terça-feira, 31 de julho de 2012

23 idosos já foram adotados!!!!!

Com grande alegria doamos 23 idosos á distância.
Os novos padrinhos e madrinhas estão dando a oportunidade com qualidade para esses cães.
Com certeza, vocês irão se apaixonar por algum deles!

Cães que aguardam um lar

 



25-07-2012. Esse filhote foi abandonado na rua e precisa de um lar de amor.
Contato:
Margarete 3438-3347 ou 9417-5758.

18-07-2012. Essa linda cachorrinha precisa de um lar. Aprox 2 anos.
Mestiça de fox paulistinha.
Contato: Danielle (19) 9796-7645



18-07-2012

09-07-2012. Esse cão foi abandonado e precisa de um lar de amor.
É muito carinhoso, porte médio a grande. Contato: Samira: (16) 8117-3622 samira.rolim@gmail.com e Elizabet (16 ) 3203-3770









05-07-2012. Essa linda cachorra de 3 anos precisa de um novo lar.
Castrada, vacinada e vermifugada
Super dócil. Contato: Milena mil.since88@gmail.com

28-06-2012. Esse lindo cachorro precisa de um novo lar.
Nome: Minino (macho). Mestiço Daschund . Pelagem: Preta e cinza .
  Data de Nascimento: 15/08/2011
Vacinas: completas (carteira de vacinação) . Castrado. 
Telefone para contato: (19) 8283 5044 Mariana
27-06-2012. 6 Lindos filhotes para doação.
 Fêmeas e Machos. 45 dias.
Tamanho pequeno/médio
Contato: Rosemeire cel. 88607496 e 33748950 ou rec. 34142876.

26-06-2012. Esse lindo filhotão precisa de um lar com urgência para não voltar para a rua.
Macho, 6 meses
Porte médio/grande. Castrado, vacinado e vermifugado.

















Muito amoroso e brincalhão.
Contato: Vanessa: (19) 9775-2129








16-06-2012
14-06-2012. Apollo precisa de um lar.
Aprox 2 anos.
Será entregue vacinado, castrado e vermifugado
contato: Caroline Vieira - carolineevieira@yahoo.com.br
Denise: nise21_22@hotmail.com
 

 
26-05-2012. Essa linda cachorra precisa de um novo lar.
contato: Fellipe
(19) 3371-4048 / 9822-8334
 
21-05-2012. Esse cão, mistura de pit bull com Bull terrier precisa encontrar um novo lar. Ele tem 6 anos e se chama Axel.
Contato: Queila queila.cangiani@hotmail.com
10-05-2012
Esse fofo está abandonado e precisa muito de um lar!
Macho.
Contato: Alessandra
19-33759476/81457674













07-05-2012
04-05-2012. Esses 3 fofos foram abandonados e precisam de um lar.
Contato: Luciana (11) 7721-6408 e (11) 4148-4682
 

25-04-2012. Essa linda filhote fêmea precisa de um lar!
Sua mamãe também está para adoção.
Tem um olho de cada cor, muito carinhosa e brincalhona.
Contato: 019 8159-7636 (Victor) ou 019 3426-6649 (Gaby, depois das 18h)


 



15-04-2012 Coker encontrado no bairro Nova Piracicaba precisa de um lar.
Contato: Oswaldo 8122-3932 / 3412-2770 / 3421-1484
 

11-04-2012. Esse fofo precisa de um lar.
Está abandonado.
Contato: Lucimara zezicampos@sestsenat.org.br






30-03-2012. Lindo macho para adoção em São Paulo.
Foi atropelado.
Já está medicado e castrado
Contato: anna_carol77@hotmail.com


 http://www.viralataviravida.org.br

Ong recebe visita de crianças do Lar Franciscano

Há 8 meses, voluntários da Ong Vira Lata participam de aulas de adestramento com o instrutor Ari Sanches.
O treinamento tem por objetivo adestrar cães com potencial para adoção, para apresentação e cinoterapia.
No último sábado, dia 21, crianças do Lar Franciscano estiveram no abrigo para uma visita

O momento mais esperado foi o contato com os cães que participam do adestramento.
A interação foi imediata e todos os presentes se emocionaram com a alegria, carinho e dedicação das crianças com os animias.
Para a equipe da Ong Vira Lata este foi um momento especial.
Cães que superaram tantas dificuldades estão agora distribuindo amor e carinho no trabalho de cinoterapia.
Agradecemos às professoras do Lar Franciscano pela visita e ao adestrador Ari Sanches pelo trabalho dedicado que vem realizando com nossos animais.
Esse trabalho é uma mudança de consciência sobre cães abandonados e recolhidos em abrigo.
É um trabalho social, uma forma da Ong Vira Lata retribuir toda ajuda e confiança da sociedade.















 
 

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O cão é o que ele come.

