quinta-feira, 17 de maio de 2012

PROGRAMA CIDADES SUSTENTÁVEIS







DIG VAI INVESTIGAR CASO DE MAUS TRATOS!!!


Leia AQUI matéria de 25-04 da Gazeta de Piracicaba



CENTRO CIRÚRGICO - URGENTE




A Ong Vira Lata Vira Vida está construindo um centro cirúrgico para melhor atender os quase 400 animais abrigados.

Precisamos, entretanto, de 1 aparelho de ar condicionado pequeno de, no máximo, 7500 BTU´s.

Agradecemos caso alguém possa fazer essa doação!


        Celular: (19) 9831-1929

E-mail:
contato@viralataviravida.org.br

Cãozinho Gaspar chega à Ong Vira lata Vira vida para tratamento

Recolhido pela equipe do canil municipal após um atropelamento em Santa Terezinha, o cãozinho Gaspar apresentava um forte sangramento no ouvido.
Ele recebeu todos os cuidados necessários dos veterinários do canil e conseguiu se recuperar.

Mas, uma sequela impede hoje, que Gaspar tenha uma vida normal.
Exames mostraram que Gaspar tem duas pequenas fraturas que o impede de movimentar o pescoço que pende para o lado.
Essa deficiência dificulta a movimentação do animal, sua alimentação e qualidade de vida.
Depois de conhecê-lo, a equipe da Ong Vira Lata Vira Vida concordou em recebê-lo no abrigo para tratamento com duas terapias complementares: acupuntura e fisioterapia.
A transferência aconteceu no último dia 8 e a coordenadora do Centro de Controle de Zoonoses, a médica veterinária Eliane Carvalho, passou todos os laudos e exames de Gaspar para a responsável técnica do ambulatório da Vira Lata, Dra. Luciana Zanfelício.
Os tratamentos específicos ficarão a cargo das médicas veterinárias Fernanda do Passo Ramalho, especialista na fisioterapia animal e Sofia C. Fonseca, que trabalha com acupuntura.
Muitos animais da ONG têm o histórico de acidentes, fraturas, amputações, alterações neurológicas ou sequelas de doenças já tratadas, mas que prejudicam a locomoção do animal.
Com a Fisioterapia esses animais são recuperados física e psicologicamente, tendo em vista, inclusive, a sua reintegração social.
“Através da Fisioterapia Veterinária, é possível manter ou desenvolver a autonomia funcional do animal, gerando saúde e proporcionando qualidade de vida ao paciente”, relata Fernanda.
Todos os envolvidos com Gaspar desde o resgate torcem para que as terapias complementares possam devolver uma postura mais confortável para ele e que no futuro ele possa encontrar um lar definitivo.




Alunos do curso de Negócios Internacionais doam ração para Ong VIRALATA VIRAVIDA

Alunos da Faculdade da Unimep de Piracicaba/sp  participaram no último dia 8, de um painel sobre o papel do Brasil no Brics, grupo político de cooperação composto pelas cinco potências, como Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.

O evento, que foi realizado na Sala Vermelha, do campus Taquaral, foi aberto aos alunos dos cursos de negócios internacionais, comércio exterior, economia e relações internacionais, da FGN (Faculdade de Gestão e Negócio), e outros interessados.
Como entrada, os participantes doaram um quilo de ração para cães abrigados na Ong Vira Lata Vira Vida.
O professor Rogério Teixeira da Cruz fez a entrega da ração para a presidente da Ong Vira Lata, Miriam Miranda, e na oportunidade ressaltou a importância do trabalho da instituição na conscientização da população sobre os aspectos da Defesa Animal.
A Ong Vira Lata agradece a todos os alunos que doaram a ração e ao professor Rogério que, gentilmente, fez a entrega.
Ações de cooperação entre a população e entidades, fortalecem a luta por uma vida digna aos animais.

Enriquecimento ambiental: dicas para enriquecer o ambiente do cão

gDSC010481 Enriquecimento ambiental: dicas para enriquecer o ambiente do cão



Quando queremos melhorar a qualidade de vida de nossos cães, o enriquecimento ambiental é uma opção muito importante a ser considerada.

Seguem algumas dicas preciosas para elaborá-los.

- Conheça algumas aptidões e habilidades de seu cão.

Saber o que ele gosta e tem o habito de fazer nos permite projetar atividades personalizadas pro animal.
Aproveite um brinquedo, a ração, petiscos, ou qualquer outro chamativo para motivar o seu cão a fazer essa atividade.

Por mais divertido que pareça pro proprietário, pode ser que o cão não ache.

Saber motivá-lo é essencial para que essa iniciativa tenha sucesso.

- Sempre parta de atividades simples que seu cão consiga fazer e vá dificultando gradualmente. Recompense-o quando acertar, dessa forma aumentamos a probabilidade dele repetir e intensificar esse comportamento.
A recompensa pode ser petisco, um carinho, atenção, brinquedo, brincadeira, a própria ração, enfim, qualquer coisa que ele queira naquele momento.

- É preciso paciência.
Cada indivíduo tem uma velocidade de aprendizado e gosto por atividades e recompensas diferentes.
Caso haja mais de um animal não crie a expectativa de que todos consigam interagir com os enriquecimentos da mesma forma ou que aprendam a fazê-lo no mesmo ritmo.

- Seja criativo.
Os objetos utilizados no enriquecimento podem ser pendurados, colados, amarrados, presos, escondidos ou simplesmente disponibilizados diretamente pro cão.
Podem ser juntados uns nos outros ou em brinquedos, conforme a criatividade for fluindo.

- Reaproveite.
É possível usar caixas de papelão (de leite e embalagens de alimentos em geral), garrafinhas plásticas e outras coisas que iriam pro lixo reciclável.
Basta limpá-los antes do reuso.

- Algumas caixas de papelão mais grosso podem ter grampos metálicos, é necessário tirá-los.
Sempre inspecione os materiais utilizados para garantir que seu animal não corra nenhum risco.
Por isso evite utilizar materiais metálicos, de vidro, cortante ou perfurante que possam ferir o cão.

- Nunca reaproveite embalagens que continham produtos de limpeza ou outras substâncias químicas.

- Supervisione qualquer interação com objetos novos.

Cada cão tem um padrão de interação com objetos enquanto uns gostam só de ficar carregando com a boca ou de dar patadas, outros podem destruir, morder, roer, engolir pequenos pedaços ou mesmo objetos inteiros.

Tome cuidado para que o animal não ingira qualquer parte inadequada.

Se seu cão engole qualquer tipo de objeto, prefira materiais comestíveis como couro.

- Há no mercado petiscos de várias formas e cheiros, eles podem te ajudar a incrementar o enriquecimento.

Palitos de couro podem ser introduzidos dentro de garrafas PET furadas, dificultando a saída de ração, por exemplo.

- Esconder brinquedos ou petisco pro cão procurar é uma forma bem legal de fazê-los desenvolver o comportamento de busca, habilidade inata em muitos cães.
A princípio coloque algum petisco (ou algum outro atrativo com cheiro) para indicar pro cão a localização.
Você ainda pode escondê-los dentro de caixas e outros recipientes também.

- Congele frutas em blocos de gelo.
Nos dias mais quentes eles podem ficar muito tempo se divertindo com esse tipo de enriquecimento.
Esse tipo de enriquecimento não é recomendável em ambientes internos, já que pode fazer uma baita aguaceira.
- Mais dicas de como confeccionar alguns enriquecimentos em casa?

Confira três dicas bem fáceis de se fazer, no blog da Estopinha (caixa de leite, saco de pancadas e roleta):

Brinquedos para fazer em casa.

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Texto: Glenn Makuta (Adestrador da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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Como preparar o gato para a mudança de casa?

gato mudanca casa 1024x680 Como preparar o gato para a mudança de casa?



Os gatos são animais extremamente territoriais.

Para se sentirem seguros, os bichanos precisam explorar e conhecer bem todo o território.

Essa característica os torna muito mais sensíveis a uma mudança de residências.

Alguns felinos podem ficar entocados, parar de se alimentar, ou até fugir.

Preparando o gato

A caixa de transporte é útil, segura e deixa o gato mais tranquilo durante o transporte.

Caso seu gato já não esteja acostumado a usa-lá é hora de acostumá-lo!

Os felinos, já por natureza, gostam de entrar dentro de tudo que se pareça com uma toca e você pode incentivar que ele comece a entrar sozinho e com mais frequência, colocando alimentos ou o catnip dentro dela.

Inicialmente, mantenha sempre a porta aberta, depois feche por pequenos períodos.

Nunca associe a caixa de transporte com broncas ou castigos.

Durante o período da mudança mantenha todos os objetos do bichano, não compre nada novo.

A mesma cama, comedouro, bebedouro e brinquedos devem ir para a casa nova.

Uma semana antes da mudança, como precaução, diminua um pouco a quantidade de alimento oferecida ao felino, sem pular nenhuma refeição.

Você também pode deixar a comida mais gostosa com alimentos úmidos próprios para gatos.

Assim após a mudança ele estará mais estimulado a continuar comendo.

Não troque a ração neste período.

Na casa nova

Ao chegar na nova residência, arrume um quarto tranquilo, que já esteja com os móveis no lugar e prepare o ambiente.

Nele devem estar a cama e os demais utensílios e brinquedos, inclusive a caixa higiênica com o granulado com que o seu gato está acostumado.

