sábado, 11 de maio de 2013

Nossa homenagem a todas as mães !

 
 
 
 
Mãe
Ela tem a capacidade de ouvir o silêncio.
Adivinhar sentimentos.
Encontrar a palavra certa nos momentos incertos.
Nos fortalecer quando tudo ao nosso redor parece ruir.
Sua existência é em si um
ato de amor.
Gerar, cuidar, nutrir.
Amar, amar, amar…
Amar com um amor incondicional que nada espera em troca.
Afeto desmedido e incontido, Mãe é um ser infinito.
(Trecho do livro Minha mãe, meu mundo)
 
Mãe, presente de Deus

Mãe, amor sincero sem exagero.
Maior que o teu amor, só o amor de Deus…
És uma árvore fecunda, que germina um novo ser.
Teus filhos, mais que frutos, são parte de você…
És capaz de doar a própria vida para salva-los.
E muito não te valorizam…
Quando crescem, de te esquecem.
São poucos, os que reconhecem…
Mas, Deus nunca lhe esquecerá.
E abençoará tudo que fizerdes aos seus…
Peço ao Pai Criador que abençoe você.
Um filho precisa ver o risco que é ser mãe…
Tudo é cirurgia, mas ela aceita com alegria.
O filho que vai nascer…
Obrigado é muito pouco, presente não é tudo.
Mas, o reconhecimento, isso! Sim, é pra valer…
Meus sinceros agradecimentos por este momento.
Maio, mês referente às mães, embora é bom lembrar…
Dia das mães, que alegria é todo dia.
Quando Deus criou as Mães (Erma Bombeck)
 
 

 
 
No dia em que o bom Deus criou as mães (e já vinha virando o dia e noite há seis dias) um anjo apareceu e disse:
- Por que tanta inquietação por causa dessa criação, Senhor?
E o Senhor respondeu:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico; deve ter 180 partes móveis e substituíveis; ter um colo macio que sirva para matar a fome das crianças; um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde perna quebrada até namoros terminado… e seis pares de mãos.
O anjo balançou lento a cabeça e disse:
- Seis pares, Senhor? Parece impossível!
- Não é esse o problema, disse o Senhor. E os três pares de olhos que as mães tem que ter?
E o anjo indagou:
- O modelo padrão tem isso?
O Senhor assentiu.
- Um par para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar, que é que as crianças estão fazendo lá dentro (embora já o saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria mas precisa saber. E naturalmente os olhos normais, capazes de fitar uma criança em apuros e dizer-lhe: Eu te compreendo e te amo, sem proferir uma palavra.
- Senhor, disse o anjo, tocando-Lhe levemente na manga, é hora de dormir. Amanhã é um novo dia…
- Não posso, replicou Deus, está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e convence uma criança de nove anos a tomar banho.
O anjo rodeou vagarosamente o modelo de mãe.
- É muito delicada, suspirou.
- Mas é resistente, respondeu o Senhor entusiasmado.
- Você não imagina o que esta mãe pode fazer ou suportar.
- E ela pensa? indagou o anjo.
- Não apenas pensa, mas discute e faz acordos, explicou o criador.
Finalmente, o anjo se curvou e passou os dedos pelo rosto
do modelo de mãe.
- Há um vazamento, retrucou.
- Não é um vazamento, disse Deus, é uma lágrima.
- E para que serve? indagou o anjo.
- Para exprimir alegria, tristeza, desapontamento, dor, solidão, orgulho.
- Vós sois um gênio, disse o anjo.
Mas o Senhor ficou melancólico.
- Isso apareceu assim, naturalmente; não fui eu quem colocou nela…
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clique no link abaixo !

SOFRENDO A DOR DA PERDA DE UM ANIMAL QUERIDO


 
O luto é uma resposta normal a qualquer perda importante na vida.
Acontece quando a morte veio após uma longa doença, ou quando foi um acidente súbito.
 
Pessoas enlutadas experimentam traumas tanto físicos quanto emocionais enquanto tentam adaptar suas vidas aos abalos trazidos pela perda.
Há muito tempo os psicólogos reconheceram que o luto experimentado pelos proprietários de animais após a morte destes é o mesmo experimentado após a morte de uma pessoa.
A morte de um animal de estimação significa a perda da fonte de um amor incondicional. Não há mais para o proprietário o objeto de carinho e proteção.
Assim, o proprietário perde o contato com “o mundo natural.”
Esses sentimentos podem ser especialmente intensos nos idosos, solitários, ou casais sem filhos (para quem o animal é também um substituto da criança).
 