 

Dr Leonardo Lara

















Fonte de energia e saúde, a ração deve ser apropriada ao tamanho, idade e atividade diárias.
Com carências nutricionais diferentes das nossas, os cães necessitam de uma alimentação balanceada, especifica e de qualidade. Vale lembrar que a nutrição adequada age como uma importante medida preventiva, minimizando a ocorrência de distúrbios secundários, como obesidade, patologias ósseas, dentre outros problemas de saúde. Ao escolher o alimento que será a fonte de energia diária para o seu filhote, é importante oferecer uma ração apropriada ao tamanho, idade e atividades exercidas pelo cachorro.
Com a afirmação “o cão é o que ele come”, o medico veterinário, responsável técnico da Lupus Alimentos, Dr. Leonardo Boscoli Lara, abre a entrevista exclusiva concedida ao Anuário cães sobre a importância da ração como fonte de nutrição e saúde para as diferentes fases da vida de um cão.
Anuário cães – Quais os benefícios oferecidos pela ração à saúde do cão e por quê?
Dr. Lara – A grande verdade é que “o cão é o que ele come.”
Pelo alimento o cão obtém: energia, desde o mínimo para manutenção da vida até o equilíbrio para a vida plena e saudável; proteína e aminoácidos em equilíbrio para reconstrução e manutenção de células e tecidos, entre outras inúmeras funções; ácidos graxos, para síntese de membranas celulares, armazenamento de energia, síntese de hormônios reprodutivos e mediadores da inflamação, entre outras funções; carboidratos diversos para fornecimento de energia e dar características as fezes, manutenção de níveis de insulina e colesterol, entre outras funções; minerais para síntese óssea e enzimática, entre outras funções; vitaminas para suas inúmeras funções especificas. Todos os nutrientes do alimento devem estar em equilíbrio para a espécie, raça, sexo, fase fisiológica, ambiente, peso, grau de atividade física, enfim, todos os parâmetros em que o animal se encontra.
AC – A ração de qualidade contribui para um desenvolvimento saudável? De que forma?
Dr. Lara – São inúmeras as formas em que a alimentação de qualidade contribui para um desenvolvimento saudável de qualquer animal, incluindo o cão. Essas formas estão relacionadas ao controle de todas as funções metabólicas dos cães, por estar diretamente interligado às substancias que forem digeridas e absorvidas pelo intestino. Além deste controle metabólico, o alimento fornece energia e elementos para a construção dos tecidos animais. Alimentar com qualidade implica em não haver excessos, pois acúmulos de elementos ou substancias no organismo podem gerar doenças degenerativas e metabólicas. É exatamente a grande variação entre as exigências dos animais e a pequena diferença entre o fornecimento do mínimo de nutrientes exigidos e o cuidado para que não ocorra excessos em cada situação especifica que a nutrição se torna fascinante.
Nutrição sempre será encarada com equilíbrio.
AC – Cada raça possui necessidades especificas? Como a ração supre essas necessidades?
Dr. Lara – Sempre que pensamos em necessidades especificas, aparece logo em nossa mente que temos que aumentar o nível de algum ingrediente na dieta. Este pensamento está equivocado, a nutrição é o equilíbrio de nutrientes para aquele animal, daquela raça, naquela fase fisiológica, com aquele estado de saúde, naquele ambiente…
Os maiores erros estão no excesso de nutrientes, principalmente quando pensamos em aumentar a longevidade de cada uma das raças existentes, incluindo-se aí a suavização dos sintomas derivados de alterações genéticas e metabólicas especificas de cada raça, pode ocorrer uma alteração metabólica, levando a uma maior ou menor necessidade de algum nutriente ou, até mesmo, às predisposições a doenças não infecciosas como gota, displasia coxo femoral, aterosclerose, entre outras. Em todos esses casos a nutrição adequada pode prevenir ou amenizar o quadro, assim como a nutrição inadequada pode agravar enormemente a situação. O cão com o metabolismo modificado tenta suprir necessidades ou se privar de algum nutriente em excesso com as mudanças no seu padrão de alimentação. Pode ingerir mais ou menos alimentos, pode rejeitar alimentos mais gordurosos, pode recusar a ração habitual e procurar alimentos bem diferentes do que se esta habituado, entre outros desvios comportamentais. Tudo depende de quais vias metabólicas estão ativas ou inativas em cada raça. Podemos citar como exemplo a raça dálmata que possui uma enzima do ciclo do ácido úrico pouco ativa, predispondo ao aparecimento da gota úrica. Dessa maneira apresenta extrema dificuldade em digerir produtos ricos em purinas e pirimidinas e acaba por procurar alimentos com menores teores de proteínas em geral. Na verdade, esse cão precisa realmente de menos purinas e pirimidinas, pois são as proteínas que mais produzem metabólitos excretados do organismo via ciclo do ácido úrico e podem acumular esta substancia na circulação formando cristais nas articulações causando a doença gota úrica. Portanto, um alimento completo e balanceado para cães da raça dálmata não pode conter matérias-primas ricas em purinas e pirimidinas como a farinha de vísceras, por exemplo. Além disso, deve conter um perfil de aminoácidos extremamente especifico, assim como deve ter uma relação entre proteína e energia metabolizável otimizada para esta característica, entre outras especificidades de outros nutrientes, principalmente em relação a alguns minerais.