Coloque a cama, água e comida de um lado do quarto e a caixa sanitária do lado oposto, distante da cama.
O bichano deve ser colocado nesse ambiente por alguns dias junto com a caixa de transporte.

Não o force a sair dela e não tire a caixa do quarto, mesmo depois que o gato tenha saído, pois alguns gatos se sentem mais protegidos dentro dela.

Quando ele estiver adaptado, aos poucos, pode ter o acesso liberado para o restante da casa.

Os sinais de que o felino não está estressado e que essa liberação pode começar a ser feita são comer e brincar. Porém, nos primeiros dias fique atento e observe também se ele bebe água, urina e evacua normalmente.

Cuidado com as fugas

Durante o período inicial após a mudança, o gato pode querer fugir, na tentativa de voltar para o antigo território.

Por isso, não deixe que ele tenha acesso à rua, tome cuidado com portas e janelas, até que ele se acostume com a nova residência.

Coloque nele uma coleira com identificação e telefone.

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Texto: Claudia Terzian (Adestradora Equipe Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

Gatos também têm compulsão?

gato compulsivo 1024x680 Gatos também têm compulsão?



Nas últimas semanas falamos bastante aqui no blog sobre vários tipos de compulsões caninas.

Mas e os gatos?

Eles também podem desenvolver compulsão?
A resposta é sim!

E não só cães e gatos, mas também outras espécies animais sadios, mantidas em cativeiro, podem desenvolver comportamentos anormais que chamamos de distúrbios compulsivos.

São comportamentos causados por uma situação de conflito, frustração, estresse ou excitação, mas exibidos fora do contexto original, são repetitivos ou exagerados.

As compulsões mais frequentes nos nossos bichanos podem ser divididas em grupos de acordo com o tipo de comportamento:

• Locomotoras: andar em círculos, ficar paralisado, perseguir objetos imaginários, hiperestesia felina;
• Alucinatórias: olhar fixamente para sombras ou paredes, evitar objetos imaginários, sobressalto;
• Autolesivas: ataque a cauda, pernas ou parte trazeira, auto-higiêne exagerada, roer unhas;
• Orais: vocalização (miados ou gemidos), sucção de pelos, polidipsia (sede exagerada), polifagia (fome exagerada), lambedura excessiva do dono ou de objetos.

Alopecia Psicogênica felina

Os gatos passam boa parte de seu tempo fazendo sua auto higiene.
Quando esse hábito se torna excessivo começam a aparecer falhas no pelo (alopecia), neste caso, sempre em locais onde a boca do gato pode alcançar, como na região abdominal ou parte interna das coxas.
Frequentemente esta compulsão está associada ou é confundida com problemas dermatológicos, como atopias e alergias alimentares ou parasitárias.
Ocorre com maior frequência em siameses, abissínios e himaláios.

Hiperestesia felina

Começa com encrespamento da pele, espasmos e contração muscular ao longo da região toraco-lombar.
Segue-se vocalização, movimentos abruptos da cauda e agitação.
É difícil interromper o gato que pode se tornar agressivo e redirecionar o ataque.
Podem ocorrer sinais mais exagerados como corridas, saltos ou agressão auto-direcionada (mordedura, mastigação e auto-higiene).
Alguns gatos parecem alucinados chegando a defecar enquanto fogem.
Este comportamento acontece de forma espontânea ou induzida, esfregando ou arranhando o dorso do gato.
A causa mais provável é um distúrbio compulsivo, mas especula-se que uma causa médica dermatológica, neurológica ou dolorosa pode estar associada ou contribuir para o seu aparecimento.

Sucção de pelos

A maioria dos gatos com esta compulsão começa com a sucção ou mastigação de pelos e depois progride para outros alvos.
A ingestão de objetos não alimentares é chamada de pica.
Os materiais mais comuns são algodão, tecidos sintéticos, borracha, plástico e papel.
Há uma predisposição racial para siameses e birmaneses.

Causas e tratamentos
As causas estão relacionadas a qualquer fator que provoque estresse, como a falta de estímulo, desejo por contato humano, ambiente inadequado ou sujo, mudança de casa, presença de pessoas estranhas na casa, punições inapropriadas que afetem a relação entre o animal e o proprietário.

Há um fator genético envolvido, tornando estes comportamentos mais frequentes em algumas raças como os siameses.

Afecções clínicas podem estar associadas ou ser o fator desencadeante que inicia o problema.

A fisiologia destes comportamentos evolve a alteração dos níveis ou do metabolismo de substâncias presentes no cérebro como a serotonina, dopamina e beta-endorfinas.

Assim, alguns medicamentos que atuam na regulação destas substâncias, como antidepressivos, anti-histamínicos e opióides, podem ser associados e ajudar no sucesso do tratamento comportamental.

Para isso, a consulta a um médico veterinário de sua confiança é imprescindível!

O tratamento destes distúrbios deve ser focado na eliminação da causa que provoca o estresse, em técnicas de modificação comportamental com exercícios de obediência, brincadeiras e estimulação ambiental.

Lembrando que, quando há suspeita que um fator clínico esteja associado ao comportamento, deve ser feito, em paralelo, o acompanhamento veterinário.

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Texto: Claudia Terzian (Adestradora e Consultora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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Como acostumar o cão a chegada do bebê

Muitos casais adquirem um cão antes de ter um filho, para ter a experiência de “aprender a cuidar”.

Um cão com certeza demanda grande parte de nosso tempo com cuidados e educação e é uma boa maneira de “treinar”.

A partir daí, após uma experiência bem sucedida, resolvem que é hora de ter um filho e surge a seguinte questão: como acostumar o cão à chegada do bebê?

Esta experiência deve ser agradável tanto para o cão, que não deve sentir que esta perdendo espaço na família e passar a não gostar do bebê, como para a o recém-nascido, que deverá interagir com segurança na presença do cão.

A primeira recomendação deve acontecer antes de o neném nascer.

Visto que uma nova rotina irá se estabelecer na casa após o nascimento da criança, devemos modificar nossas atitudes antes deste dia chegar, ou seja, se o cão terá um espaço restrito na casa (por exemplo: o cão não puder mais entrar no quarto que será destinado ao bebê) devemos adotar estas mudanças antes que o novo morador venha para casa, pois queremos evitar que o cão faça associações negativas relacionadas exatamente à chegada criança e passe assim a desgostá-lo.

Imagine-se na posição de seu cão: tudo parece perfeitamente normal até que chega algo “estranho” (que sequer deixam você chegar perto) e, do dia para noite, além de perder dois terços da atenção que estava acostumado a ter, não pode mais entrar em diversos cômodos da casa.

Você iria odiar esta novidade, não?

Já que entramos no quesito “atenção”, lembre-se, faz parte da necessidade natural do cão ter atenção e se exercitar, portanto, mesmo que não se tenha condições de prover o mesmo entretenimento para nosso amigo canino é importante lembrar que, de alguma maneira, deveremos suprir este lado, pois caso contrário surgirá um cão muito infeliz, podendo exibir problemas de comportamento devido a esta carência.

Parabéns, o bebê nasceu!

Uma boa dica é levar a roupinha ou lençol que esteja impregnado com o cheiro da criança para apresentar ao cão.

Assim ele já vai conhecer seu novo amigo pelo odor, o que pode minimizar a curiosidade inicial.

É muito importante que exista uma relação bem equilibrada entre o cachorro e as pessoas da casa.

E mais: que educação, obediência e liderança coexistam em harmonia.

Quando colocamos um cão perto de uma criança ou bebê somos responsáveis pela saúde e integridade de ambos os indivíduos.

Portanto, seu cão deve respeitar limites com facilidade para assim conduzirmos uma interação segura.

Da mesma forma, devemos controlar o bebê para que não machuque o bichinho com puxões, por exemplo, o que também pode evitar que o cão morda a criança ou passe a ter medo dela.

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Texto: Daniel Svevo (Consultor de Comportamento da Equipe Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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A importância de socializar o filhote

socializar filhote 1024x682 A importância de socializar o filhote



“Acho melhor meu cachorrinho não ter contato com o mundo lá fora...

Ele é tão pequenino e ainda não tomou todas as vacinas...”.

Esse, geralmente, é o pensamento e a preocupação dos proprietários de filhotes.

Mas você sabia que existe uma fase, no crescimento e desenvolvimento mental do cachorro, em que está preparado para, digamos assim, investigar o mundo sem receio?

E quanto mais distante fica essa fase, mais difícil é para acostumar o cão às coisas novas?

Entre dois e três meses de idade, as conexões neurais estão completas e o filhote está pronto para aprender as coisas do mundo.

Imagine que até essa idade, se estivesse em uma matilha, tudo que se aproximasse seria com o consentimento dos mais velhos e não apresentaria perigo.

Depois, o cachorrinho começa, para a própria sobrevivência, a ficar mais desconfiado e atento às suas investigações.

O cão poderá se relacionar bem para o resto da vida com tudo que ele conhecer e associar a algo agradável quando filhote.

O contrário também é verdadeiro.

Por isso, essa fase também é muito importante, qualquer que seja a novidade na vida do filhote, deve ser apresentada gradualmente e ele deve se sentir seguro, pois se for algo assustador, ele pode desenvolver um trauma que pode durar a vida toda.

Por exemplo: filhotes que, sem querer, caem em uma piscina geralmente ficam com medo dela mesmo quando adultos.

Nesta fase o ideal é que o cãozinho seja apresentado a sons, objetos, pessoas diferentes, outros animais, locais e situações diversas – sempre com cautela.

