pois sua imagem trazia esperança.

Bamse morreu antes do fim da guerra em 1944, devido a problemas de coração.
Ele foi enterrado com todas as honras militares na cidade de Montrose, na Escócia.
Seu enterro foi acompanhado por centenas de marinheiros noruegueses, agentes das forças aliadas, crianças das escolas locais e habitantes das cidades de Montrose e Dundee e das redondezas.

Seu túmulo foi construído na praia e a população local, junto com a fábrica GlaxoSmithKline se encarregam de cuidar dele desde então.
Até hoje, a cada dez anos a marinha real norueguesa realiza uma cerimônia comemorativa no local, em homenagem a Bamse, a cerimônia reúne membros da realeza dos dois países e junta a Escócia e a Noruega para homenagear “Bamse, o cão do mar”.

Após sua morte Bamse foi condecorado com a medalha Norges Hundeorden e com a medalha de ouro PDSA.

Uma estátua sua em bronze, feita pelo artista escocês Alan Herriot, está localizada em uma rua de Montrose onde Bamse costumava passear no caminho que fazia entre a sua base militar e o cais.

Cães Famosos - Endal



Endal é um cão da raça Labrador retriever, nascido em 13 de dezembro de1996 na Inglaterra.

Quando filhote, antes de iniciar seu treinamento como cão de assistência, Endal foi diagnosticado com osteocondrose nas patas anteriores, isso poderia fazer com que fosse rejeitado como cão de assistência e encaminhado para a adoção.

Contudo, com uma série de exercícios controlados e uma alimentação a base de cereais e carne não processada, Endal pode se recuperar e completar seu treinamento como cão de assistência.

Ele foi encaminhado o seu dono, o deficiente Allen Parton, ex-oficial chefe da marinha real britânica em 1997.

Ele é capaz de atender a mais 100 comandos diferentes, que incluem realização de algumas tarefas domésticas que seu dono não pode fazer como ligar e desligar interruptores, chamar o elevador, apanhar objetos que caem no chão, etc…



Endal também é capaz de colocar a roupa suja na máquina de lavar, apertar o botão que liga o aparelho e retirar a roupa quando a lavagem estiver terminada; ele também é capaz de colocar um cartão de banco em um caixa eletrônico, retirá-lo quando a operação estiver completa e guardar o cartão para seu dono.

Em um evento que chamou a atenção, em 2001 a cadeira de rodas de Allen Parton foi atingida por um carro e ele foi derrubado e ficou inconsciente, Endal arrastou seu dono para um local seguro e o deitou na “posição de recuperação” (posição recomendada como um dos primeiros socorros para pessoas inconscientes, para evitar sufocamento e ingestão de vômito), o cobriu com seu cobertor, depois pegou o telefone celular de seu dono e foi para a frente de um hotel próximo para atrair atenção para o ocorrido.

Endal recebeu diversas condecorações pelo bom cumprimento do dever, entre elas a “Blue Peter Badge” e a medalha de ouro PDSA.

Ele foi eleito o cão do milênio pelos leitores da revista inglesa “Dogs today”.
Depois disto ele foi apresentado em um programa da National geografic society e em um documentário sobre sua vida e trabalho como cão de assistência.

Cães Famosos - Barry



O corpo de Barry conservado no Museu de História Natural Em Bern, na Suíça
Barry era um cachorro da raça São Bernardo, nascido na Suíça, próximo a fronteira com a Itália em 1800.
Barry nasceu no monastério e pousada do grande São Bernardo local onde a raça de cães são Bernardo se originou.

O nome “Barry” ao contrário do que possa parecer não tem nada a ver com o nome próprio inglês, trata-se de uma derivação do nome suíço “Bär” que significa “urso”.

Era comum na época que os monges de São Bernardo treinassem os cães para socorrer as pessoas perdidas na neve sobre os Alpes, mas Barry foi o mais famoso destes cães por ter sido aquele que salvou mais pessoas durante sua vida, Barry salvou a vida de mais de 40 pessoas da neve.

Um dos resgates mais famosos de Barry foi o de uma criança que estava coberta de neve em um local alto onde nenhum dos monges conseguia alcançá-la, mas Barry escalou a saliência rochosa e acordou a criança, que estava inconsciente devido ao frio, lambendo seu rosto.

A criança se segurou nos pêlos de Barry e ele a trouxe nas costas até onde os monges pudessem alcançá-la e socorrê-la.
A imagem deste resgate se tornou um cartão postal famoso na época de Barry.

Conta-se que quando Napoleão Bonaparte atravessou os Alpes com seu exército, nenhum de seus homens morreu na montanha devido a presença constante dos são bernardos na região.

Os soldados de Napoleão levaram a história de Barry e dos são bernardos para o resto do mundo e tornando a raça um símbolo do cão de resgate até os dias de hoje.

Barry morreu em 1814, aos 14 anos de idade, seu corpo foi conservado e encontra-se exposto no museu de história natural de Berna na Suíça.

A França também prestou sua homenagem a Barry construindo uma estátua em sua memória na entrada do cemitério de animais de Paris.

Atualmente o canil da pousada do grande São Bernardo é mantido pela fundação Barry que sobrevive de doações, e tradicionalmente o melhor e maior macho a nascer no local a cada geração é batizado de Barry.

Biblioteca



O site da Biblioteca Digital Mundial (BDM) funciona em sete idiomas (árabe, chinês, espanhol, francês, inglês, português e russo) e apresenta conteúdos em mais de 40 línguas.

Esta é uma biblioteca de acesso gratuito, disponível para os utilizadores que queiram aceder a mapas, manuscritos, partituras, gravações, filmes, gravuras e imagens de fotografia e pintura dos cinco continentes.

No site basta clicar sobre um dos continentes pretendidos e depois escolher o “lugar” para aceder a documentos.

Ao clicar em Portugal surgem mapas e gravuras com datas que vão desde 1500 a 1900, num total de 13 arquivos históricos para consulta.

Com esta iniciativa, a UNESCO pretende despertar a curiosidade dos cidadãos ao nível dos conhecimentos sobre o património cultural de todos os países e promover a livre circulação de todas as formas de conhecimento, sejam educacionais, científicos, culturais ou sobre comunicação.

Site a consultar

http://www.wdl.org/en/


 


ESCOLHENDO O FILHOTE


“A aquisição de um cão pode ser a única oportunidade que os humanos têm de escolher um parente.” – Mordeckai Siegal

A escolha do filhote é um momento de muita importância para a vida do dono e da família, assim como de todos que vão conviver com aquele cachorro futuramente.

É importante frisar que a aquisição de um filhote para ser bem feita deve ser consciente e responsável.

Muitas pessoas compram filhotes por impulso, sem saberem de fato o que estão levando para casa, e enfrentam muitos problemas futuros por causa disto.

Muitos acabam desistindo do cachorro, dando para outras pessoas ou até mesmo abandonando o filhote ou o cão já adulto.

Antes de se pensar em comprar ou adotar um cachorro deve-se pensar primeiramente” Que tipo de cão eu quero?”.

É importante que se tenha em mente, antes de se comprar o filhote o que se espera dele.

Algumas pessoas querem um cão de guarda, outras uma companhia para dentro de casa, outros gostam de cães esportistas e outros não têm tempo nem disposição para exercitar seus cães.

Alguns querem um filhote bem treinado e bem comportado e outros ainda querem um cachorro para brincar com seus filhos. Neste caso é válido lembrar que deve-se avaliar a tolerância da raça escolhida às brincadeiras das crianças.