Este é apenas um exemplo entre centenas. Afirmo se extremamente recomendável a escolha do alimento mais especifico possível para seu cão, quando o objetivo é a saúde, o bem estar e a longevidade.
AC – Por que as rações variam para cada fase da vida do cão?
Dr.Lara – Para responder essa pergunta, convido vocês a se lembrarem de nós, seres humanos. Vocês já notaram o tanto que um adolescente em fase de crescimento come? E a mulher nas ultimas semanas de gravidez ou quando esta amamentando? Já ouvi casos de mulheres sonâmbulas comerem até reboco de parede para suprir o cálcio que está sendo removido do organismo via leite. Nos animais, é a mesma coisa, ou pior até imaginem só… não são dois seios, mas sim, varias tetas produzindo leite para amamentar uma ninhada de 12 filhotes.
Somem o peso dos filhotes e comparem com o peso da mãe; a proporção é quase inacreditável. Imaginem também um cão adulto e ativo e comparem um cão idoso e se perguntem: qual precisa de mais energia na dieta? O alimento fornece o combustível e os componentes de manutenção da saúde dos organismos com necessidades variáveis em cada fase da vida. Assim o alimento deve fornecer exatamente a necessidade, sem faltas e sem excessos.
AC- Quais são as diferenças entre as rações indicadas para filhotes e cães adultos?
Dr. Lara – Vários exemplos podem ser mencionados, como o fato de os filhotes precisarem de maiores teores de energia por estarem construindo novos tecidos e pela própria atividade física alta; maiores teores de proteínas e diferente perfil de aminoácidos pela própria construção de tecidos como músculos, pele ou até mesmo a matriz orgânica do tecido ósseo; maiores teores de vitaminas pela alta atividade enzimática dos animais nesta fase; menor nível de fibras, para que estas não ocupem lugar de outros nutrientes no trato gastrointestinal. Os filhotes também precisam aproveitar melhor o alimento, portanto, necessitam de alimentos mais digestíveis.
AC- É importante trocar a ração quando o cão ficar idoso? Por quê? E em qual idade essa troca deve ocorrer?
Dr. Lara – É importante sim. O animal idoso possui necessidades nutricionais diferentes por uma diminuição em torno de 20% no metabolismo basal, diminuição da sensibilidade e sede (facilitando a desidratação), diminuição da termo regulação, diminuição da imunidade, diminuição da capacidade de olfato, paladar, visão e audição, formação de tártaro, perda de dentes, diminuição da motilidade intestinal, diminuição da absorção dos nutrientes, diminuição da função da maioria das glândulas e órgãos (principalmente rins e fígado), diminuição do tônus muscular, alterações no metabolismo ósseo predispondo a fraturas, diminuição a eficiência cardíaca, propensão a hipertensão entre outros. Assim, o cão idoso deve receber alimento diferenciado, onde, além de serem considerados todos os fatores descritos acima, o alimento ainda deve conter altos teores de antioxidante ativos no organismo para retardar os efeitos do envelhecimento. Comumente o proprietário do cão só percebe a fase idosa devido ao aparecimento de alguma situação de origem metabólica e, nestes casos, o novo alimento deve ser escolhido mais pela situação metabólica em que o cão idoso se encontra que pela idade do animal. É aconselhável aos proprietários de cães consultarem médicos veterinários competentes na indicação de alimentos, principalmente em caso de suspeitas de desordens metabólicas comuns em idade avançada.
O melhor ainda seria o acompanhamento destes profissionais desde a aquisição do animal.
AC – Hoje em dia encontramos rações para diferentes raças. Quais existem atualmente?
Dr. Lara – Foi mencionado sobre necessidades nutricionais diferentes para cada raça e, sinceramente, não sei afirmar ao certo quantos e quais alimentos balanceados para cada raça realmente existem. Ainda não possuímos as necessidades nutricionais de cada raça normalizada por nenhuma instituição no mundo. Somente para se situarem, seguem alguns exemplos de grandes instituições: Association of American Feed Control Official (AAFCO) que estabelece padrões de alimentação para pets nos Estados Unidos; o National Research Coucil (NRC) que coleta, avalia trabalhos na área e faz recomendações sobre requisitos nutricionais; Food na Drug Administration (FDA) que especifica ingredientes permitidos e processo de fabricação nos Estados Unidos e Canadá; United States Department of Agriculture (USDA) que regulariza rótulos e financia trabalho de pesquisa na área; Pet Food Institute (PFI) que é a associação comercial dos fabricantes de alimentos para animais de estimação nos Estados Unidos e Canadá; Canadian Veterinary Medical Association (CVMA) que administra voluntariamente certificados de produtos; Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Brasil (MAPA) que regulariza rotulagens e fiscaliza a segurança alimentar dos alimentos para pets no Brasil e Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Companhia do Brasil (ANFAL PET). Nenhuma destas possuem informações suficientes para estabelecerem as exigências de todas as raças. O que temos hoje são estudos de casos de desordens metabólicas de diversas raças e alguns estudos mais aprofundados em nutrição, mas infelizmente, a maioria deles escondidos em empresas.