Dessa forma, o animal se tornará um cão confiante e seguro diante de diversas situações da vida e poderá conviver mais e melhor com você e tudo a sua volta.

O isolamento durante essa fase leva a redução do interesse e da procura do contato com humanos e animais em geral.

Isso pode ocasionar imaturidade, insociabilidade, comportamento anormal e estereotipado, agressividade por medo, deficiência na aprendizagem e reação vagarosa a novos estímulos.

Mas atenção às doenças!

Devemos ter sempre muito cuidado, pois nessa época o filhote ainda não tomou todas as vacinas. Como fazer então?

Nos locais onde ele não pode ficar no chão para prevenir contaminação (na rua, por exemplo) você pode deixá-lo no colo, sem que tenha contato físico, apenas visual.

Não deixe de conversar com seu veterinário sobre esse assunto.

Lembre-se de que saber interagir não significa gostar de interagir.

Ser sociável tem a ver com o temperamento inerente de cada cachorro, se ele gosta ou não da interação com outros seres e objetos.

Claro que isso pode ser estimulado ou desestimulado, fazendo com que o cão goste mais ou menos dessa interação.

Mas quem conhece mais de um cachorro, que foi criado da mesma forma, com os mesmos estímulos, sabe que tem aqueles que simplesmente adoram interagir e brincar com outros cães, pessoas e objetos, e aqueles que preferem ficar investigando o ambiente a se relacionar com os outros.

Ser social é conhecer as regras de socialização, convivência e interação, quando e como se aproximar ou recuar, como demonstrar suas intenções, entender a hierarquia e a comunicação corporal e expressiva entre os da sua espécie.

Isso é aprendido desde que ele nasce, aceitando as regras e limites impostos pela mãe e a hierarquia do grupo, ou seja, as regras do convívio social entre os cães.

Acontece principalmente enquanto os filhotes estão brincando e por esse motivo é tão importante que o cachorrinho não seja separado da ninhada antes de aproximadamente 60 dias.

Depois vem o aprendizado das regras de convivência humanas, a educação.

Um cão pode ser apenas social, apenas sociável, as duas coisas ou ainda nenhuma das duas.

Pense sempre no bem-estar do seu cachorro em todas as situações pelas quais ele pode passar durante a vida.


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Texto: Patrícia Possa (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e edição: Alex Candido
http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2010/09/

Dicas para passear com o cão sem ser arrastado

caes treino antiatropelamento 1023x764 Dicas para passear com o cão sem ser arrastado



Todos sabemos o quanto os passeios são importantes para o cão.

Neles, o cachorro gasta energia, se alivia, cheira e sociabiliza com outros companheiros da mesma espécie.


Mas, por outro lado, quem nunca passou pela experiência de tentar fazer um passeio calmo e tranquilo com seu cãozinho e de repente, ser praticamente derrubado no chão quando o peludo vê algo interessante um pouco mais à frente e sai logo puxando?

Esta é uma situação bastante comum, que pode acontecer tanto com cachorros grandes quanto com os pequenos.

Mas há solução e, com treinos e disciplina, é possível tornar o passeio agradável para as pessoas e, principalmente, para os cães!

O passeio começa em casa

Antes de sair com o cão, é muito importante que todo o ritual que antecede este momento seja feito de forma calma e tranquila: pegar e colocar a guia, passar pela porta, chegar à rua.

Muitos gostam da imensa excitação de seu amigo só de ver a guia ser manipulada!

Mas isso não faz bem ao cão, que entra em um estágio de ansiedade que tende a se estender para o passeio na rua...

Por isso, tudo deve ser feito devagar, em tom de voz baixo e calmo.

Se o cão se agitar, é importante parar tudo, largar a guia e só retomar as providências para sair quando ele estiver bem tranquilo.

No início, este treino pode parecer impossível, especialmente para cachorros já muito adaptados a tamanha “bagunça” na hora da saída para o passeio.

Mas com tempo e insistência no treino, a tendência é que o cão comece a perceber que a recompensa por se portar de forma calma será, justamente, sair para um bom passeio!

Na rua

Antes de mais nada, importante lembrar que nunca se deve caminhar com o cão sem guia.

Isto pode causar graves acidentes.

Para evitar um passeio com puxões o tempo todo, uma boa técnica a ser utilizada é a do “ziguezague”: quando o cachorro começar a puxar na direção em que deseja, o dono deve frustrá-lo, virando-se rapidamente para o lado contrário.

Com isso, o cão começará a notar que o passeio fica muito sem graça e irá prestar mais atenção no dono, para saber que direção deve tomar.

Todas as vezes que o cachorro prestar atenção no condutor, deve ser bastante elogiado, para que perceba que este é o segredo para uma caminhada bem legal!

A recompensa nestes momentos é fundamental: muitos elogios, um petisco gostoso toda vez que o cão estiver prestando atenção no dono e andando ao seu lado.

Guia de cabeça

A chamada “guia de cabeça”, também chamada de "gentle leader", funciona como um “cabrestinho” e permite ao dono virar a cabeça do cão para o outro lado quando este estiver puxando muito.

Não é necessário o uso de força e seu uso costuma ser muito bom, quando o cão se acostuma com ela, o que deve ocorrer de forma gradual e sempre associada a coisas boas.

Com paciência e consistência nos treinos, o passeio, tão importante para qualquer cão, acaba se tornando um momento de prazerosa interação entre cachorro e dono!

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Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2011/02/

Como apresentar cão e gato

cao e gato 1024x690 Como apresentar cão e gato



Você é do tipo que sonha em ter em sua casa uma dupla como o Garfield e Oddie, que apesar das rixas, bem lá no fundo se adoram?

E na hora de trazer o novato para casa, qual o jeito certo de apresentá-los?

Sociabilização
Quando eles são apresentados ainda filhotes, é sempre mais fácil e menos arriscado.

Se ambos tiverem sido bem sociabilizados melhor ainda.

Alguns gatos, têm um temperamento arredio ou medroso e embora possam tolerar outros cães e gatos em seu território, nunca se tornarão grandes amigos, enquanto outros são muito amistosos, brincam e chegam a dormir junto com o cão.

O novato na casa

Lembre-se que além de fazer a integração entre cão e gato, o animal que acaba de chegar a sua casa ainda tem que se adaptar ao novo lar.

Portanto, não tenha pressa!!!

O importante é progredir de forma consistente.

 Se o bichano for o novato, o melhor e mantê-lo fechado em um dos cômodos da casa até que ele esteja bem adaptado, antes de iniciar a aproximação.

Neste período aproveite para colocar o cobertor do gato na caminha do cão e vice-versa, assim eles já vão se conhecendo pelo cheiro!

Apresentação propriamente dita

O ideal é começar com o gato em uma caixa de transporte e o cão em uma guia.

O treino consiste em fazer com que o cão não manifeste seu instinto de caçar o gato e este controle seu ímpeto sair correndo em fuga.

Quando os dois estiverem bem a vontade comece a soltar o gato.

Somente quando o gato não for mais novidade e com o cão totalmente calmo que será permitida a aproximação do cão.

Pense sempre na segurança e não tolere nenhuma manifestação de agressividade (latir, rosnar, avançar ou morder), por parte do cão.

O gato, ao contrário só será punido se realmente atacar. Iremos ignorar seus rosnados e sibilos.

Cuidado ao punir o gato, por exemplo, com uma borrifada de água, para que ele não saia correndo com o cão atrás dele!

Se tiver que punir o gato faça isso inicialmente com o cão preso a guia.
A adaptação pode ser bem rápida ou até levar meses.

Não force nenhuma situação.

Um susto ou ataque pode ferir os animais e tornar muito mais lenta a aproximação.

Sempre que este treino for feito é importante que ambos gostem da aproximação.

Reserve este momento para dar atenção, carinho e os petiscos que eles mais gostam.

Está é a hora certa para encher de mimo os seus pequenos!

Por último, quando os dois já estiverem bem confiantes um com o outro, treine a passagem de ambos por portas e locais estreitos, para evitar que se ataquem nesta situação.

Use petiscos para atraí-los, primeiro um passando de cada vez e depois com os dois passando juntos.

O que você não deve fazer!

Cuidado com o excesso de broncas e não fale o nome dos animais ao dar bronca.

Se associarem a presença do outro a levar uma bronca, eles vão odiar a aproximação do outro!

Não pare o carinho no cão quando gato se aproxima (e vice versa).

Ao contrário, faça mais carinho e aumente a atenção no animal que já estava com você, quando o outro se aproximar!

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2011/02/

Como lidar com miados em excesso

miados excesso Como lidar com miados em excesso

Já mostramos aqui no Blog do Dr. Pet alguns artigos falando sobre como lidar com latidos em excesso.

Mas quando quando o problema são os miados?

Muitas vezes, que seu gato não para de miar, você se sente manipulado e não vê saída se não satisfazer as vontades dele...

E pior... para cada miado diferente do seu bichano, você sabe exatamente o que ele quer!

Mas como será que ele ficou assim?

Por que os gatos miam?

Apesar de serem animais independentes, os bichanos também são muito comunicativos e o miado é uma das formas de comunicação deles com outros animais e com seu dono.

Gatos idosos podem miar quando se sentem desorientados.

Aqueles que fazem dietas miam com mais insistência para pedir alimento.

Conforme a relação se estreita entre o felino e dono, eles passam a miar de forma diferente ou adotar uma postura para cada situação: chamar a atenção, comer, sair de casa, abrir uma porta, carinho ou até mal estar.