AS FASES DO LUTO
 
Na verdade o processo do luto não é um objeto concreto que pode ser dividido.
O luto é um processo contínuo, com cada pessoa vivenciando-o de uma forma diferente.
Dividir o luto em “fases” ajuda a pessoa enlutada a entender que as seus sentimentos são normais.
Algumas pessoas passam rápido por todas as fases, enquanto outras parecem ficar “presas” numa fase específica.
Rapidamente, as fases do luto são as seguintes:
 
1. CHOQUE E NEGAÇÃO-
A realidade da morte ainda não foi aceita.
Ele ou ela se sente atordoado e atônito – como se tudo aquilo fosse “irreal.”
 
2. RAIVA-
A pessoa enlutada frequentemente se volta contra a família, amigos, elas mesmas, Deus, o veterinário ou o mundo em geral.
Vão aparecer também sentimentos de culpa ou medo nesse estágio.
 
3. BARGANHA-
Nessa fase a pessoa pede por um trato ou uma recompensa de Deus, do veterinário ou do padre.
Comentários do tipo “Eu vou à Igreja todo dia se o meu animal voltar para mim” são comuns.
 
4. DEPRESSÃO-
A depressão ocorre como uma reação à mudança do modo de vida ocasionada pela perda.
A pessoa enlutada se sente extremamente triste, desesperançada, inútil e cansada.
Ele ou ela sente falta do animal e pensa nele constantemente.
 
5. ACEITAÇÃO-
A aceitação acontece quando as mudanças que a perda trouxe para a pessoa se estabilizam em um novo estilo de vida.
A intensidade e a duração do processo de luto dependem de vários fatores.
A idade do proprietário, circunstâncias referentes à morte, relacionamento do animal com o proprietário e com os outros membros da família são todos fatores importantes.
Uma morte recente de uma pessoa importante na vida do proprietário também pode afetar como se lida com a morte do animal.
 
Geralmente crianças se recuperam mais rápido , enquanto os idosos são os que mais demoram a se recuperar.
Às vezes a morte de um animal de estimação vai permitir que o proprietário finalmente lamente a perda de uma pessoa cuja morte ainda não tivesse sido aceita.
 
A MORTE DO ANIMAL DE ESTIMAÇÃO E AS CRIANÇAS
 
Muitas pessoas não percebem como a morte pode ser traumática e confusa para uma criança.
As crianças tendem a ficar enlutadas por um período mais curto, mas a sua dor não é menos intensa.
Crianças também tendem a voltar ao assunto com mais frequência , então muita paciência é necessária quando se lida com uma criança enlutada.
Algumas dicas importantes para ajudar uma criança nessa situação incluem:
 
1. Dar à criança permissão de lidar com a sua dor.
- contar ao professor sobre a morte do animal.
- encorajar a criança a falar livremente sobre o animal.
- dar à criança muito carinho e conforto.
- discutir a morte, o morrer e a dor honestamente.

2. NUNCA dizer coisas como “Deus levou o seu bichinho,” ou o animal está “dormindo para sempre.”
- A criança pode temer que Deus vá levá-la, seus pais ou seus irmãos.
- A criança pode ficar com medo de ir dormir.
3. Inclua a criança em tudo o que se passa.
 
4. Explique que a morte é permanente.
 
OS ANIMAIS SOFREM COM A MORTE?
 
Muitas pessoas acham difícil acreditar que animais criem laços muito fortes um com o outro.
Mesmo animais que parecem mal se suportar podem exibir fortes sinais de stress quando separados.
Na verdade, animais que perderam um companheiro podem exibir vários sintomas idênticos aos experimentados pelo pelo proprietário enlutado.
O animal sobrevivente pode ficar inquieto, ansioso e deprimido.
Ele pode suspirar com frequência, e ter a respeito de comer e dormir.
É comum que os animais procurem por seus companheiros mortos e exijam mais atenção dos seus donos.
Como o proprietário pode ajudar um animal que sofre?
 