Dessa maneira, volto a perguntar para o leitor. Convido vocês a verificarem o beneficio real proposto pelo alimento e obterem a opiniões de outros proprietários sobre o efeito de cada marca em seu animal de estimação para terem suas próprias opiniões e experiências. Convido vocês a enviarem essas informações para Associação Nacional dos Fabricantes de Alimentos para Animais de Companhia do Brasil (ANFAL PET), que atualmente é a instituição idônea referencia na alimentação de cães no Brasil na certeza de que suas opiniões serão muito bem-vindas como padrões de satisfação dos consumidores. Quem sabe um dia, possamos utilizar essas informações no delineamento das exigências nutricionais de cada raça? Não custa tentar.
AC – Idade, peso e raça são os critérios avaliados durante a elaboração de uma ração?
Dr. Lara – Os alimentos completos e balanceados para cães são elaborados com os seguintes critérios:
  • Critérios intrínsecos ao cão: idade, sexo, raça, peso, fase fisiológica (crescimento, manutenção, gestação, lactação, numero de filhotes que está amamentando), grau de atividade do cão, características individuais como propensão a alergias, cálculos renais, câncer, doenças cardíacas, doenças articulares, entre outras situações metabólicas especificas.
  • Critérios intrínsecos às matérias-primas: Grau de insaturação de gorduras, presença e teores de antioxidantes em cada matéria-prima, aquecimento excessivo ou ineficaz da matéria-prima, presença de fatores antinutricionais, teor de açúcares redutores, teor de fitatos ou outros ligantes, presença de lactose ou outros compostos que podem causar intolerância, disponibilidade dos nutrientes característicos da matéria-prima, grau de oxidação, toxidez, palatabilidade, tolerância ao processamento, entre outros.
  • Critérios intrínsecos ao processamento: relação tempo/temperatura na disponibilidade de cada nutriente, produtividade do processo, eliminação efetiva de possíveis agentes patogênicos, grau de segurança alimentar do processamento, facilidade de formação de compostos indigestíveis ou de baixa palatabilidade durante o processo, entre outros.
  • Critérios intrínsecos ao alimento em si: digestibilidade, textura, crocância, tamanho da partícula, dureza, sabor, pH, cor, porcentagem máxima de partículas quebradas, densidade, nível de atividade de água, entre outros.
  • Critérios intrínsecos à embalagem utilizada: material da embalagem como papelão, PP, Bopp, ppt pet, pelbd, Eva, PVC ou suas laminações em multicamadas; grau de migração de oxigênio, luz ou umidade do exterior para o interior da embalagem; resistência à esterilização por autoclave; uso de atmosfera modificada; uso de embalagem a vácuo, presença ou não de furos na embalagem, entre outros.
  • Critérios intrínsecos à legislação especifica: Utilização de matérias-primas registradas, atendimento às exigências de rotulagem do produto, atendimento das exigências quanto à segurança do alimento, atendimento das exigências quanto à construção da fabrica e desenvolvimento das linhas de produção de alimentos, grau de certificação de qualidade da unidade fabril, como Boas Praticas de Fabricação, Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle, entre outros critérios.
  • Critérios intrínsecos ao ambiente: temperatura (como frio ou calor excessivo), tamanho e numero de cães por recinto, nível de esforço físico exigido pelo ambiente em que o cão vive umidade relativa do ar média, propensão a alergia, entre outros.
  • Critérios exigidos pelo dono do cão: preço, coloração do alimento, formato e tamanho das partículas integrantes do alimento, brilho dos pelos, tempo de prateleira (data de validade), volume e consistência das fezes, odor das fezes e urina, coloração da urina, palatabilidade, praticidade, hálito, surgimento e evolução de tártaro, redução de peso, longevidade, entre outros.
AC – Qual a diferença fundamental entre elas?
Dr. Lara – Em resumo, são duas diferenças fundamentais: relação entre proteína e energia do alimento que, por conseqüência, envolve um novo equilíbrio dos outros nutrientes da dieta e as matérias-primas utilizadas que vão conferir aceitabilidade, sabor, digestibilidade, odor e níveis de agentes promotores de saúde aos alimentos, entre outros.
AC- Como são elaboradas as rações denominadas para ambientes internos?