Você aprende a identificar os miados e fica bem treinado em satisfazê-lo!

Necessidades básicas

Tenha uma regularidade no que diz respeito aos horários de alimentação do gato.

Dê comida no horário e não quando ele pede.

Mantenha vários potes de água limpa e fresca todos os dias, mantenha as caixas sanitárias sempre limpas.

Não espere seu gato reclamar para fazer isso!

Lembre que os gatos, também gostam de brincar, conviver e interagir com seus donos, e exigem tempo e atenção.

Providencie para que o ambiente onde o bichano vive seja estimulante, com brinquedos, caixas de papelão, prateleiras e locais onde ele se sinta seguro, mesmo quando você está fora de casa ou recebe visitas.

Reforço e bronca
Conhecer os diferentes miados e as necessidades do seu gato é algo bom. Ruim é você ter que obedecê-lo quando ele exige!

Se você abre uma porta, ou enche um pote com ração, por que o felino está miando ele aprende que deve miar quando quer algo, por que você obedece!

Apenas ignorar os miados faz inicialmente que os miados aumentem, e é provável que você não aguente isso por muito tempo.

Aqui entra a bronquinha: borrife água no focinho do momento em que o gato começar a miar (evite que entre água nas orelhas pois pode causar otites).

Não olhe muito menos fale com o bichano.

Isso é muito importante, para que gato não receba atenção durante o comportamento e para que evitar que ele fique desconfiado ou com medo do dono.

Reforce outros comportamentos para chamar sua atenção que não os miados.

Por exemplo, quando ele senta perto de você e te olha ou quando te toca levemente com a pata.

Quando ele fizer isso mesmo que não possa atendê-lo, olhe, converse e faça carinho nele.

Quando puder brincar, pegar no colo e acariciá-lo, faça-o com o gato em silêncio.

Nunca acaricie ou tente acalmá-lo se ele estiver miando.

Estas atitudes são tão importantes quanto a bronca.
Miados noturnos

Alguns felinos adoram trocar o dia pela noite e querem brincar durante a madrugada!

Outros gatos miam sem parar se forem colocados para fora do quarto.

Nestas situações procure fazer uma seção de brincadeiras bem no início da noite.

Estimule o bichano a correr e a se exercitar bastante, para ficar bem cansado e dormir com mais facilidade.
Outra dica, é deixar um aspirador de pó na posição ligado, para fora do quarto e apenas o fio para o lado de dentro com a porta fechada.

Assim, quando o gato começar a miar você liga o aspirador na tomada.

O aspirador é quem acaba dando a bronca sem que o felino veja o dono.


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Texto: Claudia Terzian adestradora e consultora de comportamento da equipe Cão Cidadão
Revisão e Edição: Alex Candido
http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2011/02/

Gatos também podem ser adestrados?

DSC06550 1024x768 Gatos também podem ser adestrados?



Um dos maiores mitos envolvendo os bichanos é o de que, por sua natureza independente, os gatos não podem ser adestrados.

Embora o aprendizado seja um pouco diferente – pois é um pouco mais difícil conseguir a atenção de um gato do que a de um cão, – os felinos também aprendem e com ótimos resultados.

O adestramento melhora o relacionamento e a comunicação entre o proprietário e o animal tornando-os mais próximos.

Ajuda a obter obediência, através do reforço positivo.

O bichano recebe atenção e é recompensado cada vez que obedece e passa a prestar mais atenção em seu dono.

O adestramento é um estímulo para a mente do gato, que junto com o enriquecimento ambiental, melhora o desenvolvimento e torna mais interessante a vida do animal.

Além dos comandos, o felino aprende a não subir na mesa e balcões da cozinha, a não roubar alimentos, não arranhar os móveis, a afiar as unhas no arranhador, a fazer as necessidades no local correto, a não ser agressivo, a usar a caixa de transporte, etc.

Também fazem parte do adestramento, as orientações sobre como melhorar o ambiente, estimular brincadeiras, a disposição da cama, arranhadores e caixa higiênica.

Os comandos

Algumas pessoas acham que, quando adestrado, o animal torna-se um robô que executa tarefas, ou que faz um “showzinho”.

No entanto, está visão é totalmente equivocada!

Os comandos são a linguagem em que os proprietários usam para se comunicar com o bicho, de uma maneira bem clara para que o animal entenda.

Muita gente diz: “não precisa ensinar nenhum comando, eu só quero que ele fique educado e me obedeça”.

Porém, eles não fazem idéia do quanto estas coisas estão ligadas.

E os gatos podem aprender: senta, dá a pata, gira, fica, não, passa, cumprimenta e muitos outros.

Os gatos podem ser adestrados em qualquer idade.

Embora, quando filhotes, seja mais fácil acostumá-los a cortar as unhas, tomar banho, ser escovados, usar coleira e sair de casa.

Contudo, os adultos e os velhinhos também podem aprender.

O dono também aprende!

As atitudes do dono influenciam totalmente o comportamento do seu animal e são importantíssimas na solução dos problemas.

O proprietário aprende qual a postura correta e a melhor forma de agir em cada situação para ter um resultado melhor.

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Texto e vídeo: Claudia Terzian (Adestradora e Consultora Cão Cidadão)
Revisão e Ediçãoo Final: Alex Candido

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Filhotes em casa: como ensinar o novo membro da família

apres franquia 2 1024x768 Filhotes em casa: como ensinar o novo membro da família

A chegada de um filhotinho em casa é um momento de grande alegria. Mas é importante lembrar que esse novo morador necessita de cuidados e certamente mudará a rotina de toda família.
Por isso, antes de adotar ou comprar um animal de estimação, esteja certo da sua escolha e, se tiver dúvidas, consulte seu veterinário ou um adestrador para orientá-lo.
A partir de 50 dias de vida, os cães já podem ser adestrados e, embora os animais aprendam em qualquer idade, iniciar um treinamento o quanto antes, proporciona uma convivência mais harmoniosa, evitando futuros problemas de comportamento, já que logo cedo, seu animalzinho já saberá o que você espera dele, evitando certas manias indesejadas.
Aprenda, com o método de Adestramento Inteligente, algumas dicas para educar o mais novo integrante da casa.

1- Se acostumando ao novo lar -
Nos primeiros dias na nova casa, é normal que o cãozinho estranhe o ambiente.
Ele chora porque sente falta da mãe e dos irmãos.
Uma toalha ou um paninho com o cheiro da mãe e dos irmãos pode ajudar nessa adaptação.
Manter um som baixo e constante vai fazer o cão se lembrar da respiração materna e ajuda a acalmá-lo.
Um simples relógio que faça tique-taque pode ajudar, inclusive à noite.

2- Para conter a vontade de morder
É mais do que normal um filhotinho querer roer tudo que apareça em sua frente.
Para conter esse “instinto destrutivo” do seu cãozinho e evitar que ele estrague objetos indesejados, ofereça brinquedos próprios para ele morder.
Uma dica bacana é colocar os brinquedinhos no congelador e depois dar ao filhote.
Isso alivia a coceira causada pela troca de dentição que o faz roer tantas coisas.

3- Uma boa noite de sono para todos -
À noite, geralmente ele se sente ainda mais sozinho, quando todos estão dormindo.
Por isso, ao contrário do que muitos imaginam, sempre que possível, é importante permitir que o filhote durma com você até que ele adquira confiança e perceba que a mãe não vai voltar.
Além de dar uma caminha confortável, com o cheiro da antiga família, cansar o filhote com brincadeiras antes de dormir vai fazer com que ele pegue no sono mais rapidamente.
Mas, se mesmo depois de tudo isso, o cãozinho insistir em chorar, não vá até onde ele está.
Se você for ver o cão toda vez que ele chorar, ele aprende que resmungar é uma ótima estratégia para ser atendido, e vai fazer isso sempre.
O ideal é ter certeza de que o cão está bem antes de dormir e depois ignorar seus chamados.

4- Xixi no lugar certo!
Mostrar logo no início onde é o “banheiro” do seu filhote, é a melhor maneira de ensiná-lo a fazer suas necessidades sempre no lugar certo.
Como?
 Se puder restringir a área que seu cãozinho vai ficar, isso ajuda a ensiná-lo.
Coloque no espaço dele jornais ou um tapete higiênico, em um lado oposto à sua cama e comida, pois os cães tendem a fazer suas necessidades longe do local onde dormem e se alimentam.
Para aumentar as chances de acerto coloque esses jornais ou tapetes na maior área possível e vá diminuindo gradativamente.
Nem pense em dar bronca caso erre o local, porque ele pode entender que o errado é fazer xixi e cocô.
Vale lembrar que, assim como um bebê, os filhotes não conseguem segurar a vontade até chegar ao "banheiro”.

5- Recompensar e punir de forma correta
Dar aquelas “palmadinhas” no seu cãozinho não é a melhor forma de ensiná-lo.
Caso estrague algo, por exemplo, repreenda o bicho com sustos, mas só se for pego no ato.
Chacolhar uma lata com moedas pode ajudar. mas é imprescindível que seja somente no EXATO momento do ator indevido.
Se der a bronca depois, o animal não irá associar ao que fez de rrado e só ficará confuso. E não se esqueça também das recompensas!
Quando seu cão fizer xixi e cocô no lugar certo, por exemplo, agrade-o com um carinho, elogio ou um pedaço de um petisco bem gostoso.
O reforço positivo ensina a filhotes, e a cães adultos também, que o bom comportamento traz ótimas recompensas.
Com essas dicas e muito carinho você começa com pé direito uma relação que tem tudo para ser harmoniosa e divertida para você e para seu melhor amigo!