Alguns cães como o Terra nova e o São Bernardo, entre outros, costumam ser muito pacientes com crianças e são algumas das raças mais recomendadas para conviver com crianças pequenas, ao contrário de outras raças, especialmente cães muito pequenos que, por serem mais frágeis, não são muito tolerantes com as crianças já que as brincadeiras das mesmas podem vir a machucá-los.

Outras raças como o setter irlandês, por exemplo, têm muita energia e são ótimos para acompanhar as brincadeiras das crianças mais agitadas, enquanto outras raças, como o yorkshire preferem a tranquilidade e podem desapontar as crianças que esperavam no cachorro um companheiro para brincadeiras mais enérgicas.

Todas as diferentes raças que existem têm diferentes aptidões e diferentes funções, e se informar sobre a raça que você quer comprar ou adotar antes de levá-la para casa é a melhor maneira de saber se ela se adapta ao seu estilo de vida e ao que você espera dela.

Raças como o husky siberiano, apesar de sua aparência de lobo, não servem como cães de guarda pois não possuem instinto territorial forte e não desconfiam de estranhos. Outras raças como o fila brasileiro possuem este instinto e são excelentes cães de guarda.

Cães como o pug embora sejam ótimos cães de apartamento e companhia não são uma boa opção se você quer um cão que lhe acompanhe durante caminhadas e exercícios.

Raças como o collie e o border collie são raças maravilhosas, mas que precisam de atividade e de passeios ou ficarão entediados e podem se tornar destrutivos.

Vale dizer que cães de raças de guarda, para serem bons cães de guarda, não necessitam do tratamento que muitas vezes recebem aqui no Brasil.

O confinamento e a não socialização do cão, bem como maus tratos que hoje ainda constituem, infelizmente, uma prática relativamente comum para tornar o cão violento são os verdadeiros responsáveis por acidentes lamentáveis que muitas vezes ocorrem em grandes cidades do Brasil.

O verdadeiro cão de guarda possui o instinto territorial e desconfia de estranhos atacando os invasores de seu território e defendendo sua família.

Por isso a importância da escolha da raça e da “posse responsável” independente do que se queira do cão.

Uma vez escolhida a raça de acordo com o que o futuro dono espera dela, é hora de escolher qual filhote.

Existem no Brasil casos de “pastores alemães” que nao fazem a guarda direito, “labradores” que são agressivos demais e de “akita” que são mais latidores do que deveriam. Isso acontece porque muitos donos acham que se o cachorro tiver a aparência da raça, entao ele vai se comportar exatamente como o normal daquela raça. O que não corresponde a verdade.

A raça de um cachorro envolve mais que apenas a aparência, envolve temperamento.

Um bom exemplar em uma determinada raça será aquele que tiver a aparência correta e o temperamento correto.

Então, além de escolher a raça o futuro dono deve escolher um filhote daquela raça que tenha o temperamento adequado.

Como fazer isso? É sempre difícil, ao ver o filhotinho com 2 meses de idade e saber se ele vai ser agressivo ou covarde, latidor ou não.

Por isso deve-se sempre olhar os pais da ninhada e ver o temperamento deles, o temperamento de um cão também é algo genético, então se os pais forem bons guardas, maiores a chance dos filhotes também se tornarem bons guardas ao crescer.

Filhotes de Pet shops e feiras de animais devem ser evitados, o ideal seria que não se vendessem cães desta maneira.

Estes filhotes normalmente são separados da mãe e dos irmãos mais cedo do que é correto o que pode causar problemas de comportamento futuros;

Eles ficam confinados em espaços pequenos demais para filhotes em desenvolvimento o que pode causar problemas estruturais dependendo do tempo que permanecerem a venda;

Eles ficam expostos a outros cães que podem transmitir doenças, principalmente em pet shops onde também funcionam consultórios veterinários;

Em alguns casos um filhote demora mais tempo para ser vendido que os irmãozinhos e fica sozinho por dias inteiros até ser comprado por alguém, o que quase sempre causa um trauma e “medo de ser abandonado” e de ficar sozinho no filhote e faz com que ele “dê um verdadeiro escândalo” ao ser deixado sozinho por 5 minutos.

Além disto quase sempre a origem destes filhotes é desconhecida, não se sabe quais os pais da ninhada, de maneira que é impossível saber se ele tinham o temperamento correto e se eram ou não saudáveis.

A saúde dos pais é muito importante para que o futuro dono se proteja contra doenças hereditárias em seu novo cãozinho.

Procurar um filhote de um canil confiável é maneira mais correta e mais segura de se adquirir um filhote saudável e sem traumas.

Mas, infelizmente, algumas pessoas ainda acham que comprar cães em um canil é caro demais e preferem filhotes de pet shops.

Lembre-se que, se o seu filhote acabar desenvolvendo uma doença congênita, não há cura para ela e que o tratamento é bem mais caro que o preço do filhote, isso sem falar no sofrimento do animal e da família.

Mesmo dentro de uma ninhada saudável e de temperamento típico ainda existem algumas diferenças de comportamento.

Alguns filhotes são mais dominantes e irão precisar de uma educação mais firme, outros mais submissos entre outras variantes que influenciam na personalidade do cão.

Em alguns casos o próprio criador por experiência pode indicar quais filhotes são mais indicados às pretenções do futuro dono, se isso não ocorrer, o próprio dono pode aplicar um teste de temperamento, ou pedir para que o criador realize um, para determinar quais filhotes são mais adequados a seu estilo de vida.

O teste mais utilizado para isso é o teste de temperamento de Volhard ou teste Volhard mas existem outros testes de temperamento.

Se o dono estiver decidido que raça deve comprar, onde deve comprar e qual filhote da ninhada é mis adequado para ele, então é hora de preparar achegada do cãozinho em casa.

Alguns acessórios serão necessários e se informar sobre a cuidados com a saúde também.

Qualquer um que queira um cachorro para si deve saber que ter um cachorro em casa não é barato, mas com toda a certeza vale muito pena!

Lembre-se: Comprar ou adotar um filhote é um ato de responsabilidade! Muitos cães são abandonados quando os donos descobrem que eles são mais caros ou dão mais trabalho do que imaginaram a princípio, é preciso estar consciente que um cachorro significa mais um membro na sua família, mais despesas e mais trabalho, mas também mais companhia e mais carinho.
Referências utilizadas:

Revista cães e cia
Enciclopédia do cão Royal Canin

DICAS PARA QUEM PERDEU SEU CACHORRO


Primeiro faça um círculo mentalmente em volta da casa onde o animal se perdeu, e cheque todos os lugares da região.
Quanto antes você aplicar as medidas, mais chances de encontrar.
As primeiras 24hs são fundamentais.
Haja o que houver não desista nunca.
Procurar na rua, o que fazer?
Percorra todo o local a pé ou de carro, chamando o nome do animal.
Converse com todas as pessoas pelo caminho, e entregue folhetos com foto e dados do animal.
Procure informar carteiros, lixeiros, seguranças da rua, porteiros de prédios, motoristas de ônibus, pessoas que sempre andam pelo bairro. Inclusive peça ajuda ao carteiro para espalhar os panfletos (cartazes com foto) nas casas.
Coloque cartaz/ folhetos em todas as caixas de correio da região.
Vá em estabelecimentos do bairro com grande movimento e deixe cartazes, locais como padarias, mercadinho, igrejas, restaurantes, clínicas veterinárias, petshop, todos os locais possíveis.
Atenção especial para divulgação em clínicas veterinárias e pet shop, possivelmente tem grandes chances do seu animal passar por esse lugar, se for encontrado por alguém.