Atenção para as seguintes recomendações:

1. Mantenha a rotina do animal sobrevivente o mais normal possível.
2. Tente não reforçar (mesmo que não intencionalmente) as mudanças de comportamento.
- se o animal fica “escolhendo” comida, não fique trocando o “cardápio”.
Isso só leva a um animal ainda mais difícil.
- não exagere na atenção dada ao animal sobrevivente, já que isso pode levar à ansiedade de separação.
3. Permita que os animais sobreviventes trabalhem a nova hierarquia por eles mesmos.
- pode haver brigas enquanto isso não fica resolvido (principalmente com cachorros).
4. Não adote um novo animal para fazer companhia para o animal sobrevivente a não ser que o proprietário esteja pronto.
- não funciona a não ser que o proprietário esteja emocionalmente pronto para um novo animal.
- pessoas que ainda estejam enlutadas não terão a energia necessária.
 
O proprietário deve permitir que os outros animais vejam e cheirem o companheiro morto?

Não há evidências que afirmem que esse gesto vá ajudar os animais sobreviventes, mas algumas pessoas afirmam que sim.
Geralmente tudo o que acontece é que o proprietário se sente melhor.
Assim, se o proprietário deseja que os outros animais “digam adeus,” então isso deve ser permitido.
FICANDO CURADO
 
Passado algum tempo, o processo de luto chega ao fim.
Ainda assim há diversas coisas que o proprietário entristecido pode fazer para apressar esse processo:
 
1. Dê a si mesmo permissão para sofrer.
- só VOCÊ sabe o que o animal representava para você.
2. Organize um tributo ao seu animal.
- faz que a perda pareça real e ajuda a concretizar.
- permite que a pessoa expresse seus sentimentos e reflita.
- reforça o apoio social.
3. Descanse bastante, coma bem e faça exercícios.
4. Fique rodeado de pessoas que entendam o que você está passando.
- deixe que outros cuidem de você.
- se beneficie de grupos de apoio para pessoas que perderam seus animais.
5. Aprenda tudo o que puder sobre o processo do luto. – ajuda os proprietários a perceber que o que eles sentem é normal.
6. Aceite os sentimentos que vêm com a dor.
- fale, escreva, cante ou desenhe.
7. Permita a você mesmo pequenos prazeres.
8. Seja paciente com você.
-NÃO deixe que ninguém diga o quanto o processo de luto deve durar.
9. Dê a si mesmo a permissão da recaída.
- isso VAI acabar e sua vida VAI ser normal de novo.
- a dor é como as ondas do oceano: no começo as ondas vêm rápidas e fortes, mas conforme o tempo passa, elas ficam menos intensas e mais esporádicas.
- não se surpreenda se feriados, cheiros, palavras ou sons provoquem uma recaída.
10. Não tenha medo de pedir ajuda.
- grupos de apoio para a perda de animais
- conselheiros emocionais.
11. Tenha certeza de consultar sua “Força Maior.”
- religiosa ou espiritual.

CONCLUSÃO
O luto é provavelmente a sensação mais confusa, frustrante e emocional que uma pessoa pode sentir.
É ainda mais para proprietários de animais.
A sociedade em geral não dá a essas pessoas “permissão” para demostrar a sua dor abertamente.
Dessa forma, os proprietários frequentemente se sentem isolados e sozinhos.
Felizmente mais e mais recursos ficam disponíveis para ajudas essas pessoas a perceber que elas NÃO estão sozinhas e que o que elas sentem é completamente normal.
 
Margaret Muns
Fonte: http://www.matriartlg.com.br/cuidados/a-dor-pela-perda-de-um-animal-querido

Pulos - Quando a diversão vira problema.


 
 
 
Um problema que quase todas as pessoas que tem cachorro tem, é a mania que os cães tem de pular.
 
Ah! Mas é tão legal vê-lo pular...brincar...todo feliz!
 
Sim, é verdade, mas nem sempre.
 
Você já pensou se uma visita chega na sua casa e tem medo de animais ou não quer se sujar e vem o seu lindo cãozinho saltitante?!
 
Ou se você não pode se sujar de maneira nenhuma naquela hora e lá vem ele?!
 
Pois é, situações desagradáveis.
 
Mas a boa notícia é que, sim, há solução!
 
Você já parou para pensar por que o cão fica pulando igual a um canguru, toda hora?!
 
Não, eu sei.
 
Acontece que ele faz isso para conseguir atenção.
 
E você dá, sem nem perceber isso.
 
Quando você briga com ele ou, simplesmente, cai na gargalhada, você está dando-lhe atenção, o que ele quer.
 
Como acabar com isso?!
 