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Texto: Tarsis Ramão (adestradora da equipe Cão Cidadão)
Revisão e Edição: Alex Candido

Especial de férias: como preparar o cão para ficar no hotelzinho?

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No mês de dezembro, quando se iniciam os preparativos para as festas de fim de ano e férias, muitas vezes, surge a necessidade de deixar o peludo em hoteizinhos especializados enquanto a família sai para viajar.

Neste momento, é preciso, em primeiro lugar, escolher um local com boas referências, profissionais qualificados e, especialmente, onde se tenha certeza que os animais de estimação não ficarão presos em gaiolas o tempo todo.

Além disso, o hotel deve dispor de espaço suficiente para que os pets corram e brinquem, além de locais apropriados para dormirem.

É importante observar se os funcionários tomam cuidados para evitar brigas, separando em ambientes diferentes cães de porte muito antagônicos (mesmo que tenham bom comportamento, não seria seguro deixar um Dogue Alemão correndo solto com um Yorkshire!).

A preparação do cão – antes da hospedagem

Se o peludo tiver uma ligação muito forte com o dono ou caso nunca tenham se separado, é importante treiná-lo a ser mais confiante e independente algumas semanas antes da data marcada para ser deixado no hotel, para que este período não seja um tormento.

Se for necessário trocar a alimentação, esta providência deve ocorrer gradualmente e pelo menos quatro dias antes da viagem.

E caso o amigo tenha problemas de apetite, a dificuldade pode piorar durante a mudança de ambiente.

Assim, alguns dias antes, o ideal é tentar tornar a comida mais palatável e orientar o hotel a continuar oferecendo a mesma comida preparada.

Além disso, exercícios e suplementação alimentar ajudam a combater a depressão que pode atingir o cachorro.

Estas providências devem ser tomadas pelo menos 7 dias antes da viagem, para surtam os efeitos esperados durante o período da hospedagem.

Finalmente, seria bem interessante que o cão já conheça o local e as pessoas que ali trabalham antes do período de hospedagem.

A maioria dos hotéis disponibiliza seus serviços por apenas um ou dois dias.

Assim, será muito mais tranquilo para o cão estar ali novamente e por um período mais longo.

A preparação do cão – chegou o dia!


Finalmente, chegou o dia de levar o cão para o hotel durante as férias...

É importante deixar lá seus brinquedos favoritos, potes de água e comida, caminha e a comida com a qual está acostumado.

Assim, apesar de estar num local diferente e sem a companhia dos membros da família, o animalzinho terá seus objetos por perto, o que ajudará muito na boa adaptação no local novo.

Além disso, uma dica é deixar também alguma peça de roupa com o cheiro das pessoas queridas para o cão, para que este se sinta mais tranquilo quando estiver no novo ambiente.

Este objeto pode ser deixado na caminha do peludo.

Caso a hospedagem se torne algo periódico, o ideal é que o pet seja deixado no mesmo hotelzinho nas outras vezes, pois já estará ambientado com as pessoas e com o local.

Tomando-se estes cuidados simples, garante-se tranquilidade para as férias da família e do peludo!
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Texto: Cassia Rabelo Cardoso dos Santos (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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Especial de Férias: viajar de avião com o cão

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Depois de um ano inteiro trabalhando, as tão sonhadas férias estão chegando.

E como em todas as férias você resolveu viajar, mas desta vez, com seu melhor amigo: seu cão!

E ainda por cima de avião.

Para tornar as férias mais agradáveis e sem imprevistos, é importante prestar atenção em algumas questões e programar-se com antecedência, priorizando sempre a segurança e o bem estar do cachorro.

Primeiramente, devemos ter em mente que, ao contrário de nós humanos, quando o cão viaja pode ser sinônimo de estresse.

Peça a um veterinário de confiança para verificar o estado de saúde de seu animal e se ele está em boas condições para viajar.

Certifique-se de que suas vacinas estejam todas em dia.

Se o destino for o litoral, é importante proteger o cachorro contra o verme do coração, chamado de dirofilária.

Este parasita é transmitido quando mosquitos picam o cão, alimentando-se do sangue do animal e alojando-se no coração, causando lesões progressivas, podendo ate levar a morte.

A melhor maneira de evitar é através da vermifugação.

Feito isso, peça ao veterinário um atestado de saúde.
Para poder embarcar com seu cão, alguns documentos serão solicitados.

Tanto em viagens nacionais como internacionais será preciso apresentar o atestado de saúde e o certificado de vacinação.

Nas viagens internacionais, o cão deverá contar ainda com um CZI, Certificado Zoosanitário Internacional, emitido gratuitamente pelo Ministério da Agricultura.

Informe-se também no Consulado e Embaixada do país de destino, sobre as exigências para entrada de animal.

Alguns países exigem que o animal fique detido, no aeroporto, por um prazo limitado antes de ser liberado.

Este prazo pode ser de algumas horas ou até dias.

Tome conhecimento perante cada companhia aérea sobre o regulamento e condições necessárias para levar seu cachorro na viagem.

Em alguns casos, dependendo do peso e tamanho do peludo, é permitido que viaje com o dono na cabine do avião.

Mas na maioria dos casos ele deverá ir ao compartimento de carga, dentro da caixa de transporte.
Porém, é muito importante que o cão esteja acostumado a usar a caixa de transporte.

Quando não esta habituado, ainda mais dentro de um avião, provavelmente terá dificuldades para relaxar durante o vôo, o que poderá proporcionará consequências desagradáveis e muitas vezes sérias, como medo, ansiedade e até mesmo poderá desenvolver algum trauma.

Acostumar o cão desde cedo com a caixa de transporte pode fazer toda a diferença na viagem.

Cães são animais de “toca”, e se esta for utilizada de forma correta, poderá se tornar um lugar seguro onde ele se sentirá protegido.

Viajar com a sua própria “toca” traz uma referência segura de sua casa e família.

E para que isso ocorra é importante sempre associar a caixa de transporte com coisas boas, como colocar brinquedos, petiscos, ou uma peça de roupa com cheiro do dono.

Procure deixar a caixa sempre em um local próximo ao movimento da casa.

Inicialmente deixe a caixa de contenção sempre aberta, e quando estiver mais acostumado podemos começar a fechar.

A caixa de transporte Ideal deve ser grande o suficiente para que o cão possa deitar, ficar em pé e se virar.

Deve ainda ser ventilada e resistente.

Algumas caixas de transporte possuem compartimento fixo para água.

Antes do embarque, ande bastante com ele para que ele possa fazer suas necessidades, além de se exercitar um pouco, ficando mais tranqüilo durante o vôo.

Não se esqueça do brinquedo favorito do cachorro ou do pano com cheiro do dono. Estes simples cuidados farão com que ele viaje de forma segura e relaxada.

Prenda na caixa de transporte uma etiqueta contendo os dados do proprietário, contatos e local de destino, para o caso de extravio.

O cão também deve usar sempre uma identificação com nome e dados do proprietário para contato.

Além disso, é importante que nesta identificação conste que o cachorro é vacinado contra a raiva. Outra opção, é o implante de um microchip.

Evite que seu cão viaje com o estômago cheio.

Ofereça a ele uma alimentação leve, algumas horas antes do vôo.

E só o alimente novamente algum tempo depois da chegada para evitar qualquer mal estar.

Nos dias mais quentes, procure viajar a noite e nos dias mais frios de dia.

Algumas raças são mais sensíveis às variações de temperaturas.

E opte sempre, que possível, por vôos diretos, sem escalas, principalmente se o cão for viajar no porão.

Ao escolher o destino da viagem, tenha certeza de que seu cão terá a oportunidade de se divertir tanto quanto você, e mantenha ao máximo possível a rotina com que ele está acostumado.

Agora é só aproveitar e boa viagem!
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Texto: Isabel Habrich (Adestradora da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido


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Especial de Férias: viajando com o gato

 

gato viagem Especial de Férias: viajando com o gato



Vai viajar nessas férias e o seu gatinho vai te acompanhar?
Preparamos algumas dicas para que vocês se divirtam muito.
Em primeiro lugar, faça uma consulta com o veterinário.
Verifique o estado de saúde do bichano, deixe as vacinas em dia e peça a ele um atestado de saúde.

O atestado de saúde tem validade de 3 dias e a vacina anti-rábica deve ser aplicada com no mínimo 30 dias antes da data da viagem.
Vai viajar de carro?
Primeiramente, seu gato deve acostumar a sair de carro.
Sempre que possível, leve-o com você em trajetos curtos, assim quando for para ele passar mais tempo já estará adaptado.
O felino também deve viajar com segurança, nunca o deixe solto no carro.

 Leve-o na caixinha de transporte, evitando assim um acidente caso ele pule em você ou tente sair pela janela, garantindo a sua segurança e a dele também.

A caixa deve deixar seu animal confortável.

Ela deve ser arejada, para que ele fique tranqüilo durante o trajeto.

Ele deve ser acostumado a usar a caixa antes de viajar também.

Mesmo gatos muito tranquilos podem ficar estressado em ambientes diferentes.

Faça algumas pausas durante o caminho.