Pegue a lista telefônica, e faça um levantamento de todos os estabelecimentos da região, vá em cada um, e anexe o cartaz (com foto importante) e deixe avisado.
Vá em TODOS os locais.
E ligue sempre.
Espalhe cartazes por todos os postes que você encontrar, por toda rua percorrida.
Atenção, pois em alguns dias, alguns cartazes podem ter sido rasgados, vá aos principais locais novamente.
Se possível coloque roupas com o seu cheiro e brinquedos do lado de fora da casa (se for possível), pois o odor pode percorrer grande distancia.
Notifique a polícia se achar que seu animal foi raptado.
Visite canis e abrigos da sua cidade.
– Sim são muitos e você deve ir em todos, faça um levantamento dos abrigos, leve o cartaz e visite pessoalmente, periodicamente.
Principalmente os Centro de Controle de Zoonoses (ccz – conhecido como “carrocinha”) e Ligue sempre!
Utilize carro de som pelo bairro, e publique o desaparecimento no rádio e jornal.
Faça faixas e cartazes grandes, coloque uma faixa com foto na frente da casa, isso ajuda a mobilizar as pessoas.
Saia a noite também, período mais silencioso e chame pelo nome do animal.
Fale com o máximo de pessoas, espalhe que há recompensa e não desista nunca.

Como fazer o cartaz / folheto
Espalhar o cartaz com a foto e os dados do animal é fundamental.
Porque muitas pessoas não conhecem determinadas características pela raça, e nem consegue visualizar o animal.
Coloque apenas as informações necessárias, coloque em tópicos, nunca texto corrido.
Coloque o mais simples e mais direto possível, para as pessoas que andam e passam olharem e assimilarem na hora, além de não perder muito tempo para ler toda informação.
Coloque no cartaz a palavra PERDIDO ou PROCURA-SE bem grande no topo, para chamar a atenção.
Abaixo coloque uma foto boa do animal (dê preferência por foto colorida) e abaixo dela, coloque os dados por exemplo:
Raça – sexo – idade

Depois pode colocar o nome do animal e o dia que foi perdido (00/00/00)

Rua, bairro em que desapareceu

Contato: telefone e email – seu nome

RECOMPENSA (grande) – não estipule valores.

Você pode imprimir e fazer no tamanho A4 – folha de sulfite inteira e depois tirar xerox da folha, faça muitas, muitas cópias.
Em geral é muito barato.
Xerox colorida, sai pouca coisa mais caro, mas compensa bastante.
Faça um folheto bem simples, com letras simples, para assimilação fácil e rápida.
O que você pode fazer através da internet
A Internet também é uma ferramenta ótima de busca.

Vá aos sites de busca (exemplo Google) e digite: perdido+nome do bairro.
Faça algumas buscas, que sempre aparece alguns anúncios de cães perdidos
Entre em todos os sites que tem animais achados e perdidos.
Faça um levantamento dos blogs de cães para adoção, sempre tem cães perdidos.
Inclusive tem sites específicos de animais desaparecidos:

ex:

http://www.cachorroperdido.com.br/

http://www.renad.com.br/page/mural.asp

http://www.vidadecao.com.br/gato/index2.asp?menu=../servicos/achados_perdidos.htm

http://www.encontra-me.org/

http://www.ongdocao.org.br/category/animais-perdidos/

http://www.proanima.org.br/cade-rex/perdi

O que você pode fazer pelo Orkut:
O que você deve fazer no orkut é falar com o máximo de pessoas, entrar no máximo de comunidades e adicionar o máximo de pessoas possíveis.
O ideal é fazer um novo perfil para isso, um perfil para o animal desaparecido
Com fotos dele, e o cartaz no álbum.
Entre em todas as comunidades da raça do seu animal, entre em todas as comunidades de animais perdidos, comunidades do bairro e da região.
Nas comunidades da sua região, adicione o máximo de pessoas da comunidade, pois depois
Você irá enviar o cartaz pela página de recados (scrap) para todos da sua lista de amigos.
Visite comunidades de adoção e doação de cães, e sempre visite os tópicos dos cães da raça do seu animal, e o tópico de perdidos.
Mande recado com cartaz do seu animal para todos os seus amigos do orkut.
Entre nas comunidades, e faça tópicos iguais, e sempre entre pra visitar (mantenha no topo)
Deixe recados e fotos destrancadas, para permitir o máximo de ajuda.
Você pode inclusive com esse novo profile do orkut que você fez pro seu animal, escolher 3 amigos de confiança e passar (login e senha) para eles entrarem com o perfil seu e ajudar a espalhar pelas comunidades e adicionar as pessoas do bairro, enquanto você faz as buscas na rua.
Peça para as pessoas repassarem o cartaz para os amigos dela.
O cartaz pode ser igual ao cartaz colado na rua, mas em um tamanho um pouco menor.
Lembre-se, nunca desista do seu cachorro, ele nunca desistiria de você.

Dicas para o caso de envenenameto de seu animal de estimação


Dr. Marcel Benedeti, deu esta dica de como agir em caso de suspeita de envenenamento de animais para venenos não letais.
“Quando houver a suspeita, dar água morna salgada ou água oxigenada 10 vol.
(uma colher de sopa), que em contato com o estômago vira água morna salgada e faz o animal vomitar.”
- Lembrando que só vale usar esse método até no máximo 4 horas após envenenamento (tempo que o veneno poderá ainda estar no estômago) após esse período deve-se levar o animal no médico veterinário o mais depressa para fazer lavagem estomacal.

“Se o animal vomitar, dar ‘Atroveran’(1 gota por kg de peso de 6 em 6 horas)”
- No qual tem ação relaxante e anestésico sobre os músculos, muito indicado para cólicas e espasmos dos órgãos internos, isto acalmará o animal.
Não serve como antídoto para nenhum veneno, só alivia as dores.

“O carvão vegetal também ajuda muito em envenenamentos (de humanos também)”
- Com poder absorvente sua ação é física (absorve fisicamente partículas e qualquer substância tóxica, assim fazendo com que o intestino não absorva ou absorva em menor quantidade o veneno ingerido) e não química (não reage com outros produtos); é encontrado em farmácias de manipulação em forma de comprimidos.

Envenenamento por veneno de rato
O veneno de rato é muito saboroso e é tão atraente para o seu cão como para os ratos.
Tem um componente potencialmente fatal para o seu cão, e a única cura possível é o tratamento com vitamina K.

Os fatores de coagulação II, VII, IX e X são produzidos no fígado numa forma inactiva e necessitam de ser ativados antes de ser libertados na corrente sanguínea.
A vitamina K é imprescindível neste processo.
Os rodenticidas anticoagulantes (veneno de rato) actuam através da inibição da activação da vitamina K resultando na diminuição da produção destes fatores de coagulação e no aumento dos tempos de coagulação levando à formação de hemorragias por todo o organismo.

Sintomas:
Os sintomas relacionam-se com hemorragias, fraqueza e evidência de mucosas pálidas.
As hemorragias podem ser observadas na forma pequenas hemorragias pontuais na pele ou mucosas, sangramento pelo nariz, vómitos com sangue e diarréia com sangue.
A febre pode também ocorrer esporadicamente, hemorragia pulmonar é uma das consequências mais comuns resultando em dificuldades respiratórias.
Tratamento:
O tratamento consiste na indução do vómito ou lavagem gástrica se a ingestão tiver ocorrido há pouco tempo, na administração de transfusões de sangue com fatores de coagulação fresco e na administração de vitamina K1.

