quinta-feira, 17 de maio de 2012

Como lidar com agressividade felina

agressividade felina 2 1024x680 Como lidar com agressividade felina

Agressividade em felinos é um dos problemas comportamentais mais comuns que aparece para os profissionais da área como queixa dos proprietários.

Então, vamos explicar um pouco dos motivos que levam os gatos a serem agressivos com outros gatos, outros animais e pessoas.

De qualquer forma, é preciso lembrar que agressividade é um comportamento normal e natural dos gatos, porque faz parte da sobrevivência.

A primeira dica é evitar ao máximo a situação que causa agressividade.

Não fique testando seu gato e nem estimule.

 Um gato agressivo pode machucar seriamente as pessoas da família e outros animais.

Existem alguns tipos de agressividade em gatos e as principais são: por medo, por território e por dor.

Agressividade por medo acontece quando o gato é exposto a um estímulo (pessoas ou animais) que ele percebe como ameaça.

Geralmente, aumenta a intensidade quando ele percebe que não tem para onde fugir.

Acontece muitas vezes com o gato que não foi sociabilizado corretamente ou que teve algum trauma em algum período da vida.

Ele fica acuado, com orelhas para trás e rabo baixo.
Agressividade por território pode acontecer tanto com gatos da mesma casa quanto com gatos de rua. Tudo depende do limiar do território a ser defendido.

O foco geralmente é o gato recém-chegado, que é considerado intruso.

Mas isso pode começar a acontecer também com pessoas que são consideradas intrusas, por eles.

Um bebê que acabou de chegar pode ser uma ameaça.

Agressividade por dor é aquela que aparece quando o gato se sente desconfortável com algum tipo de manipulação.

Pode ser uma pisada na pata, puxada no rabo, por exemplo, causando uma sensação desagradável e uma reação de agressividade.

Um gato submetido a algum tratamento contínuo também pode começar a apresentar reações agressivas para se defender daquela situação desagradável.

Nos três casos acima, podemos usar consideravelmente o contra-condicionamento e dessensibilização.

Isso significa que o dono deve fazer aproximações gradativas do gato com o estímulo que causa medo, por exemplo, usando recompensas (petiscos, brinquedos) quando ele se comporta de uma forma adequada.

Assim, logo o gato vai associar o objeto, a pessoa ou outro gato com algo positivo e interessante. Cada vez mais, o estímulo pode ser aumentado, chegando cada vez mais próximo.

Em alguns casos, é interessante usar uma caixa de transporte para segurança de todos os envolvidos.
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Texto Tatiane Ichitani (adestradora e consultora comportamental da Cão Cidadão)
Revisão Alex Candido


http://noticias.r7.com/blogs/dr-pet/2012/03/


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