Fácil. Simplesmente, o ignore.
 
Só lhe dê atenção quando ele parar.
 
Sim, isso vai ser cansativo, mas vai dar resultado.
 
Outra técnica é segurar-lhe as patas quando ele pular, MAS SEM MACHUCAR!!!
 
Aí, ele vai se sentir incomodado e tentar se soltar.
 
Deixe, mas diga firmemente: "CHÃO!".
 
Repita esses exercícios várias vezes, Uma hora, ele aprende.
 
 

Reabilitação comportamental de cães idosos.

É engraçado pensar como as pessoas iniciam os problemas comportamentais, especialmente quando os cães ainda são filhotes.

Nessa fase, a maioria das pessoas não se importa quando o cachorro rosna para alguém, por exemplo, quando a pessoa se aproxima da vasilha de comida.

 

Com o passar do tempo o cão cresce e, o que era bonitinho há algum tempo, agora é visto como um perigo, pois o cão avança nas pessoas além de rosnar.

 

Mas por se tratar de um cão idoso, muitas pessoas acreditam que é impossível “ensinar” novos hábitos para um velho cão.

 


O mito acaba atrapalhando o adestramento dos cães.

(FOTO: Flickr//kojotomoto)




 

Esse é um grande mito que circula entre os donos de cães.

 

De forma geral, as pessoas acreditam que é impossível reabilitar os cachorros que tiveram uma vida toda de mau comportamento.

 

Talvez, a idade do animal seja um fator que dificulte o treinamento ou adestramento dos animais – porém, não é impossívelfazer isso.

 

Na reabilitação comportamental, a idade jamais é um problema, pois a psicologia canina é algo que faz parte do cão desde seu nascimento e o acompanha por toda a vida.

 

Por isso, entender como os cães realmente pensam é a chave para o sucesso na reabilitação – independentemente da idade do animal.

 

Normalmente, a principal falha dos donos de cães é a falta de regras e limites claros na criação dos cachorros.

 

Enquanto o animal é apenas um filhote, muitas pessoas permitem comportamentos como mordidas, rosnados, subir no sofá sem autorização, latir para estranhos, dentre muitos outros.

 

Isso éerroneamente permitido, pois nessa fase, o cachorrinho ainda é inofensivo e, por muitas vezes, é engraçado observar tais situações.

 

Imagine um filhotinho que fica pulando nas pessoas – isso pode ser visto como bonitinho por muitos, pois dá a impressão que ele está buscando por atenção.

 

Porém, quando ficam maiores, o problema cresce também, pois agora, é um animal de 40 Kg pulando sobre as pessoas.

 

Sem dúvida, a falta de limites quando o cão era pequeno foi um fator determinante para a continuidade e evolução do mau comportamento.


 


Os limites devem ser impostos desde cedo, mas cães idosos são, sim, capazes de aprender. (FOTO: Flickr//Dei3Nascar8)


A psicologia canina nos ensina que, independentemente da idade, uma matilha é estruturada, sempre dividida em líderes e liderados.

 Não existe outra opção para o cão em um grupo – ou ele dita as regras ou as obedece. 

A mudança do status de um cão no grupo pode mudar com o passar do tempo – o animal que hoje é o alfa, amanhã pode não ser mais, assumindo uma posição mais submissa dentro daquele bando.  

Essa organização é algo natural para os cães, e nada tem a ver com idade.  

Um cachorro com mais idade pode ser o líder ou estar numa posição mais submissa do bando.

Não importa a idade, os animais submissos obedecerão às regras e limites impostos pelos animais líderes ou alfa – e é assim que eles agem conosco quando não somos assertivos.  

Logo, mesmo os animais mais velhos e submissos devem respeitar a liderança do alfa, mesmo que em algum momento ele tenha sido o líder daquele bando.  

Para isso, basta que o líder seja consistente com suas regras e limites e aja com calma e assertividade, pois é assim que os alfas o fazem – sem agressividade e excesso de energia.  

Portanto, o fator idade não é algo que impossibilite os donos de colocar seus cães no lugar certo dentro do seu bando – ou seja, como submissos, e não como líderes – mesmo como os mais velhinhos.