Chumbinho
O cumbinho é um veneno chamado aldicarbe e é responsável por milhares de envenenamentos e mortes de pessoas e de animais domésticos e silvestres, além da contaminação do solo, de alimentos, rios e lençóis freáticos.
Um único grama do veneno pode matar uma pessoa de até 60 quilos em meia hora.
Se inalado, o produto percorre a corrente sangüínea e também pode levar rapidamente à morte.
Toxicologistas dizem que o veneno não tem cheiro nem gosto, e lesa o sistema nervoso central, causando transtorno neurológico, parada cardíaca e paralisia dos pulmões.
Quem o ingere fica inerte, baba, tem convulsões e pode morrer por asfixia.
Nos animais o efeito é bem semelhante, atingindo principalmente pulmões, fígado e rins.

O sofrimento das vítimas é muito grande.

O mais importante é
Sempre estar atento no comportamento de seu animalzinho, se ele estiver agindo de maneira estranha, não hesite, procure um médico veterinário imediatamente.
O ideal é que seu animal, conviva com você dentro de sua casa, principalmente à noite.
Além do que um cão só poderá desempenhar suas funções de guarda se estiver dentro da casa; pois no lado de fora poderá ser envenenado, agredido ou até morto.
Aos gatos, é a mesma coisa, se colocar o gato para fora de casa antes de dormir, ele vai perambular pelas ruas, fazer bobagens e voltará muitas vezes ferido e sujo ou até não poderá voltar, na pior hipótese.

Não deixe de salvar uma vida.

ORAÇÕES PELOS ANIMAIS











Aqui estão algumas orações e textos de cunho religioso ou espiritual, tudo naturalmente relacionado com nossos amiguinhos.



POR FAVOR :
divulgue estes apelos, que deverão ser feitos o maior número de vezes possível, de preferência em grupo e em voz alta: uma pessoa lê uma frase, o grupo repete, e segue assim, frase a frase, uma pessoa lendo e o grupo repetindo, como mantras.





MISERICÓRDIOSA PRECE POR NOSSOS AMIGOS,OS ANIMAIS

Ó GRANDE E MISERICORDIOSO DEUS DE TODOS !
INVOCO A PLENITUDE DE VOSSA COMPAIXÃO PARA TODOS OS NOSSOS AMIGOS ANIMAIS, ESPECIALMENTE AQUELES QUE ESTÃO EXAURIDOS POR EXCESSO DE TRABALHO, SÃO ABANDONADOS OU CRUELMENTE TRATADOS !
PARA TODA AGONIADA CRIATURA QUE, EM CATIVEIRO, BATE-SE CONTRA AS GRADES !
PARA TODOS EM DORES, SUPLICO VOSSA DOCE MISERICÓRDIA !
QUE EU POSSA SER PARA ELES O AMIGO DA MISERICÓRDIA.
QUE TODA VIDA ANIMAL SEJA ENVOLTA NA VITÓRIA DO AMOR, EM TODOS OS LUGARES E RECANTOS DA TERRA.
EM NOME DA ALTÍSSIMA VIDA PRESENTE EM TODA PARTE, EM NOME DOS MESTRES ASCENSIONADOS, APELO QUE ISSO SEJA FEITO NA TERRA, AGORA !











LIBERTAÇÃO DA VIDA ANIMAL

Ó Deus Todo-Poderoso, presente em meu coração,
Libertai os animais de sua vida terrestre.
Libertai-os de sua forma imperfeita!
[repetir 9 ou 27 vezes]
do Livro de Apelos da Chama Violeta













ORAÇÃO DA PAZ

Senhor, fazei-me um instrumento de vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor,
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão,
Onde houver discórdia, que eu leve a união,
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé,
Onde houver erro, que eu leve a verdade,
Onde houver desespero, que eu leve a esperança,
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria,
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Mestre, fazei que eu procure menos ser consolado do que consolar,
Ser compreendido do que compreender,
Ser amado do que amar.
Pois é dando que se recebe,
É perdoando que se é perdoado,
É morrendo que se vive para a vida eterna!
(Oração atribuída a São Francisco de Assis)











ORAÇÃO DO CÃO

Senhor de todas as criaturas, fazei que o homem, meu dono, seja fiel aos outros homens, como eu próprio lhe sou fiel.
Fazei-o afeiçoado à minha família e aos amigos, como eu próprio lhe sou afeiçoado.
Fazei que ele guarde honestamente os bens que tu lhe confias, como eu, honestamente, guardo os que ele me confia.
Dai-lhe Senhor, um sorriso fácil e expontâneo, como fácil e expontâneo é o mover da minha cauda.
Fazei-o tão pronto à gratidão, como eu, sempre tão pronto, lhe lambo as mãos.
Dai-lhe uma paciência igual à minha, que lhe aguardo sem queixume.
Que ele tenha a minha coragem, e a minha prontidão no sacrifício, desde a comodidade à própria vida.
Conserva-lhe a juventude do meu coração, e a alegria do meu conhecer.
Por fim, ó Senhor de todas as criaturas, fazei-o sempre tão verdadeiramente homem, como eu sempre, tão verdadeiramente, sou cão.
(Autor desconhecido)










BENZIMENTO PARA COBREIRO EM ANIMAIS

Material utilizado:
Óleo de amêndoa benzido
Faca
Forma para se benzer:
Passar um pouco de óleo de amêndoa na região afetada
Logo em seguida pegar a faca e cruzando o local fazer a seguinte oração:

Na força de São Benedito, na luz, na bênção e na cruz
O cobreiro desta animal será cortado
E entregue nas mãos de Jesus
Rezar 7 Pai Nossos
Repetir por 7 vezes este mesmo benzimento em cada atendimento













ORAÇÃO DOS ANIMAIS

Jesus que baixastes à Terra e Vos fizestes homem para que melhor Vos compreendêssemos, que ficastes na Eucaristia para nunca mais nos abandonar !
Jesus cuja doutrina foi amar primeiro a Deus e logo depois ao próximo.
Não seria o cavalo que me leva e me traz do trabalho, meu próximo?
Não seria meu próximo o cachorro que protege os meus bens da ambição alheia e caminha comigo contente?
Se é assim, eu que amo tanto os animais e os considero irmãos meus, venho pedir-Vos Senhor Jesus, que depositeis em cada coração humano uma gota a mais de amor pelos animais indefesos, que tanto amam os homens e que são tão pouco amados por estes.
Dai-lhes um coração amoroso para amar estas criaturas, mente aberta para compreendê-los e mãos para acariciá-los, pois se o Homem é o Rei da Criação, deve fazer seus súditos felizes !











OS ANIMAIS À LUZ DA 3ª REVELAÇÃO

"Os animais são os irmãos menores dos homens.
Eles também, como nós, vêm de longe através de lutas incessantes e redentoras, e são, como nós, candidatos a uma posição brilhante na espiritualidade.
Não é em vão que sofrem nas fainas benditas da dedicação e da renúncia, e a favor do progresso dos homens".
"Novas Mensagens".
"Estes seres que são nossos irmãos menores e necessitados, do planeta, não nos encaram como superiores, generosos e inteligentes, mas como verdugos cruéis.
Confiam na tempestade furiosa que perturba as forças da natureza, mas fogem, desesperados, à aproximação do homem de qualquer condição, excetuando-se os animais domésticos que, por confiarem em nossas palavras e atitudes, aceitam o cutelo no matadouro, quase sempre com lágrimas de aflição, incapazes de discernir, com o raciocínio embrionário, onde começa a nossa perversidade e onde termina a nossa compreensão".
"Missionários da Luz".
Emmanuel /médium Francisco Cândido Xavier