Dr. Lara – Existem vários critérios, mas podemos considerar as características das fezes dos cães como principal critério para o desenvolvimento de alimentos destinados aos cães que vivem em ambientes internos. O alimento deve ser extremamente digestível para obtermos o menor volume de fezes possível; deve conter tipos de fibras ou outros polissacarídeos de baixa digestibilidade em sua composição que absorvam o mínimo possível de água para reduzir a umidade das fezes, mantendo-as secas; deve conter ingredientes que reduzam o odor das fezes como extrato de Yucca Shidigera, alguns tipos de aluminosilicatos, alguns prebióticos e probióticos, entre outros. Assim sendo, o melhor alimento em teoria pode causar certo desconforto na defecação do animal, além de aumentar a possibilidade de infecções, devido ao pouco trânsito intestinal.
É um dos casos onde a praticidade do dono vale mais que o bem-estar do animal. Gostaria que se perguntassem, levando em conta somente o conforto sem se preocuparem com riscos à saúde. Vocês leitores preferem defecar fezes macias todos os dias ou fezes duras e secas algumas vezes por semana? Qual seria a resposta do seu cão para esta pergunta?
AC – O dono que escolhe a ração pelo preço sem considerar a qualidade pode comprometer a saúde do seu cão? Qual o efeito dessa escolha a médio e longo prazo?
Dr. Lara – Existe uma gama extremamente variável de alimentos para cães. O problema é que não é o cão que escolhe o alimento e sim o seu proprietário, e a maioria deles prefere economizar alguns reais por mês a manter seu cão saudável e ativo por um longo tempo. É comum ouvirmos frases do tipo, “chegou à hora dele mesmo”; ou “cachorro vive pouco, depois a gente arruma outro”;” Nossa essa ração pra cachorro é mais cara que comida de gente” e assim por diante. O alimento de má qualidade só existe no mercado porque existem compradores.
Conforme mencionado em outras respostas acima, são inúmeros os critérios observados para a confecção de cada alimento e logicamente que a cada escolha errada sempre acarretará em, no mínimo, diminuição do tempo de vida do animal, passando por perda do brilho dos pela obesidade, problemas articulares, problemas de crescimento, entre outros podendo chegar, até mesmo, em uma morte súbita do animal.
É sempre aconselhável, consultar profissionais competentes na escolha do alimento para seu cão.
AC – Como descobrir se está na hora de trocar a ração?
Dr. Lara – Normalmente, não se troca o alimento do cão (que apresente na mesma fase fisiológica) a não ser que o alimento não seja suficiente para o objetivo do proprietário. Os momentos onde realmente se faz necessário a troca do alimento são: a mudança de fase fisiológica do animal, as variações dos fatores intrínsecos ao ambiente ou variações em algum outro fator exigido pelo dono. Torna-se aconselhável o teste de diversas marcas no momento da escolha do alimento para aquela fase especifica. Outro conselho seria a mudança de alimento ser gradual para que o sistema digestivo se adapte ao novo alimento. Todos sabem o que ocorre quando alguém que não esta acostumado a ingerir leite gorduroso e ingere um “copão de leite ao pé da vaca”. Podemos evitar estes transtornos.
AC – Quais características demonstram que um cão não está saudável, como pelos ralos e sem brilho, etc? Nesse momento trocar a ração pode ser uma boa opção?
Dr. Lara – Por incrível que pareça, a característica relacionada à alimentação mais perigosa para a saúde do cão é a obesidade e o mais incrível é que a grande parte dos proprietários prefere cães obesos. No momento do diagnostico de sobrepeso deve ser efetuada, primeiramente, a mudança no manejo nutricional, ou seja, fornecer uma quantidade de alimento diária menor. Essa diminuição não deve ser brusca. Uma dica pratica é pesar o cão constantemente e diminuir 5% do volume de alimento diário oferecido, mantendo este mesmo volume até a estabilização do peso do cão. Assim que o peso estiver estável, verificar se ainda está com peso acima do ideal; em caso de afirmativo reduzir mais 5% e assim sucessivamente até que seja atingido o peso ideal. Pode ser que tenhamos que trocar o alimento para um alimento de digestibilidade mais baixa nos casos onde o animal ainda fica com fome pela pequena quantidade em gramas ingerida, mas o manejo continua o mesmo.
Para facilitar o entendimento, podemos considerar um exemplo onde um cão obeso pesando 60 kg consome 500g por dia. O proprietário passara a fornecer 475g por dia para o animal e continuara pesando-o diariamente. Vamos supor que em dois meses o peso do animal se estabilize em 58 kg, mas mesmo assim o animal ainda esta obeso. O proprietário então passara a dar 451g por dia para este animal e continuará pesando-o até a estabilização. O procedimento irá se repetir sucessivamente até que o animal encontre seu peso ideal que, neste caso, pode ter sido de 45 kg atingindo em um ano sem, nenhum risco à saúde do animal.
Outras características que demonstram a falta de saúde do cão, são pelos fracos e sem brilhos, falta de vitalidade, aumento de secreções dos olhos e narinas, tremores, respiração ofegante, diarréia, vômito, perda de apetite, apatia, falta de coordenação motora, desvios de comportamento. Em todos os casos, um medico veterinário competente deve ser consultado e a mudança ou não do alimento que está sendo fornecido ao animal e o momento propício para a alteração, devem estar vinculados à opinião deste profissional.