 

Dr. Marcel Pereira é Médico Veterinário e Mestre em Medicina Veterinária pela USP.
Atua como terapeuta canino, reabilitando cães com problemas comportamentais.
Escreve, aqui no Eu Amo Cães..., sobre comportamento canino.
E-mail: contato@comportamentocanino.vet.br
Site:
http://www.comportamentocanino.vet.br

http://www.euamocaes.com/

O comportamento de cães adotados: levando um cachorro de rua ou abrigo para casa.

 


 


Mesmo com dó, é importante mostrar quem é o líder.
 (FOTO: Cão Sem Dono)

É normal as pessoas levarem animais de rua ou de abrigos pra casa por ficarem com dó das condições em que eles vivem.
 
Sem dúvida nenhuma, esta é uma atitude nobre e exemplar, porém, levar cães pra casa por pena pode fazer com que a relação entre o novo dono e cachorro comece desequilibrada.
 
Nesses casos, os cães podem enxergar os donos como líderes fracos e, como é natural pra eles, sentem-se responsáveis por assumir a liderança da nova matilha.
 
Cães que não são submissos têm maior chance de apresentar problemas comportamentais.
 
A pessoa que pensa em adotar um cachorro deve começar fazendo uma auto-avaliação.
 
Ela deve ter em mente que o animal não é um brinquedo, exige gastos com comida e veterinário, além de comprometimento do dono.
 
Este deve oferecer liderança, exercícios físicos frequentes e regras claras.
 
Somente assim o cão será um animal submisso, ou seja, equilibrado e controlável.
 
O problema de levar um cachorro quando se está com dó é que, normalmente, as pessoas tratam o animal com mimos e liderança fraca, sendo as principais causas da maioria dos desvios comportamentais.
 
Na hora da adoção, o mais importante é escolher o tipo de energia do animal.
 
Animais com nível alto de energia exigem muita atividade física para evitar o estresse e frustração.
 
Por isso, eles são mais recomendados para as pessoas que praticam caminhadas todos os dias e que têm bastante tempo pra dedicar aos cães.
 
Cachorros com níveis mais baixos de energia são de mais fácil controle, pois exigem menor quantidade ou intensidade de exercícios.
 
Sem dúvida nenhuma, assim que possível, realizar uma boa caminhada com o cão é a melhor forma de iniciar os laços entre o líder e o animal.
 
Assim como os cachorros antigos migravam, a caminhada é uma importante forma de fortalecer o elo entre o líder e os demais membros da matilha.
 
A partir do primeiro contato com o cão, o mais importante é o dono demonstrar quem é o líder da matilha.
Viver em um grupo com hierarquia bem definida e regras e limites claros é algo natural para os cachorros.
 
Os animais que estão na posição de seguidores são mais facilmente controlados e, dificilmente, apresentam problemas comportamentais.
 
Num primeiro momento, não se preocupe com possíveis traumas que o animal possa ter.
 
A maioria dos cães tende a se comportar corretamente se bem liderados e exercitados.
 
Lembre-se que a maioria dos problemas comportamentais tem origem dos maus hábitos dos donos, e não por falta de adestramento ou por problemas do cachorro.
 

Dr. Marcel Pereira é Médico Veterinário e Mestre em Medicina Veterinária pela USP.
Atua como terapeuta canino, reabilitando cães com problemas comportamentais.
Escreve, aqui no Eu Amo Cães..., sobre comportamento canino.

E-mail: contato@comportamentocanino.vet.br
Site: http://www.comportamentocanino.vet.br


http://www.euamocaes.com/

Aprenda a renutrir um cão de rua.

 
 


A Vilma está disponível no site da FotoPets para adoção.
(FOTO: FotoPets)


Um dos atos mais bacanas é, sem dúvidas, a adoção.
 
 
O ato de adotar é uma forma de dar condições a um animal que estaria destinado a ter sua vida finalizada em pouco tempo, já que, de acordo com algumas pesquisas, os animais que vivem nas ruas, possuem uma expectativa de vida de cerca de 3 meses.

Mas, o que fazer quando se pega um animal na rua?
Em primeiro e mais importante lugar, é marcar uma consulta no médico veterinário para fazer todos os exames necessários e verificar o estado de saúde do animal.
 
Neste meio tempo, nutrí-lo é fundamental.
 
Animais que vivem nas ruas possuem carências muito sérias de nutrientes, visto que comem muito pouco e raramente.
 
Mesmo assim, não entre com suplementos vitamínicos, minerais entre outros, antes de um check-up completo da saúde de seu novo amigo de 4 patas.
Um animal pego nas ruas, certamente devorará uma grande quantidade de alimento de uma só vez, o que pode ser muito perigoso.
 