PRECE DO CÃO ABANDONADO

Sabe, Pai, ainda não entendi.
Viemos à praça, pensei ser um passeio.
Estranhei, pois ele não tinha esse hábito, mas fui feliz.
Lá chegando, me deu as costas, entrou no carro e nem disse adeus.
Olhei para os lados, nem sabia o que fazer.
Ainda tentei segui-lo, mas o carro era muito rápido...
Vaguei assustado pelas redondezas...
Às vezes parava no mesmo lugar, sempre com a esperança de que meu dono voltasse para me buscar.
Muitos dias se passaram e as noites pareciam não terminar.
Custei muito a acreditar que ele realmente tinha ali me deixado.
Que teria eu feito de tão mal, para desprezar assim o amor de um animal?
À noite, quando ele chegava, abanava o rabo, feliz, mesmo que ele nunca viesse ao quintal me ver.
Às vezes eu latia, mas tinha pessoas estranhas no portão, não podia deixá-las entrar sem avisar meu dono.
Quem sabe foi minha dona que mandou, devia estar lhe dando trabalho...
Como sinto saudades das crianças!
Elas me adoravam!
Puxavam-me a cauda, às vezes.
Eu ficava uma fera, mas logo éramos amigos novamente.
Devem ter dito que fugi, provavelmente em busca de uma aventura e não soube voltar.
Imagino que tenham chorado, pois realmente me amavam, como eu ainda as amo.
Hoje só bebo água suja.
Estou magro e faminto.
Meus pêlos já caíram quase todos e ainda fui atropelado por não saber andar nas ruas.
Não sei se por sorte ou por azar eu ainda pude andar.
Sabe, Pai, faz muito frio à noite, no canto de chão molhado que arrumei para ficar.
Creio que ainda hoje vou me encontrar Contigo.
Peço-vos, então, não mais por mim, mas pelos meus irmãozinhos, pois sei que aí no céu a maldade dos Homens não vai mais me alcançar:
Mande-lhes pessoas que tenham deles compaixão pois, como eu, sozinhos e abandonados não mais viverão.
Amenize-lhes o frio, igual ao que agora sinto, com o calor dos atos de pessoas abençoadas.
Diminui-lhes a fome, tal qual a que sinto, com o alimento do amor que me foi negado.
Mata-lhes a sede de todos os momentos, com água pura de Teus ensinamentos transmitidos ao Homem.
Alivia-lhes a dor das doenças, afastando a ignorância da Terra que vem da ignorância dos Homens.
Ampara as cachorrinhas prenhas que verão suas crias morrerem de fome, frio e pestes, sem nada poderem fazer.
Tire o sofrimento dos que estão sendo sacrificados em atos apregoados como religiosos, em laboratórios e tudo o mais, tirando das mãos humanas o desprezo ao que por Ti foi também criado.
Abranda a tristeza dos que, como eu, foram também abandonados, pois entre todos os males foi esse o que mais me doeu...
Recebe então, Pai, nesta noite gélida, a minha Alma, pois não será mais meu o sofrimento, mas dos que ficarem, e por eles vos peço.




ORAÇÃO PELOS ANIMAIS


Ditosos seremos se no dia do nosso Juízo Final pudermos afirmar: "Amei tão sinceramente e vivi tão honradamente quanto o meu cão".


Chamamos-lhes 'apenas animais'.
Para esses animais fieis, que outro desejo não têm senão o de agradar aos seus donos, inventou-se esta oração, "Libertação para os nossos irmãos e irmãs animais":


- Que todos os seres sencientes do reino animal que estão sujeitos a insuportáveis dores nos laboratórios do mundo, possam ver-se livres do seu sofrimento.
- Que a compaixão possa tocar os corações dos seus captores.

- Que todos os seres sencientes do reino animal que sofrem intermináveis dias, meses e anos encarcerados em jaulas minúsculas, privados de movimento, sejam inundados de paz e calma.

- Que os milhões de animais que esperam pelo abate nos corredores dos matadouros possam ser aliviados do medo.

- Que nenhum animal continue sofrendo e esteja deprimido.

Que os seus corpos fiquem livres de lesões, mal-estar e doença.

- Que aqueles que precisam de um lar ou que foram abandonados, encontrem refúgio e plenitude de amor, comida e água.

- Que sejam libertos os que sofrem pelo valor das suas peles ou para servir de entretenimento.

- Que os que se crêem superiores aos seus irmãos e irmãs animais desenvolvam a honradez e que os seus corações possam entender que os animais não foram postos na Terra para que os matemos e exploremos.
- Que os milhões de seres sensíveis que moram na terra e nos mares e que são abusados, explorados e assassinados devido à avareza, ao ódio e à ignorância, se vejam livres dos seus sofrimentos.

- Que todos os seres sensíveis humanos e não humanos possam viver juntos em harmonia, paz e justiça, e que alcancemos a iluminação.

- Que eu seja uma voz para os que não a têm e que não me faltem as forças para defender os mais fracos, os meus irmãos animais.




SAUDADES...

"Para um cão, você não precisa de carrões, de grandes casas ou roupas de marca.

Símbolos de status não significavam nada para ele.

Um graveto já está ótimo.

Um cachorro não se importa se você é rico ou pobre, inteligente ou idiota, esperto ou burro.

Um cão não julga os outros por sua cor, credo ou classe, mas por quem são por dentro.
Dê seu coração a ele, e ele lhe dara o dele.
É realmente muito simples, mas, mesmo assim,  nós humanos, tão mais sábios e sofisticados, sempre tivemos problemas para descobrir o que realmente importa ou não.
De quantas pessoas você pode falar isso?
Quantas pessoas fazem você se sentir raro, puro e especial?

Quantas pessoas fazem você se sentir extraordinário?



Tempo de Descansar

Meu humano, veja...
consigo correr sem me cansar!
Consigo ficar em pé sem cambalear!

Como você me disse na minha hora, para ir sem medo, pois você sempre estaria comigo.

Meus irmão estão sempre comigo e me esperam todos os dias para brincar... nesse gramado sempre em primavera!

Com flores sempre a desabrochar!

Minha mãezinha animal, lambe meu focinho todo o dia!
meu paizinho meu descanso vela...
E agora vivo em paz!

Mas me preocupo com o meu humano...
Quando vou ao lago, onde lhe vejo, e você chora, dia após dia, de saudades de mim... onde quer que eu esteja.


Se você sonhar, poderar me ver em todos os cantos!

Todos os dias, eu e meus amigos visitamos nossas familias humanas.
Podemos ver todos aqueles que amamos...

Por isso, sempre que você se lembrar de mim, é porque estou por perto.
Sempre ao seu lado, sempre a lhe acompanhar.

Você se condena, achando que poderia ter me salvado.
Você não me perdeu, amigo verdadeiro.
Só meu tempo no seu mundo havia terminado.

Não existem fins, nem partidas...
Existem tempos diferentes...

Sei que no seu coração você me leva!
E nosso laço ainda existe!

Venha sonhar, venha brincar, venha correr comigo!
Nesta grama verde!
E assim ,sua tristeza se desfaz!

Amo você.. e é para SEMPRE!!


Dicas para se deixar seu animal em um hotel


Os hoteis para cães estão se tornando cada vez mais comuns nas grandes cidades brasileiras.
E os donos de cães estão cada vez mais recorrendo a este novo recurso.

Deixar seu cachorro em um hotel seguro e de confiança é bem mais tranquilizador para os donos ao sair de férias,mas como saber se o hotel onde o seu cachorro vai ficar é um bom hotel?

Pensando em ajudar os donos de cães a escolher um bom lugar para os seus bichinhos e poderem fazer viagens mais tranquilas, elaboramos algumas dicas para ajudar a escolher um bom hotel para o seu cachorro.