50 dicas para viver bem com seu cão

 

Carinho













Seu grande amigo merece cuidados e atenção. Algumas dicas para preservar este laço valioso de afeto.
1- Não deixe seu cão subir em camas ou sofás se ele não tiver idade e porte suficiente para descer sem se machucar. As quedas para os filhotes e cães de pequeno porte são muito perigosas e podem ser até fatais.
2- Não saia com seu cão sem coleira. Ele pode sair correndo para o meio da rua inesperadamente e sofrer um acidente.
3- Falando em coleiras… Não se esqueça de colocar na coleira do seu amigo o nome dele, o seu e telefones para contato.
4- Alguns cães não gostam de usar roupinhas como óculos, chapéus, sapatinhos etc. Isso é uma moda criada para agradar alguns donos, mas a natureza deles não é para isso. Se seu cão não gostar, não force a barra ou o passeio pra ele se transformará num martírio e não num prazer.
5- Em caso de viagem, evite transito e horários de temperaturas elevadas. Opte por viajar à noite. E se for ao litoral nunca leve seu animal à praia. Não se esqueça: não deixe o animal preso dentro do carro em nenhuma hipótese.
6- Certifique-se de que você oferece a seu cão exercícios adequados. Lembre-se que ele precisa de passeios e brincadeiras (esses sim devem ser em excesso) não só para manter a saúde física, mas também e, principalmente, a saúde mental, evitando distúrbios de comportamento.
7- Não medique seu cão por conta própria. A maioria dos remédios humanos não pode ser dada aos animais ou deve ter sua dose ajustada adequadamente. Você pode agravar ou mascarar os sintomas apresentados pelo seu melhor amigo ao medicá-lo aleatoriamente.
8- Cuidado com o calor: em hipótese alguma deixe o cão trancado no carro enquanto você dá um pulinho rápido no mercado. Não caminhe com ele nas horas de sol a pino. O asfalto estará muito quente e pode queimar o coxim plantar, você estará de tênis, ele não. Atenção especial com animais de pelo longo que sofrem muito nas épocas de calor.
9- Cuidado ao escolher o local onde deixará seu cãozinho quando for viajar. Procure indicações de amigos ou veterinários. Visite vários locais e faça a escolha somente quando se sentir confiante.
10- Alimento de gente não serve para cães. Não divida com seu cão doces, salgadinhos, comidas temperadas etc.
11- Garanta a saúde do seu cão, vacinas, vermífugos, alimentação balanceada, visita periódica ao veterinário.
12- Não leve seu animal para passear em dias ou horários muito quentes.
13- Renove a água de beber do seu animal várias vezes ao dia e nunca a deixe exposta ao sol.
14- Animais brancos ou albinos devem receber protetor solar nas pontas das orelhas e no espelho nasal. Esse é um cuidado essencial.
15- Seu melhor amigo está doente? Mantenha uma luz vermelha acesa, melhora o tônus, medo e o apetite do animal.
16- Mantenha a vacinação do cão rigorosamente em dia. Há doenças letais que somente podem ser evitadas com uma vacinação correta.
17- Atenção ao ectoparasitas: pulgas e carrapatos e piolhos. Eles se multiplicam rapidamente e são transmissores de várias doenças.
18- Deixe seu cão magro. A cintura deve manter-se sempre aparente. Obesidade causa problemas ósseos e nas articulações, além de diabetes e hipertensão.
19- Castrar o animal previne câncer de mama, de testículos e de próstata.
20- Mantenha as pipetas e coleiras contra pulgas e carrapatos mensalmente, evitando infestações e contato com Erchiose (doença do carrapato).
21- Não alimente seu cão em excesso. O sobrepeso não é sinônimo de saúde e animais obesos tendem a ter uma velhice vem mais difícil e mais problemas de saúde.
22- Esteja atento às alterações no comportamento de seu cão. Elas podem ser indícios de que a saúde dele não vai bem. Não subestime esses sinais.
23- Cães adoram brincar com seus donos, é a sua maneira de demonstrar amor. Brinquedinhos como cordinhas e bolinhas apropriadas ao tamanho do cão fazem superbem para melhorar a interação cão-dono.
24- Escolha a raça que se adapte à sua forma de vida. Temperamento, pelagem e porte físico podem fazer toda diferença quando o cão for adulto.
25- Levar o cão para passear diminui o estresse nosso e deles! Caminhar pelo menos uma vez ao dia ajuda a manter a sua forma física, além de socializar o animal.
26- Dê amor e carinho ao seu cão, como se você estivesse no lugar dele, pois afinal quando procuramos um cão para nos fazer companhia é justamente porque temos amor sobrando em nossos corações.
27- Adestre seu cão, você verá como isso deixa a vida de vocês muito mais fácil, estabelece uma importante hierarquia na casa e melhora a comunicação entre você o animalzinho.
28- Os cães são nossos fiéis companheiros e são completamente dependentes de nós. Não se esqueça disso. Você tem muitos amigos, seu cão só tem você.
29- Banho e escovação podem ser transformados em momentos de muito prazer para os cães, desde que feitos com carinho.
30- Cuidado com os dentes, sempre que necessário deve-se remover o tártaro.
31- Limpicão – Limpar os olhos e dentes todos os dias de manha ou à noite. É como criar o hábito de se escovar o dente quando somos crianças, mas depois que pegamos o ritmo é bem tranqüilo e aumenta significativamente a qualidade de vida do nosso amigo.