A ingestão de grande quantidade de alimentos de uma só vez pode provocar, além de vômitos, torção gástrica - em especial em raças de grande porte - sendo esta, uma causa de rápida mortalidade nos animais.


Vilma é mestiça de Pitbull: grande porte, pelagem curta, aproximadamente 5 anos.
 (FOTO: FotoPets)
 


Algumas dicas são úteis, quando se faz o resgate de um animal:
1 – Antes de pegá-lo, ofereça uma pequena quantidade de alimento e um pouco de água.
A ingestão de alimentos e água pode ser um fator decisivo para o animal pegar confiança em você e isto também irá deixá-lo mais calmo.
2 – Se verificar que o animal está com muita fome, ao chegar em casa, ofereça pequenas porções de alimentos ao longo do dia.
Evite sobrecarregar o estômago dele.
Desta forma, você estará aumentando a digestibilidade do alimento, nutrindo de forma mais eficaz.
3 – A água deve estar sempre à disposição para o animal, sendo limpa e fresca.
4 – Caso o animal esteja doente, sem apetite, ofereça a ele uma pequena porção de arroz cozido sem sal com peito de frango desfiado.
Cozinhe tudo sem tempero, apenas com água, dê a ele, várias vezes ao dia, em pequenas porções.

A renutrição de um animal que estava abandonado, demora, não deve ser feita bruscamente e demanda paciência e continuidade.
 
Desta forma, entenda que, se ele for afoito para comer, evite a presença de outros animais, evite um maior estresse, estes animais sofrem muito nas ruas.
 
A ajuda de um nutricionista de animais pode ser muito válida nestas situações.
 
 
Ana Paula Pereira é Zootecnista especialista em Nutrição de Cães e Gatos e Mestranda em Nutrição Animal.
Trabalha como consultora em Nutrição e Alimentação Pet e escreve sobre alimentação e nutrição aqui no Eu Amo Cães...
E-mail: petassistance@gmail.com
Blog: alimentacaodecaesegatos.blogspot.com

http://www.euamocaes.com

O que fazer ao pegar um cão de rua?

 
 




Quer adotar o Matheus?
Escreva para adote@patinhasonline.com.br.
(FOTO: FotoPets)



A adoção de um animal de rua é um ato de amor, sem dúvida, mas quando pegamos um animalzinho passamos a ser responsáveis por prover a ele muito mais que amor e carinho.
 
É preciso prover alimentação adequada, cuidados de higiene, saúde física e psicológica.
Por isso, antes de adotar um cachorrinho, é muito importante:
  • Informar-se sobre as características e necessidades da espécie, ou seja, qual o provável porte e tamanho que este animal vai alcançar, se é compatível com a casa , ou espaço físico destinado a ele.
  • Considerar o tempo médio de vida do animal.
  • Um cachorro vive, em média, 15 anos. Os gastos com o novo amigo cabem no orçamento familiar?
  • E se você tomou a feliz decisão de adotar um, veja os primeiros cuidados que devemos ter ao adotar um cãozinho, cuidados esses essenciais!
1. CONSULTA VETERINÁRIA.
Assim que adotamos um cãozinho ele precisa passar por uma avaliação médica veterinária.
Não só para verificar presença de doenças pré-existentes, mas também para verificar se o animal está apto a vacinação.
 
E o mais importante: esse é o momento para retirar todas as suas dúvidas sobre alimentação, vermifugação, vacinação e outros cuidados básicos a saúde do novo amigo.

2. VERMIFUGAÇÃO.
Um animal que vive nas ruas está mais exposto as contaminações por vermes, pois eles comem comida do chão, mexem em lixo, bebem água da rua etc.
 
Mesmo os filhotes não desmamados podem se contaminar por vermes, que passam através do leite materno.
 
Por isso, é aconselhável realizar exame de fezes para identificar os parasitas e assim iniciar um tratamento adequado a verminose presente.





O Matheus está com 2 anos, castrado e vacinado.
(FOTO: FotoPets)


3. VACINAÇÃO.

As vacinas previnem o desenvolvimento das principais doenças que acometem os cães e também zoonoses (doenças que passam do animal para o homem).
Portanto, é fundamental o processo de vacinação para mantê-lo saudável e livre de algumas doenças, além de estar cuidando da saúde da sua família.