Deixar o cão em casa ou no hotel?
Normalmente os cães sentem se mais a vontade em casa, em seu próprio território, então se outras pessoas da família com quem o cão convive diariamente forem permanecer na casa durante o tempo de ausência do dono é melhor deixar o cão permanecer em casa, sem sair de seu território e na companhia de alguém que faz parte de sua rotina.

Mas se a pessoa não tiver condições de cuidar do cachorro, ou se for uma pessoa estranha ao cão que vai vigiar a casa, ou mesmo pessoas que visitam a casa diariamente só para colocar a comido do cão e depois o deixam sozinho novamente, nestes casos o hotel para cachorros é a opção mais segura.

Cães deixados sozinhos, mesmo que por pouco tempo ficam sujeitos a vários imprevistos:
O seu cachorro pode se machucar e passar bastante tempo sem receber tratamento, o que pode transformar machucas simples em sérios.
Pode virar a vasilha d’água e ficar bastante tempo com sede sem ninguém para repor a vasilha;
Alguns cães ficam muito triste quando deixados sozinhos e podem ficar depressivos e se recusar a comer entre outras coisas.
É claro que em caso de necessidade não há problema em se deixar o cachorro sozinho por algumas horas, mas, para qualquer período superior a um dia o hotel já passa a ser recomendado.

O que observar ao escolher o hotel para cachorros
É preciso escolher em que hotel deixar o seu cachorro com pelo menos alguns dias de antecedência, é muito importante ter tempo de visitar pessoalmente o local e ter tempo de visitar outros hoteis caso o primeiro não seja adequado, escolher onde deixar seu cachorro “por não ter tempo de procurar outro lugar” nunca é uma boa idéia.

Ao visitar o hotelzinho observe sempre:
As instalações do lugar, se o ambiente dos cães é limpo e seguro
Qual a ração que é servida no hotel, assim você pode começar amisturar um pouco dessa ração na comidado seu cachorro com alguns dias de antecedência para que ele vá se acostumando com a comida.
Observe se os cães que estão hospedados lá no momento estão bem acomodados, se gostam dos tratadores
(é importante observar se algum cachorro demonstra medo de algum funcionário! se demonstrar prefira outro lugar)
Pergunte se eles têm assistência veterinária.
Precações a se tomar ao deixar seu cachorro no hotelzinho

Caso o seu cachorro não se dê muito bem com outros cães, não esqueça de avisar no hotelzinho
Caso o seu cachorro tenha algum problema de saúde ou alergias, não esqueça de avisar no hotelzinho
É possível levar seu cachorro para uma visita rápida ao hotelzinho antes da viagem, lembre de fazer este passeio algo agradável, para isso você pode dar algum petisco para ele durante a visita, assim ele vai relacionaar o hotel com algo bom.

Quando deixar seu cachorro no hotel, você também pode deixar uma peça de roupa usada (ou fronha) suapara que ele possa sentir o seu cheiro enquanto você estiver viajando, você pode avisar ao hotelzinho para colocar na cama do seu cachorro assim ele vai se sentir “mais em casa“
Antes de deixar o seu cachorro no hotelzinho confira se ele está com a caderneta de vacinação em dia.

Agora é só fazer uma boa viagem!

Cães Selvagens


As muitas espécies de cães selvagens ainda são pouco conhecidas e temidas pela maioria das pessoas.
Muitos acreditam que eles sejam os ancestrais dos cães domésticos, mas isso não é inteiramente verdade.
Os cães domésticos e selvagens de hoje são descendentes de antigas espécies de cães selvagens.
O gênero Tomarctus, atualmente extinto é provavelmente o ancestral de todos os canídeos de hoje.
É esta espécie ancestral em comum que determina as semelhanças existentes entre nossos cães domésticos e as mais de 35 espécies atuais de cães selvagens.

Todos eles evoluiram até os dias de hoje e seria incorreto considerar os cães selvagens mais primitivos que os domésticos.
Tanto cães domésticos quanto cães selvagens são espécies bem adaptadas ao seu meio e resultado de um longo processo evolutivo
(Devemos Lembrar que aqui consideramos cães selvagens todos os outros membros da família dos canídeos e não apenas os representantes do gênero canis.)

A família dos canídeos é composta atualmente por 14 gêneros, são eles:

Gênero Atelocynus: short-eared dog
Gênero Canis: Cães, chacais, coiotes, dingos e lobos
Gênero Cerdocyon:crab-eating fox
Gênero Chrysocyon: Lobo guará
Gênero Cuon: Dhole
Gênero Dusicyon: Lobo das malvinas ou Raposa das Malvinas
Gênero Lycalopex: Raposas Sul-Americanas
Gênero Lycaon: Cão caçador africano
Gênero Nyctereutes: Cachorro guaxinim
Gênero Otocyon: Raposas de orelhas de morcego
Gênero Pseudalopex: Raposas Sul-Americanas
Gênero Speothos: Cachorro vinagre
Gênero Urocyon: Raposas cinzentas
Gênero Vulpes: Raposas

As diversas espécies e sub espécies vivem em todas as regiões do mundo com exceção da Antártida e de algumas ilhas oceânicas.
Grande parte delas vivem em matilhas ou alcatéias com muitos indivíduos, outros em grupos pequenos e algumas até mesmo aos pares como o lobo-guará.
Em geral os canídeos são animais sociais e é raro ver um animal solitário na natureza, contudo, exemplos de lobos sem alcatéia e de chacais listrados solitários já foram registrados.

O lobo é justamente o mais conhecido e mais temido destes cães, presente em grande parte do chamado ‘velho mundo’ sua história junto aos humanos cobriu de misticismo e superstição a sua imagem e levou a morte de muitos exemplares em épocas não muito distantes.
O lobo é o parente mais próximo dos cães domésticos, com exceção , talvez, do Dingo australiano que, segundo alguns, é uma espécie de cão doméstico que voltou a vida selvagem.

Enquanto no norte temos o lobo e todas as suas subespécies e na Austrália o dingo, na América do Sul o maior canídeo que existe é o lobo-guará.
Além deste muitas outras espécies menores como as raposas sul-americanas até os cachorros vinagre ainda habitam as matas e cerrados da América do Sul.
No sul da Ásia existe o dohle ou cão vermelho da China e na África os mabecos ou cães caçadores africanos são os mais representativos, dividindo seu espaço com os chacais (diversas espécies deles) e os lobos etíopes e as raposas orelhudas .

Além de todos estes existem diversas espécies de raposas e outros “cães do mato” que vivem nas matas, campos e arredores de cidades de todo o mundo.
Algumas espécies estão aprendendo até mesmo a viver dentro das cidades.
O coiote e a raposa vermelha devido a diminuição de seus habitats naturais ou mesmo a sua grande adatabilidade e natureza oportunista estão se adaptando a vida urbana e até mesmo, “prosperando”.

Algumas cidades da costa oeste dos EUA têm populações de coiotes urbanos de milhares de exemplares enquanto que as raposas aprenderam a cavar tocas em depósitos de lixo e na Inglaterra e estão aumentando suas populações.

A diversidade de formas e tamanhos entre os cães selvagens até que é expressiva, existem espécies pequenas, grandes, peludas, orelhudas, unicolores e de várias cores dependendo do ambiente onde vivem, mas nada se compara à diversidade encontrada dentro dos cães domésticos.

A maioria dos grandes cães selvagens está ameaçada de extinção e alguns esforços têm sido feito para preservá-los, mas muitas espécies ainda estão correndo perigo.
Alguns projetos ambientais recentes tem tentado salvar os lobos em algumas regiões do hemisfério norte, ou mesmo reintroduzí-los em regiões de onde eles foram expulsos como o parque nacional de yellowstone nos EUA, contudo, as poulações humanas têm sido o maior entrave para estes projetos já que em muitos lugares os lobos e outros cães selvagens não são mais bem vindos.