32- A saúde de seu cão começa pela boca! É incrível, mas 90% dos cães apresentam problemas de gengivite e periodontites entre outras patologias bucais, apesar de serem superbem tratados. Escovação de dentes adequada e rotineira, limpeza de tártaro dentário com um veterinário especializado evitam problemas cardíacos, renais e o mau hálito.
33- Nos cães a limpeza é primordial e compreende três pontos diferentes: a escovação da pelagem; o banho e limpeza de orelhas, dentes, e unhas. A freqüência desses cuidados varia de acordo com a raça e o tipo de pelagem. Saúde e higiene andam de mãos dadas e garantem vida longa e com melhor qualidade.
34- Acostume seu cão desde filhote a ser tocado na hora de comer, ser escovado e a entender o NÃO como uma palavra de ordem.
35- Cães assimilam muito mais o carinho do que as broncas, portanto, sempre que seu cão fizer o que você esta esperando dele, gratifique seu comportamento com petiscos e /ou carinhos.
36- Novicão! Ensinar coisas novas para seu amigo. É fascinante a capacidade de assimilação e aprendizado que eles têm quando são motivados pelo dono que amam: assim pequenas coisas como sentar, dar a pata, rolar se tornam prazerosos para os dois.
37- Cãoprendizagem! Aumente o vocabulário dele! Nomeie os brinquedos e deixe-os longe e comece a pedir para serem pegos pelos nomes estipulados (preferencialmente nomes pequenos e foneticamente diferentes). Em média eles conseguem discernir com a prática mais de 5 brinquedos e se animam muito com a nova brincadeira.
38- A obediência do cão deve ser recompensada com gestos de carinho.
39- Os cães de hoje vivem em matilhas humanas e, para eles, ver em seu dono o único e verdadeiro líder é um importante passo para seu bem-estar!
40- Cãoterapia – Deitar no chão e rolar com ele recebendo lambidas e brincando para valer.
41- Libertacão! Andar livremente em locais onde são permitidos cachorros. Em um mundo cada vez mais restrito em termos de lazer saudável para nossos amigos, andar é um santo remédio. Uma boa caminhada mantém dono e cão em plena forma. Ela aumenta o tônus muscular e a circulação sanguínea (a nossa e a deles), além de aguçar os instintos caninos. Cachorros que andam diariamente e são estimulados a se exercitar têm uma 3ª idade muito mais saudável.
42- Turiscão – Viaje com seu cachorro. Existem programas que são feitos sobre medida para todos se divertirem. Existem diversas opções: desde hotéis-fazenda até trekking e hiking (caminhadas leves), feitos especialmente para os cães e seus donos.
43- Cãoencontro – Fazer atividade social com seu melhor amigo, participar de encontros com mais outros cachorros da mesma raça abre espaço para conhecer pessoas, trocar impressões e aprender coisas novas que são boas para eles e não sabíamos. Nesses encontros os cachorros costumam se divertir muito.
44- Vida Zen – Você é do tipo que gosta de tomar florais, aromaterapia, comida natural, vida saudável? Se sua resposta é sim, aproveite tudo isso em beneficio também de seu cão! Em sua próxima consulta fale sobre seu cachorro com seu terapeuta, conte sobre sua personalidade, existe um floral para ele! Você vai se surpreender com a quantidade de coisas que a pratica natural pode mudar na vida do seu animal.
45- Cromocãoterapia – Use cores na vida de seu cão! Hoje podemos comprar diferentes cores de lâmpadas e as boas marcas costumam ter lâmpadas coloridas com uma freqüência de onda muito próxima da cromoterapia tradicional, assim aproveite estas cores no seu dia a dia… Duas aplicações fáceis: vai sair durante muito tempo? Deixe a lâmpada verde acessa em casa para ele.
46- Verifique se você está alimentando seu cão com a dieta/ração mais indicada. Lembre-se somente o veterinário pode recomendar a ração adequada à raça, idade e, caso haja problemas de saúde.
47- Não se esqueça de que catar a caca do seu cão durante o passeio é obrigação. Existem no mercado sacolinhas e coletores de diversos modelos, cores e tamanhos que são um barato. Você faz sua parte e ainda garante um visual fashion para seu passeio.
48- Os números de telefone (fixo e celular) de seu veterinário de confiança devem sempre estar a mão para momentos de emergência ou nos casos em que você esteja ausente e haja necessidade de acionar aquele profissional. Os telefones de dois hospitais veterinários que funcionem 24 horas também compõe este item.
49- Alguns sinais de alerta que indicam que seu amigo não está 100%: queda de pelo ou lesões na pele; alterações do ritmo respiratório; tosse persistente; mudanças no comportamento ou caráter; pulsação acelerada; vômitos e diarréia contínuos; magreza extrema; tremores; inapetência continuada ou qualquer demonstração de dor. Leve seu cão imediatamente ao veterinário.
50- Os animais possuem direitos e estão protegidos inclusive por leis de alcance internacional, mesmo que o desconhecimento e o desprezo por tais direitos tenham levado o homem a cometer crimes contra a natureza e os animais. Caso você presencie algum tipo de violência contra animais não se abstenha: denuncie!
http://lupusalimentos.com.br/wp/?p=260#more-260Fonte: Revista Pequenos Cães Grandes Amigos – Edição 29 – Abril/Maio2010.