Mesmo os cães adultos, quando não sabemos se foram ou não vacinados, devem passar por esse processo.


Respeite o esquema de vacinação prescrito pelo veterinário!
O intervalo das doses feito corretamente é uma das garantias de uma imunização bem sucedida.


4. PULGAS E CARRAPATOS.

Animais que vivem nas ruas estão sujeitos a esses parasitas.
Por isso, é fundamental a avaliação para verificar a presença de ectoparastitas e entrar com tratamento adequado.

No caso do animal com carraptos, é aconselhável a realização de exame de sangue, afim de verificar a presença de doenças transmitidas pelo carrapato.
Quando diagnosticadas precocemente, o tratamento é mais eficaz.
5. EXAMES COMPLEMENTARES.

Exames de sangue são capazes de diagnosticar anemias, doenças infecciosas e outras patologias.
Por esse motivo, é aconselhável realizá-lo.
Além disso, não é interessante vacinar um animal com a imunidade comprometida.
O exame também auxilia na avaliação se o animal está apto ou não a receber a vacina.
Caso não esteja, trata-se primariamente o problema, para depois vaciná-lo.
6. CASTRAÇÃO.

Assim como o seu cãozinho foi abandonado nas ruas, dezenas de cães são abandonados diariamente. A castração é a única forma eficaz de se evitar uma prenhez indesejada e não tem contra-indicações.


Dra. Tatiana Bérenger é Médica Veterinária e pós-graduada em medicina e cirurgia de animais silvestres e exóticos.
Atua na clínica médica de pequenos animais e animais silvestres e exóticos.
E-mail: dicasveterinarias@gmail.com
Site: http://dicasveterinarias.com.br
 

O dia que o hospital teve um visitante diferente

 
Quando Carolina foi para sala de cirurgia pensava que seria um procedimento simples.
 
Mas uma complicação surgiu e ela permaneceu 35 dias internada.
 
A família e os amigos foram informados. Só um grande amigo não sabia o que estava acontecendo: o seu cãozinho Twister.
 
 “Ele deve estar se sentindo abandonado” .
 
 “Ele deve estar sentindo falta de mim”.
 
O pensamento deixava Carolina angustiada.
 
Mas a equipe do Einstein resolveu cuidar disso.
 
Twister tomou vacinas, foi higienizado e ganhou um crachá especial de visitante.
 
Quando o cãozinho avistou Carolina ficou difícil saber qual dos dois estava mais feliz.
 
Twister teve que ir embora no final do dia .
 
Mas Carolina sabia que tinha um amigo que esperaria por ela o tempo que precisar.
 
Essa é uma história real, apenas os nomes são fictícios
 
 
Fonte: http://www.einstein.br/

Gatos vão para a cadeia ajudar presos nos EUA


Uma prisão em Washington, nos Estados Unidos, resolveu unir os detentos com animais. 

Gatos que estavam prestes a ser sacrificados, agora são adotados e cuidados pelos presos. 

Caso alguém cometa alguma infração, o animal é retirado da convivência, assim como os benefícios adquiridos pela interação.



A prisão de segurança mínima de Larch, no Estado de Washington (EUA), resolveu inovar no tratamento de seus detentos.

Há alguns meses, a cadeia adotou dois gatos "desajustados".

Até então os bichos estavam em um abrigo animal, deixados lá por seus donos, justamente por serem arredios.
 
A ideia da cadeia é usar os bichos para ressocializar os presos.
O raciocínio é que ter um animal de estimação pode tirar os presos de sua mentalidade individualista e estimulá-los a dar valor ao trabalho em equipe.

Os detentos afirmam que, desde o início da experiência, já sentem melhoras no comportamento deles mesmos e dos animais.
"(A experiência) é sensacional", diz um dos presos, Joseph Contreras, que se reveza com outro detento, Joseph Walter, para cuidar do animal.
"Você se sente próximo deles", afirma outro detento, Richard Amaro.

A exigência para os presos que queiram participar do programa é demonstrar bom comportamento. Dos gatos isso não é exigido - embora os detentos afirmem que seus mascotes andam mais mansos hoje em dia que no mês em que chegaram.