Muitas pessoas não gostam dos canídeos selvagens por considerá-los perigosos, mas são raros os casos de ataques com vítimas fatais a seres humanos.
Alguns não gostam porque acreditam que eles matam os animais de fazenda como o gado e as ovelhas, o que em algumas regiões de fato acontece, mas não em escala tão grande quanto a que afirmam os fazendeiros.
Algumas espécies já foram extintas no século XX, como o lobo das Malvinas e outras podem seguir o mesmo caminho em pouco tempo.

A maioria dos cães selvagens, contudo, é benéfica para as pessoas pois caçam ratos e outros pequenos roedores que comem grãos e podem se tornar pragas para a agricultura.
As raposas, por exemplo, não são perigosas para as pessoas (só se estiverem contaminadas com raiva) e a maioria das outras espécies de canídeos, mesmo as de grande porte, têm medo do ser humano, até mesmo os lobos preferem evitar contato com as pessoas.

A verdade é que cães selvagens e domésticos são muito mais parecidos do que se costuma pensar. Algumas raças reconhecidas pela FCI atualmente vivem como cães selvagens em algumas partes do mundo.
O basenji é um exemplo, alguns grupos selvagens foram registrados na África e o cão cantor da Nova Guiné (este último não é reconhecido oficialmente) também já foi visto formando grupos de cães selvagens.
Outros grupos, inclusive de cães sem raça se abandonados em regiões selvagens podem começar a se comportar da mesma maneira que uma alcatéia, inclusive com o mesmo sistema de hierarquia, eles têm um casal líder e caçam presas adequadas ao seu tamanho pra sobreviver.

O comportamento dos cães domésticos é derivado do comportamento dos cães selvagens e, se os canídeos nao fossem animais tão sociáveis, dificilmente teríamos cães de estimação hoje, pois a domesticação dos cães dificilmente teria sido bem sucedida se os canídeos não fossem pré adatados a aceitar sua posição hierárquica dentro das famílias humanas.

As únicas maneiras de um cão selvagem realmente apresentar perigo para as pessoas seria no caso de espécies de grande porte caçando (principalmente em bandos) como lobos ou dohles ou, como transmissores de doenças, especialmente do vírus da raiva.
O mito medieval do lobisomem teria surgido quando animais infectados mordiam pessoas de vilarejos e estas, ao contrair a doença começavam a ter seu comportamento alterado.
Os aldeões acreditavam que a pessoa estava “se transformando” no animal que a mordeu e daí a lenda surgiu.

Outro aspecto sobre os cães selvagens é que nem tudo que possui o “nome” lobo é de fato um lobo. Costuma-se confundir hienas e “lobos” da tasmânia com cães selvagens por causa de sua aparência e porte que lembram os de um cão.
Estes animais, contudo, não são parentes dos cães, sendo as hienas mais próximas dos gatos e mangustos e os “lobos” da tasmânia ou “tilacinos”, atualmente extintos, parentes do canguru e do gambá.
Existe ainda outro animal chamado procelo que alguns confundem com cães, na verdade o procelo se parece um pouco com uma hiena e por isso é confundido com uma que é confundida com os cães, quando não é nem uma coisa, nem outra, pertencendo a um grupo separado.
O fato de procelos e hienas viverem no continente africano também reforça a semelhança entre os dois para os leigos.

Cães selvagens, assim como todos as espécies de animais que compartilham uma história junto com o Homem são parte da nossa cultura e tradições, adorados em religiões antigas e símbolos culturais para diversos povos.

Referências utilizadas:
Enciclopédia dos cães Royal Canin
O reino animal v.3
Site: animaldiversity

Raças de Animais


O Vira Latas

Fala-se muito nos cães de raça pura, esquecendo-se dos cães sem raça como se estes não fossem tão bons ou tão bonitos, o que absolutamente não é verdade.
Durante o processo de evolução do cão a partir do ancestrais do cão doméstico, os primeiros exemplares “cães” que surgiram, seriam animais parecidos com os nossos vira-latas atuais.
A partir deles é que foram selecionadas as primeiras variedades que depois viraram as raças caninas.
Assim podemos dizer que todo cão de raça é um vira-lata especialista e que todo vira-lata é cão generalista.

Para entender o que é um “viralta” ou SRD (cão Sem Raça Definida), é preciso primeiramente entender o que é uma raça canina.
Atualmente as raças são definidas por padrões que dizem como elas devem ser fisica e psicologicamente.
Mas antes disso as ‘raças’ eram apenas tipos característicos de determinadas regiões e que eram empregados para determinadas funções.
Cães nativos de regiões desérticas utiliados para a caça sobre a areia acabaram se adaptando a ter pernas longas e visão apurada para localizar a presa em espaços abertos, para só depois serem considerados uma raça.

A medida que os homens foram vendo as aptidões de cada cachorro, pastoreio, caça, combate etc…, foram cruzando seus cães de maneira a não perder essas características.
Ou seja, um fazendeiro com um cão pastor muito bom e um farejador também muito bom, tentaria cruzar seus cães com outros bons pastores e outros bons farejadores, talvez pertencentes até mesmo a outro fazendeiro caso ele nao tivesse outros bons exemlares, mas não iria querer que eles cruzassem entre si para não correr o risco de ter um cão que não fosse nem bom pastor, nem bom farejador.

Dessa maneira as raças caninas surgiram primeiro selecionadas pelas suas funções e só depois ganharam uma aparência padronizada.
Toda raça, originalmente era composta simplesmente por cães nativos de uma região.
Com exceção talvez das raças mais modernas que foram criadas a partir de raças pré existentes.

Atualmente os vira-latas atuais são como estes cães nativos só que se reproduzem sem controle humano.
Em geral, são bons caçadores, bons guardas e bons farejadores mas dificilmente serão excepcionais em alguma dessas funções ao contrário de um cão de raça tipicamente farejadora, que será um rastreador excepcional mas dificilmente será um bom guarda.
Os tipos de viralatas são diferentes dependendo das partes do mundo onde são encontrados, uma vez que respondem ao ambiente onde vivem.
E costumam manter uma certa homogeneidade dentro de uma mesma região com algumas variações, sobretudo, devido à mistura com cães de raça.

Mesmo não sendo possível prever exatamente o quanto um filhote sem raça vai crescer quando é levado pra casa, dependendo da região é possivel, sim, ter uma base.
Em geral cães de regiões urbanas e de clima tropical costumam ter pêlo curto e porte mediano, temperamento sociável, não costumam ser desconfiados com estranhos e gostam de agradar seus donos.
Cães sem raça de regiões de clima temperado e pouco povoadas geralmente têm porte grande, pêlos variando do curto ao semi-longo, são mais desconfiados e têm temperamento mais independente.
Deste ponto de vista é incorreto considerar os viralatas ao redor do mundo todo como um único tipo de cão.

Essa descrição no entanto não é completamente confiável devido ao fato de que não existe nenhum controle sobre a reprodução destes cães.
São muitos os casos de cães de raça pura, cruzarem com cães sem raça passando características típicas da raça para os filhotes.
Em regiões como o nordeste brasileiro é possível encontrar cães sem raça com olhos azuis e pelagem semi longa morando nas ruas, o que não é o normal, mas que mostra que ele tem um possível ancestral da raça husky siberiano.
Assim como também é possível encontrar cães com orelhas pendentes ou eretas, quando o tipo original seria o de orelhas eretas.