Gatos: como conseguem voltar para casa depois de sumir?

 

gato


























Entenda a misteriosa volta dos gatos para casa depois de um longo período de ausência.
Alguns comportamentos dos gatos intrigam muita gente.
Um deles é a capacidade de voltar para casa depois de desaparecer por algum tempo, mesmo quando o felino nunca tinha percorrido antes os caminhos que podem conduzi-lo até a habitação.
Esses retornos ocorrem, por exemplo, com gatos que saem para dar uma volta e desaparecem por meses ou anos.
Ou quando os donos, infelizmente, cometem o crime de abandonar o felino em algum lugar distante.
Ou, ainda, quando os donos mudam de casa, o gato desaparece e é encontrado nas proximidades do antigo endereço.
Embora muitos acreditem que os gatos possuam capacidades extrassensoriais, existem pesquisas, observações e estudos que apresentam justificativas muito mais normais para esse fenômeno, as quais explicarei neste artigo.

Memória visual


A capacidade de observar o ambiente e de memorizá-lo é enorme nos gatos.
São animais bastante visuais, capazes de reconhecer árvores, prédios, praças.
Basta encontrarem algo que reconheçam para, a partir daí, conseguirem se orientar e voltar para casa.

Memória olfativa


Mesmo quando estão em um lugar onde não enxergam nada conhecido, muitos gatos conseguem voltar para casa, ajudados pela m memória olfativa.
Essa é a capacidade dos animais que mais nos impressiona, pois o olfato humano chega a ser ridículo quando comparado com o deles, inclusive do gato.
Casas, ruas, regiões, cidades, etc., possuem alguns cheiros específicos.
Muitos desses odores podem ser reconhecidos pelos gatos e servir para orientá-los quando perdidos. São capazes de se guiar por cheiros conhecidos até chegarem a algum lugar que reconheçam visualmente, e, a partir daí, usarem a memória visual para completar o percurso.
Gatos que percorrem grandes distâncias durante o dia acabam conhecendo diversos cheiros da região e se familiarizando com eles.
Mas mesmo os gatos que praticamente não saem de casa recebem uma enorme amostra dos odores existentes à volta deles, alguns trazidos de longe pela brisa e pelo vento.
E, cada vez que o vento muda de direção, outros cheiros podem ser sentidos, dando a possibilidade de formar uma ampla memória olfativa.
Não basta reconhecer um cheiro para chegar ao lugar desejado.
Depois de identificado o odor, é preciso saber para qual direção caminhar.
Os gatos se deslocam de um lugar para outro e, assim, podem testar se a concentração do cheiro conhecido aumenta ou diminui, decifrando rapidamente de onde ele vem.
Moléculas de determinados odores podem viajar por centenas de quilômetros e, se tiverem concentração suficiente para serem percebidas, poderão ser utilizadas para localizar o caminho procurado.

Influência do vento

Às vezes, o cheiro que o gato reconhece só chega até ele quando o vento sopra em um determinado sentido.
Nesse caso, ele só conseguirá ir na direção de casa quando o vento colaborar – bastará uma pequena mudança na direção da brisa para ele se perder novamente.

Gato com múltiplos donos!


Muitos gatos demoram a voltar para casa por outros motivos, bem menos angustiantes para nós e para eles.
Quando o felino não fica restrito ao ambiente interno da casa, costuma frequentar outros lares.
Em vários casos, ele é alimentado e adotado também por diversas pessoas.
Alguns gatos tomam café da manhã em uma casa, tiram uma soneca em outra e jantam em mais outra.
Imagine que o seu gato não esteja com coleira de identificação e que um dos outros donos resolva prendê-lo dentro de casa para, por exemplo, evitar que continue se machucando em brigas na rua.
Você achará que ele foi embora, morreu, etc..
Normalmente nem imagina que ele possa estar na casa do vizinho da rua de cima!
Depois de alguns meses, o gato escapa ou resolvem deixá-lo passear.
Aí, para sua surpresa, ele surge novamente.
Um gato mais poderoso no bairro pode restringir o acesso do seu, inclusive à sua casa.
Se isso acontecer, o seu gato poderá ficar frequentando outros locais até o mandachuva morrer, perder o poder ou mudar de área.
http://lupusalimentos.com.br/wp/?p=518#more-518Fonte: Revista Cães & Cia, n. 360