Se de ele o gato sair um pouco do carro, use sempre use uma coleira para que ele não tente fugir, e não se esqueça de deixar o bichano devidamente identificado com uma plaquinha na coleira constando seu telefone, para o caso de ele se perder.
Procure paradas onde animais são bem vindos, leve uma tampa de caixa de papelão caso ele precise usar o banheiro e ofereça água durante as paradas.

Vai viajar de avião?

Verifique com antecedência com a companhia aérea sobre as regras de como transportar seu gatinho: se ele pode ir com você na cabine ou se ele terá que ir no bagageiro, qual a documentação necessária para a viagem como carteira de vacinação, atestado de saúde, etc.

Algumas empresas também têm regras com relação ao tamanho da caixa de transporte.

Lembre-s,e de além de deixar o seu gato identificado, também identificar a caixa de transporte dele. Coloque seu nome, endereço, telefones de contato, cidade, estado, e algum telefone de emergência de algum amigo ou familiar.
Viajando de carro ou de avião não importa, faça as malas do bichano também!

Não se esqueça de levar o pote para água e comida, os brinquedos que ele gosta, a ração e guloseimas.

Leve também o atestado de saúde e a carteirinha de vacinação.

Tente não dar comida para o felino seis horas antes da viagem, para evitar enjôos.

Caso seja necessário, somente o médico veterinário deve fazer a aplicação de algum tranquilizante. Nunca medique nenhum animal por conta própria!

Se a viagem for para o exterior é necessário ir ao Ministério da Agricultura retirar um Certificado Zoo Sanitário Internacional e consultar no consulado do país de destino a respeiro das exigências necessárias para a entrada do animal no local.

Boa viagem!!!
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Texto: Malu Araujo (Adestradora da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido
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Especial de Férias: como viajar de carro com o cão

cao carro1 1024x815 Especial de Férias: como viajar de carro com o cão

Em mais um capítulo do Especial de Férias, o Blog do Dr. Pet hoje vai falar sobre como viajar de carro com o cão.

Alguns cães podem achar que viajar pode ser uma aventura divertida junto á família.

Mas para outros, pode ser uma experiência amedrontadora e traumática.

Para garantir que seu cão chegue são e salvo ao destino é importante atentar a alguns cuidados.
Há uma pequena parcela de cães que não gostam de passear de carro.

Isso acontece quando o automóvel é associado a coisas ruins, principalmente a medo e a enjôo.

Por isso, antes de viajar, acostume ele a andar de carro.

Primeiramente, apenas faça o entrar e sair do carro, como se fosse uma brincadeira, e recompense-o sempre que estiver dentro.

Depois leve-o para passear de carro. Inicialmente, percorra distancias curta e depois vá aumentando.

Leve-o sempre a locais agradáveis, para que ele associe que andar de carro o levará a algum lugar divertido.

O enjôo é uma sensação extremamente desagradável que cria uma associação negativa.

Para isso, evite que o seu cão viaje com o estômago cheio.

Ofereça a ele uma alimentação leve, algumas horas antes da viagem.

Você pode, ainda, evitar os enjôos dirigindo de forma ponderada.

Acelere e breque suavemente.

Se necessário, peça ao veterinário algum remédio para evitar o enjôo.

Numa viajem de carro, o mais seguro, para todos, é que o cão viaje numa caixa de transporte.

Mas para isso é importante que ele já esteja habituado a ficar dentro de uma caixa de transporte.

Acostumar o cão desde cedo pode fazer toda a diferença na viagem.

E é importante sempre associar a caixa de transporte com coisas boas.

Faça este treino vários dias antes da viagem.

A caixa de transporte ideal deve ser grande o suficiente para que o cão possa deitar, ficar em pé e se virar.

Deve ainda ser ventilada e resistente.

As melhores são feitas de metal ou plástico, pois podem ser presas a um assento ou colocadas no piso do carro.

Escolha os horários menos quentes para viajar e pare regularmente para que seu cão possa beber água, fazer suas necessidades fisiológicas e se exercitar.

O local das paradas deve ser bem escolhido.

Prefira parar em postos de gasolina ou postos rodoviários.

Evite parar no acostamento porque o movimento dos carros pode assustar seu cão.

E nunca deixe seu cão sozinho dentro do carro.

Lembre-se que a temperatura dentro de um veículo estacionado pode ficar bem alta, especialmente em um dia quente.

Seu cão também merece uma bagagem.

A bagagem do cão deve ser composta por itens básicos, como: guia e coleira, ração em quantidade suficiente até o final da viagem, potes de água e comida, toalha e caminha.

E, claro, farmácia básica recomendada pelo veterinário para casos de emergências.

E para finalizar, certifique-se que todas as vacinas estão em dia.

Em casos específicos, como as viagens para o litoral, é importante que se tenha em mente a precaução contra a dilofilariose, conhecida como Verme do Coração.

Se o destino for fazenda ou campo, o cuidado deve ser para evitar pulgas e, carrapatos.

Agora sim, o seu cão esta pronto para viajar!

Aproveitem e boa viagem!

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Texto: Isabel Habrich (Adestradora da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

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Falta de apetite: o que fazer quando o cão não quer comer?

cao comida 1024x768 Falta de apetite: o que fazer quando o cão não quer comer?



A maioria dos cães vive esfomeada...

Na hora da refeição, alguns vão tão esganados pro prato, que parecem que não comem há dias!

O que muita gente não sabe é que essa “fome” constante está ligada a umas coisas lá do passado...

No período de evolução dos cães, a comida nem sempre era farta, pelo contrário, costumava faltar.

Por isso, o cachorro precisava aproveitar qualquer oportunidade de se alimentar e carrega este comportamento até hoje.

Agora, se o seu cão não faz parte dessa maioria, e você precisa implorar e até fazer malabarismos pra que ele se alimente, aí vão algumas dicas que podem ajudar a aumentar a vontade de comer do seu amigo.

Saúde

Antes de qualquer coisa, consulte um médico veterinário e certifique-se de que a falta de apetite não é causada por problemas de saúde.

Só o veteriário poderá avaliar o caso, pessoalmente, para dar um diagnóstico.

Greve de fome

Parece loucura, mas acredite: cães muito carentes podem não se alimentar só pra ganhar a atenção dos donos!

E o proprietário, sem querer, acaba reforçando este comportamento fazendo exatamente o que o cachorro quer: dá carinho, conversa com ele e até oferece ração na mão pra fazê-lo comer.

A melhor maneira de resolver o problema é inibir este comportamento lentamente (sem deixar o cachorro passar fome, é claro!).

Para isso, você pode lançar mão de várias táticas: oferecer uma ração mais gostosa, evitar falar com ele se não comer e elogiá-lo enquanto come, para estimulá-lo.

Competindo

Os cães são muito competitivos, também por conta de um comportamento herdado de seus ancestrais.

Se naquele tempo, os cachorros não comessem ou demorassem muito pra devorar a refeição, poderiam perder a chance, passar um longo tempo sem se alimentar e conseqüentemente ficar em desvantagem.

Logo, se você tem mais de um cachorro, se aproveite disso pra chamar a atenção do animal que não está nem aí pra comida.

A dica é: coloque as vasilhas de ração bem próximas.

Assim quando o desinteressado perceber a vontade do outro em pegar o que é seu, irá engolir a comida.

Hora de comer

Antes, era muito normal alimentar cães adultos apenas uma vez por dia.

Hoje, já se sabe que eles devem comer pelo menos duas vezes por dia, o que ajuda a evitar problemas como gastrite e torção gástrica.

Alguns cães sentem mais fome em determinados horários ou comem compulsivamente quando enfrentam situações de estresse.

Cachorros assim geralmente se alimentam só uma vez por dia e depois não querem mais saber de comida.

Os donos ficam tão preocupados com essa atitude que acabam cometendo um erro clássico: aumentam a quantidade de ração na única refeição que o cão faz.

O problema é que isso só piora a situação: o cachorro vai ficar empanturrado e continuará recusando a outra refeição... com razão!

Se você se enquadra nessa trupe, faça o contrário: diminua um pouco a quantidade de ração da primeira refeição do dia, para que na próxima o cão coma com mais apetite.
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Texto: Alexandre Rossi
Edição e Revisão: Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/02/

Como lidar com agressividade felina

agressividade felina 2 1024x680 Como lidar com agressividade felina

Agressividade em felinos é um dos problemas comportamentais mais comuns que aparece para os profissionais da área como queixa dos proprietários.

Então, vamos explicar um pouco dos motivos que levam os gatos a serem agressivos com outros gatos, outros animais e pessoas.

De qualquer forma, é preciso lembrar que agressividade é um comportamento normal e natural dos gatos, porque faz parte da sobrevivência.

A primeira dica é evitar ao máximo a situação que causa agressividade.

Não fique testando seu gato e nem estimule.

 Um gato agressivo pode machucar seriamente as pessoas da família e outros animais.

Existem alguns tipos de agressividade em gatos e as principais são: por medo, por território e por dor.

Agressividade por medo acontece quando o gato é exposto a um estímulo (pessoas ou animais) que ele percebe como ameaça.

Geralmente, aumenta a intensidade quando ele percebe que não tem para onde fugir.

Acontece muitas vezes com o gato que não foi sociabilizado corretamente ou que teve algum trauma em algum período da vida.

Ele fica acuado, com orelhas para trás e rabo baixo.
Agressividade por território pode acontecer tanto com gatos da mesma casa quanto com gatos de rua. Tudo depende do limiar do território a ser defendido.