Caso alguém queria passar a controlar a reprodução dos cães viralatas brasileiros, para que o tipo original não se perca devido a misturas com cães de raça, estaria criando uma nova raça.
Aqui nós vamos diferenciar o cão de raça mestiça do SRD (sem raça definida) ou vira-lata, embora alguns os tratem da mesma maneira eles apresesetam algumas diferenças fundamentais.
O cão mestiço é aquele que é resultante de um cruzamento entre dois cães de raças pura mas diferentes, enquanto que o cão vira-lata típico é filhote de outros cães vira-latas.
O cruzamento que origina cães mestiços ocorre, normalmente devido a algum acidente, enquanto que os acasalamentos dos cães viraltas ocorrem de acordo com a hierarquia social dos cães que habitam um determinado local, um bairro por exemplo.

O verdadeiro cão vira-lata possui um genoma bastante heterogêneo e portanto possui uma menor disposição para a maioria das doenças genéticas que afetam muitos cães de raça pura.
Muitos pensam, por isso, que os cães vira latas são mais resistentes a doenças em geral.
Isto é apenas parcialmente verdade.
Cães sem raça precisam ser vacinados, vermifugados e protegidos de doenças como qualquer outro cachorro.
Precisam de uma alimentação adequada e de exercícios.
Algumas pessoas acham que cães de raça têm “frescura” e que os cuidados são desnecessários.
Isso é um absurdo.

Cães de rua são realmente mais resistentes que cães criados em casas, mas isso não depende do fato de terem ou não raça.
Cães nascidos na rua não recebem cuidados, nem vacinas e nem têm quem cuide de seus ferimentos.
Mesmo que sejam de raça pura qualquer cachorro submetido a estas condições só sobrevive se for realmente forte.
Seguindo a lei da seleção natural de Darwin, em algumas gerações os cães de rua serão realemte mais resistentes que os cães criados em casa porque se não o fossem morreriam.
Criados em casa, precisam dos mesmos cuidados que qualquer animal doméstico.

Os cães de rua são um problema em diversas cidades do mundo.
Nas ruas os cães estão sujeitos a doenças, maltratos, atropelamentos, frio, fome e parasitas, além disso no mundo todo cães de rua produzem toneladas de fezes dentro das cidades, mordem pessoas e podem disseminar doenças como leishmaniose ou raiva para pessoas e para outros animais.
A principal preocupação das autoridades é com o controle da raiva.
Cães sem dono não são vacinados e podem iniciar focos da doença dentro de áreas urbanas.
Em algumas regiões do leste europeu existem gruposde cães sem dono vivendo como cães selvagens dentro de cidades, eles moram em construções abondonadas e existem casos de ataques fatais a pessoas.

A melhor medida para controlar o número de animais vivendo nas ruas é a castração dos mesmos.
A adoção de cães abandonados é outra maneira de ajudar um cão vira-lata ainda é uma excelente opção para quem quer um cãozinho bastante versátil.

Referências utilizadas:
Revista addestramento
animal planet
Revista cães e cia

Diabetes em animais de estimação


O diagnóstico do diabetes em cães e gatos vem se tornando cada vez mais comum e já não causa tanta estranheza.
Com sintomas semelhantes aos dos seres humanos, os animais com diabetes costumam apresentar a doença já idosos, entre 8 e 12 anos.
No entanto, acredita-se que a expectativa de vida desses animais – desde que ele não seja diagnosticado em estágio muito avançado do diabetes - seja a mesma de um animal normal.

Não há estatísticas brasileiras para cães e gatos com diabetes.
Normalmente, a referência está nos estudos americanos.
“A incidência do diabetes em cães e gatos é menor do que a dos seres humanos.
Segundo um estudo americano, é de 0,002%, mas tem aumentado nas últimas décadas.
Isso é explicado pela maior expectativa de vida dos animais e também pelo aumento da incidência de obesidade”, explica o médico veterinário Ricardo Duarte, Prof. de Clínica Médica de Pequenos Animais do Creupi-SP e Doutorando em Clínica Veterinária pela USP.
Entre as causas do diabetes em animais de estimação estão relacionadas: o fator hereditário, um organismo debilitado, pancreatite e fatores de resistência à insulina, entre eles a obesidade.

Diagnósticos em Cães e Gatos
As manifestações do diabetes são semelhantes em todas as espécies.
A diferença no diagnóstico de cães e gatos está na forma como cada animal expressa os sintomas.
Os sintomas mais comuns são:
o aumento do volume da urina, ingestão de água e emagrecimento.
No entanto, alguns animais podem ter o apetite aumentado, o que nem sempre é visto com maus olhos pelos proprietários.
“Curiosamente, boa parte dos cães diabéticos são diagnosticados quando procuram o veterinário por causa do surgimento de catarata, que não é um sintoma inicial do diabetes.
Gatos diabéticos geralmente não desenvolvem a catarata, mas a neuropatia diabética, que pode causar dor e dificuldade para andar”, explica o veterinário.

Previna o Diabetes em Seu Animal
Leve-o pelo menos uma vez ao veterinário;
Alimente-o com ração balanceada e de boa procedência;
Se der comida caseira, divida em partes iguais de carne, legumes e arroz (de preferência integral, por ter maior quantidade de fibras);
Não oferecer alimentos gordurosos ou ricos em carboidratos simples;
Não dê doces aos animais;
Dedique um período do dia para passear e brincar com o animal (isso é atividade física).

Tipo do Diabetes e Teste de Glicemia
“A etiologia do diabetes não está bem estabelecida em pequenos animais.
Por ocasião do diagnóstico, a maioria dos cães diabéticos têm pouca produção de insulina.
Acredita-se que entre 90 e 95% dos gatos diabéticos têm uma doença semelhante ao diabetes tipo 2 dos seres humanos”, esclarece o veterinário Ricardo.

Para a medição da glicemia em animais, normalmente usa-se monitores portáteis para seres humanos.
“Diferente dos seres humanos, na clínica utilizamos sangue venoso ao invés do sangue capilar.
Por isso é importante saber se o aparelho que será usado é válido para uso em animais.
Recentemente concluímos uma pesquisa para avaliar duas marcas comuns de glicosímetros para o uso em cães”, afirma Dr. Duarte.

Perfil de Cães com Diabetes
Entre os cães, as raças com mais predisposição ao diabetes são poodle e schnauzers. Vale ressaltar que o diabetes é mais comum em cadelas do que em machos e que, segundo o Dr. Duarte, em um dos últimos levantamentos a respeito a relação entre machos e fêmeas era de 5 para 1.
Os cães são tratados à base de insulina e, uma vez diagnosticados, dependem dela para o resto de suas vidas, ou seja, são insulino dependentes.
A insulina do cão é idêntica à dos suínos e difere apenas em um aminoácido da insulina humana.

Anna Maria Narcise, administradora de empresas e dona da poodle toy Minnie Scarlet, descobriu o diabetes em sua cadela aos 10 anos de idade, depois de uma cirurgia de catarata mal sucedida.
“Ela passou a tomar corticóides depois da cirurgia e após quarenta dias de medicação, sem comer ou beber, em pele e osso, ela foi diagnosticada com diabetes medicamentosa “, afirma Narcise.
Hoje, Minnie toma aplicações de insulina duas vezes ao dia, usa 60 injeções por mês, faz exercícios e tem alimentação balanceada, inclusive com ração especial.
“Ela come cenoura no vapor, pouco sal, nenhum açúcar e frutas em pouca quantidade.
O diabetes não tirou o apetite de Minnie, que faz uma festa quando eu chego em casa porque sabe que vai comer”, completa

Texto retirado do site da Sociedade Brasileira de Diabetes.
Página 1.