O foco geralmente é o gato recém-chegado, que é considerado intruso.

Mas isso pode começar a acontecer também com pessoas que são consideradas intrusas, por eles.

Um bebê que acabou de chegar pode ser uma ameaça.

Agressividade por dor é aquela que aparece quando o gato se sente desconfortável com algum tipo de manipulação.

Pode ser uma pisada na pata, puxada no rabo, por exemplo, causando uma sensação desagradável e uma reação de agressividade.

Um gato submetido a algum tratamento contínuo também pode começar a apresentar reações agressivas para se defender daquela situação desagradável.

Nos três casos acima, podemos usar consideravelmente o contra-condicionamento e dessensibilização.

Isso significa que o dono deve fazer aproximações gradativas do gato com o estímulo que causa medo, por exemplo, usando recompensas (petiscos, brinquedos) quando ele se comporta de uma forma adequada.

Assim, logo o gato vai associar o objeto, a pessoa ou outro gato com algo positivo e interessante. Cada vez mais, o estímulo pode ser aumentado, chegando cada vez mais próximo.

Em alguns casos, é interessante usar uma caixa de transporte para segurança de todos os envolvidos.
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Texto Tatiane Ichitani (adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão)
Revisão Alex Candido


http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/03/


Como escolher o brinquedo ideal para cada tipo de cão

cao brinquedos 1024x680 Como escolher o brinquedo ideal para cada tipo de cão

Suprir parte da ausência dos donos, aliviar a ansiedade e o estresse, e promover aprendizado são alguns fatores positivos que o brinquedo pode proporcionar ao seu cão, ganhando grande importância no seu dia-a-dia.

Aí surge a dúvida: “Qual brinquedo adquirir?”

É muito importante o dono ter consciência de que os brinquedos vão auxiliar na vida saudável de animal e nunca vão substituir passeios, caminhadas e brincadeiras em parques e praças.

No momento da escolha devemos levar em conta: idade, temperamento, porte físico do cão e função do brinquedo.

Para cães filhotes as melhores opções são mordedores de látex, bolinhas macias e maciças e ossos flexíveis, pois ajudam a aliviar a coceira na gengiva, devido à troca de dentes.

Com peludos adultos os proprietários têm uma variedade maior de opções.

Osso de nó, de palito e de nylon maciço, mordedores de borracha ou corda, e frisbee de látex são usados para distração e brincadeiras no parque.

Os cães idosos devem ter uma atenção especial!

O brinquedo deve ser macio, por exemplo, um bicho de pelúcia ou ossos e não pode ser muito pesado para não incomodá-lo.

Não deve machucar a gengiva nem exigir muito esforço físico.

O temperamento de cada animal também deve ser avaliado para que a escolha seja correta.

Imagine um cãozinho super agitado com uma bolinha que faça barulho?

A tendência é que esse brinquedo o deixe mais agitado ainda.

Porém, seria ideal para um pet tranquilo, estimulando a brincadeira.

O cachorro que destrói todos os brinquedos precisa de bolas e cordas, com materiais mais resistentes – existem varias opções no mercado pet.

Nesses casos, a brincadeira pode se tornar perigosa, pois pedaços ingeridos podem obstruir ou ficar parado no estômago ou intestino, levando, em alguns casos, à cirurgia.

Temos também que ter cuidado com os brinquedos muito duros para evitar quebrar os dentes do pet.

Os proprietários que passam algumas horas longe de casa podem optar por brinquedos nos quais se escondem guloseimas, a fim de despertar a curiosidade do animal e distraí-lo nesse período.

Essa opção é muito interessante, porque podem ser colocadas guloseimas diferentes a cada dia deixando o cão, muito empolgado com a brincadeira.

Em existem também opções mais econômicas.

Os brinquedos caseiros são uma excelente alternativa, em que o proprietário pode usar a imaginação para criar um brinquedo personalizado.

Produtos recicláveis como garrafas pet com furos ou caixinhas de leite, recheadas com petiscos, caixas de papelão, galão de água vazio, etc.

São uma ótima pedida!
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Texto: Rodrigo Caldarelli (Adestrador da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/03/

Como introduzir um novo gato ao grupo

gatos brigas 1024x798 Como introduzir um novo gato ao grupo


Embora, às vezes, os gatos possam se dar muito bem em questão de horas, você pode ter uma batalha em casa se tentar introduzir um novo gato de uma forma muito rápida.

Para acostumar o seu gato à ideia de dividir o território com outro felino, é essencial que seja feita uma apresentação gradual.

Tempo e paciência são as chaves para ter sucesso, minimizando os riscos de brigas e acidentes.

O tempo que você vai gastar nesse processo inicial irá te poupar de ter que resolver muitos conflitos diários mais pra frente.

São as primeiras semanas que irão definir como será o relacionamento deles por muito tempo.

Por isso, começar certo é muito importante!

O primeiro passo é preparar para o novo gatinho um local em que ele possa ficar isolado dos demais gatos, de forma temporária, até que se acostume com a casa nova.

Dessa forma também os outros irão aos poucos percebendo que há outro gato na casa, sentindo seu cheiro, e não serão pegos de surpresa.

O olfato é muito importante, portanto, para ajudar na adaptação, você pode pegar duas toalhas e esfregar nos gatos – recem-chegado e gatos da casa – e depois deixa-los cheirar a toalha com o cheiro do outro.

Você pode também, de vez em quando, inverter os locais, deixando o gato da casa no quartinho do novato, e o novato andando pelo resto da casa.

Tome cuidado para que ele não escape do local escolhido, nem que os outros gatos entrem no mesmo local, pois esse contato não planejado poderá causar uma briga entre eles!

Quando o gatinho já estiver confortável nesse novo ambiente, comendo, brincando, e não estiver mais assustado, podemos apresentá-lo aos outros.

Você deve providenciar uma caixinha de transporte para colocar o novato dentro, de preferência uma que já tenha sido deixada no quarto com ele, e com a qual ele já esteja acostumado.

Coloque-o na caixinha fechada, e leve a caixa para fora do quarto.

Fique perto, e vá dando aos gatos algo que eles gostem muito, como pedacinhos de ração, brinquedos e carinho, inclusive ao gatinho novo que está dentro da caixa.

Prepare também um borrifador com água, para que qualquer tentativa de ataque seja frustrada com uma borrifada.

Repita esse treino várias vezes ao dia, e no final leve o gatinho novo de volta ao quarto só dele.

A ausência de comportamento agressivo entre os gatos pode levar de dias a semanas para acontecer.

Alguns gatos conseguem se adaptar a novas situações rapidamente, enquanto outros precisam de mais tempo, e temos que respeitar isso.

Quando você notar que seu gato já está aceitando o outro, você pode soltar o novo gatinho no ambiente onde foram feitos os treinos.

Fique por perto, e a qualquer sinal de agressividade use o spray de água.

Após um tempo, leve o novato para o local dele novamente.

Repita essa etapa até que você se sinta confiante para deixar o gato novo junto dos veteranos, sem supervisão.

Para ter ainda mais segurança, você pode cortar as unhas deles antes de apresentá-los, e sempre que você se deparar com indícios de agressividade, volte um estágio no processo e, então, siga adiante novamente com muito cuidado, avançando aos poucos.
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Texto Thais Oliveira (adestradora da Cão Cidadão)
Revisão Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/03/

Como lidar com o cão hiperativo

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O cão é considerado hiperativo quando seu comportamento é acelerado o tempo todo, o que dificulta o relacionamento com seus proprietários.

Este nível de atividade é determinado pela raça, idade, sexo, condição corporal, entre outros fatores.

Por ser uma medida subjetiva, está sujeita a disparidades de opiniões entre veterinários.

Não existe uma linha que separa claramente um cão normal de um cão hiperativo.

A hiperatividade geralmente já pode ser observada pelo comportamento do filhote: aquele que vai correndo quando cada pessoa aparece, pula sem parar, lambe e brinca, tem maiores chances de ser um cão hiperativo.

E geralmente é este filhote que nos encanta, e que acabamos levando pra casa!

Existem algumas causas que podem desencadear este distúrbio, tais como alergias alimentares ou aumento de alguns hormônios, como o estrógeno, por exemplo.

No geral, o que acontece atualmente é que raças selecionadas para trabalho, que suportam uma atividade intensa e que devem ser hiperativos para exercerem sua função, foram para dentro de nossas casas, e agora são animais de companhia.

Sem atividade suficiente, o cão começa a destruir objetos, tentar chamar a atenção do dono o tempo todo, e até mesmo desenvolver comportamentos compulsivos, como lamber as patas ou correr atrás do rabo, sem parar.

Algumas dicas para lidar com o cão hiperativo:

• A educação é fundamental: imponha limites, ensine comandos e estabeleça uma rotina para seu cão. Dê atenção e carinho para ele.

Se ficar com dúvidas ou tiver dificuldades, consulte um profissional;

• Exercício constante: além de queimar energia, ajuda na produção de substâncias e hormônios que aumentam a sensação de bem estar.
Procure fazer caminhadas, e brincadeiras bem animadas.
É uma das melhores maneiras de interagir com seu cão, de forma agradável e saudável;

• Recompense comportamentos que aliviam a ansiedade: se o seu cão busca um brinquedo toda vez que alguém chega, e fica mordiscando-o enquanto recebe carinho, recompense-o e estimule este comportamento.
É uma maneira que o cão encontrou de aliviar a ansiedade pela chegada daquela pessoa.
É importante ressaltar que um cão hiperativo precisa de atividade e atenção.
Muitas vezes, esses cães acabam ficando longe do convívio social, por serem difíceis de controlar. Neste caso, procure ajuda de um profissional.

O cão merece conviver com os membros da família, e cabe a nós fazermos desta relação a mais harmoniosa possível.
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Texto: Caroline Serratto (Adestradora Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2010/04/

Dica Pet: como evitar que o cão peça o alimento que você está comendo?

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Se o seu cão late, chora e até pula para pedir comida na hora em que você está sentado à mesa, é importante que você mude também suas próprias atitudes e não só as do animal.

Se, de vez em quando, você dá um pedacinho do que está comendo para o cão, ele pode associar que latindo ou chamando a sua atenção ele consegue um pouco da sua comida.

Para que ele não incomode mais você ou sua família durante as refeições e também para que ele não se acostume com "comida humana" – que não é balanceada para ele e em alguns casos pode até fazer mal – não dê nenhum alimento para ao animal enquanto você estiver comendo, não importa o quanto ele implore com aquela cara de pidão.

Ignore e também não dê broncas e nenhum tipo de atenção.

Vendo que suas tentativas sempre fracassam, em pouco tempo seu cãozinho vai parar de pedir.
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Texto: Alexandre Rossi
Revisão e Edição Final: Alex Candido
http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2010/04/

Como ensinar comandos para seu cão?

Como ensinar comandos para seu cão?

Por Equipe Cão Cidadão
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O ‘senta’ é o comando mais simples e útil que podemos ensinar a um cão.
Por esse motivo é geralmente um dos primeiros treinos feitos em qualquer adestramento de obediência.

Neste artigo, você vai descobrir como fazer isso utilizando o Adestramento Inteligente, técnica utilizada pelos adestradores da Cão Cidadão, baseada no clicker e no reforço positivo.

O treino de clicker, consiste na sinalização com um estalo, que pode ser feito com a boca ou com qualquer objeto que faça um barulho padronizado, alto o suficiente para sinalizar precisa e claramente o momento que o cão fez um comportamento que desejamos, mas não tão alto que possa assustar o animal.

Para que o cão compreenda o significado que queremos desse sinal, o recompensamos logo depois do clique.

Com a repetição, condicionamos o animal a esperar pela recompensa sempre que ouve o sinal.
É o mesmo mecanismo do apito do microondas, que indica pra gente que a comida está pronta.

O uso da recompensa é o reforço positivo e deve ser algo motivador o bastante para o cão nos obedecer.

Geralmente utilizamos um pedaço de petisco por ser mais amplamente aceito por eles.

O uso da recompensa reforça o comportamento, isso quer dizer que cada vez mais o cão tenderá a intensificar o comportamento, além de executá-lo com mais rapidez.

Dicas gerais para treinos de comandos

• O cão, assim como nós, aprende em qualquer idade.
A tendência geral é que quanto mais novos, mais rápido é o aprendizado, por isso seja paciente;
• A repetição é essencial para que o cão entenda a lógica do treino.
• Sempre procure induzir com gestos calmos, tentando repetí-lo de forma mais uniforme possível para que o cão associe o movimento com o comando;
• É preciso levar em consideração o porte do cão, então somente a prática poderá mostrar a posição mais adequada para colocarmos o petisco e induzí-lo a obedecer o comando;
• Utilize o comando verbal apenas quando o cão já estiver obedecendo o comando gestual para que ele aprenda, por exemplo, que o comando para sentar é ‘senta’, e não ‘senta... senta...senta...’;
• Prefira treinos curtos e frequentes do que treinos longos e esporádicos. Assim conseguimos manter a motivação do cão e também da pessoa que o treina.
• Respeite a velocidade de aprendizado do animal e não superestime sua capacidade de aprendizado. Uma expectativa irreal é uma das principais causas de treinos frustrados.
• Treine em horários afastados das refeições para que o cão esteja com apetite e sua recompensa seja uma ‘moeda de troca’ válida;
• Cada cão é único. Alguns gostam de petiscos e outros não. Alguns alimentos como queijos, frutas ou carnes podem ser mais eficazes. Ainda há também aqueles que preferem brinquedos do que comida.
• Varie as situações e locais em que você treina o cão para ele aprender a te obedecer em qualquer situação;
• Indução com petisco, gesto e comando verbal são dicas que damos ao cão.
Quanto mais informação damos, mais claro se torna o que queremos.
Dependendo da situação precisamos regredir e usar a indução para que ele nos obedeça novamente.
Agora podemos começar a ensinar alguns comandos.

Senta
• Para fazer seu cachorro sentar basta segurarmos o petisco acima da cabeça dele;
• Se o posicionarmos muito alto, o cão levantará, e se for baixo demais o cão não sentará;
• Assim que ele sentar, clique e recompense;
• A resposta ao comando tende a ficar cada vez mais rápida com o treino.
Repita esse procedimento até que o cão comece a sentar assim que erguemos a mão;
• Tenha um pedaço de petisco em cada mão.
Induza com uma e recompense com a outra, dessa forma evitamos que o cão ‘vicie’ em seguir com o olhar a mão que segura o petisco.
• Lembre se de que o cão deve estar atento em você;
• Comece a induzir apenas com o gesto (sem o petisco) assim que ele já estiver craque nos passos anteriores;
• Quando ele já estiver respondendo bem ao gesto, começamos a usar o comando ‘senta’ (ou qualquer outra palavra de sua preferência), sempre clicando e recompensando quando ele obedece ao comando.
Mais do que ensinar truques, adestrar o cão pode ajudar em diversas situações do dia a dia e ajudar no tratamento de problemas de comportamento.


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Dominando esses comandos, você terá um grande controle sobre o animal.

Isso não quer dizer que ele deixará de ter sua própria personalidade, mas apenas que podemos direcionar seu comportamento e conduta de formas mais apropriadas em cada situação.

Deita
• Para o cão deitar, coloque-o na posição sentada.
• Com o petisco diante de seu focinho faça um movimento vertical para baixo. Cuidado para não fazer um movimento diagonal para frente ou para trás.
• Faça as primeiras induções bem lentamente.
O cão deve acompanhar com a cabeça e deitar aos poucos.
• Movimentos rápidos farão com que o cão desista de deitar ou que saia da posição sentada.
• Clique e recompense conforme ele vai descendo com o corpo, mesmo que ainda não assuma a posição deitada.
• Lembre-se de que ele tenderá a intensificar esse comportamento, deitando cada vez mais.
• Quando o cão deitar de fato, clique e o elogie bastante, para que sirva como uma super recompensa e que ele entenda que era exatamente isso que você queria.
• Repita esse procedimento até que ele se deite toda vez que se faz o movimento vertical com o petisco.
• Use um petisco em cada mão, induzindo com uma e recompensando com a outra.
• Assim que o cão estiver obedecendo à indução, passe a fazer o gesto (que deriva do movimento da indução), sem o petisco na mão;
• Alterne a mão que recompensa, para que o cão não tenha a única expectativa de receber o petisco sempre da mesma mão;
• Quando ele estiver respondendo bem ao gesto, comece a usar o comando verbal ‘deita’ seguido do gesto. Assim o cão entende que a palavra corresponde ao comando.
• Repita quantas vezes for necessário.
Quando ele não obedecer ao comando verbal, induza-o a fazer o que você pede.

Fica

• Este é um treino bem gradual e estimula a independência do cão, além de fazê-lo se sentir mais familiarizado com o ambiente em que se pratica esse comando;
• Procure um local confortável para o cão ou torne o local confortável com uso de caminha ou um tapete para que ele fique em cima;
• Na posição sentada ou deitada, fale ‘fica’ fazendo um gesto com a mão aberta e a palma virada para o cão. Clique e recompense logo em seguida.
• Caso o cão erre, chame a atenção com um bronca no instante em que ele tenta sair da posição e o recoloque na posição que estava anteriormente.
Para recolocá-lo na posição, induza-o a sentar ou a deitar e peça para e apenas o recompense depois do fica.
• Recompense-o sempre que ficar, mesmo que por pouco tempo;
• Aos poucos vá aumentando o intervalo entre o comando e a recompensa;
• Cães ansiosos tendem a tolerar intervalos menores, por isso seja bem paciente.
• Regrida alguns passos sempre que ele errar.
Quanto mais erros ele comete, menos motivado ele se torna.
Por isso sempre o faça mais fácil possível, de forma que ele provavelmente consiga acertar.
• Observe e aprenda a interpretar a expressão corporal do cão.
Eles geralmente dão dicas de que vão sair da posição.
• Sempre que possível, controle os estímulos ambientais para aumentar as chances de acerto, como por exemplo fazer os treinos iniciais num ambiente calmo e que o cão goste.
• Aos poucos intensifique os estímulos que ele recebe enquanto está no fica.
A distância e a duração do comando também são estímulos controlados pela pessoa que treina o animal.
• Um cão independente não significa que ele não precisa mais de você, mas que ele se sente confortável mesmo na sua ausência, sem entrar em pânico por estar sozinho. Isso é essencial para seu bem-estar.
Saber usar esses comandos também já é um sinal de que você entendeu a base para se ensinar o cão, compreendendo-o melhor.
Desta forma pode-se ter uma convivência muito mais prazerosa entre pessoas e cães.
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Texto: Glenn Makuta (Adestrador da Cão Cidadão)
Revisão e Edição Final: Alex Candido

http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/01/