A cadeia estuda adotar mais quatro gatos em breve
http://mais.uol.com.br/view/83gdkphqromr/gatos-vao-para-a-cadeia-ajudar-presos-nos-eua-04020E983766CCB92326?types=A&

http://web.cursoszooterapia.com.br

Programa de Humanização no Hospital Albert Einstein inclui visita de animais

 

 
 
 
O Hospital Albert Einstein foi buscar na consultoria Planetree, nos Estados Unidos, as respostas para uma inquietação comum em grandes hospitais mundo afora: como aperfeiçoar conceitos de humanização baseados em experiências bem sucedidas e que podem ser aplicadas em qualquer lugar do mundo?
 
Com sede em São Francisco, na costa oeste americana, a Planetree se tornou referência mundial em humanização ao se basear na filosofia patient-centered-care (cuidado centrado nos pacientes).
Desde 78, quando foi fundada, 23 hospitais em todo mundo aderiram ao selo Planetree.
 
Na América Latina, o Einstein será a primeira instituição a adotar o modelo americano.
 
O primeiro contato do hospital paulistano com a organização se deu em 2008.
Nos últimos três anos, 54 colaboradores da própria unidade ficaram com a responsabilidade de difundir para os seus 10 mil colegas de trabalho os preceitos do Planetree, que prega intervenções como a remoção de barreiras arquitetônicas (“o hospital precisa ser como nossa casa”), a implantação de uma cultura de diversão dentro do hospital e até mesmo fazer com que a unidade interaja com a vizinhança em seu entorno.
 
Tudo isso com um único objetivo: fazer com que o trato da saúde possa ser uma experiência mais humanista possível, baseada no tripé assistencial pacientes/familiares/colaboradores.
Uma das ações que mais chamam a atenção é o Pet Therapy.
O hospital permite que os internados recebam a visita dos seus animais de estimação, caso haja uma aprovação dos médicos e baseada no quadro de saúde do paciente, que não pode estar na UTI.
 
Toda a ação de Pet Therapy, que promove uma melhoria no humor dos pacientes e no nível de interações sociais, é coordenada pelo serviço de infecção hospitalar do hospital.
As visitas acontecem em um local específico e afastado do leito.
 
“As ações são aplicadas sempre com o aval das equipes médicas”, salienta Rita Grotto, responsável pela Planetree no Hospital Israelita Albert Einstein.
A filosofia do patient-centered-care no Einstein inclui também outras atividades, como ioga, acupuntura e a comemoração do aniversário dos pacientes internados.
 
Mas há ações que vão além do cuidado com a saúde, como permitir que o paciente tenha acesso ao prontuário e, assim, interaja com a rotina de cuidado prestado.
 
Outra premissa, que integra uma espécie de bula para se adequar a filosofia do Planetree, é a espiritualidade, que deve ter papel especial na cura do paciente.
 
A instituição deve, inclusive, estimular, sempre que possível, o encontro do paciente e membros de sua religião.
 
“O hospital ideal combinaria o melhor da tecnologia moderna em medicina com a melhor experiência possível no cuidado ao paciente, para se tornar um ambiente de cura, onde basta que ele se recupere”, costuma pregar a americana Angelica Thieriot, fundadora do método, que surgiu de sua própria experiência como enferma em um hospital que proibia, entre outras coisas, a visita de familiares.
Adequações – “As barreiras culturais são grandes e temos que respeitar as individualidades”, pondera Rita em relação às adequações que cada instituição pode e deve fazer no momento de aderir ao Planetree.
 
“Percebemos que a política do prontuário aberto, por exemplo, em que é possível que o visitante ou o próprio paciente faça a leitura e escreva nele, por mais que divulgássemos, não é algo muito buscado em nossa experiência”.
 
Outro exemplo dessa adaptação feita pelo Einstein foi a criação do subcomitê de médicos, voltado para a organização de procedimentos do grupo, algo que não estava previsto no modelo original. “Tínhamos um solo fértil para a implantação do Planetree.
 
Cerca de 80% dos requisitos solicitados para emitir o selo já praticávamos aqui”, conta Rita.
Um exemplo é a ação com grupo de palhaços, presença contumaz na ala de pediatria e que integra o plano de ação sugerido pela entidade americana.
 
Segundo a Planetree, os hospitais com a designação têm registrado uma maior satisfação dos pacientes, redução de entradas no setor de emergência e menor número de erros de medicação.
 
 
Fonte: DiagnosticoWeb
 
http://web.cursoszooterapia.com.br

Não importa se seu filho tenha pés ou patas, FELIZ DIA DAS MÃES!!!

 

Seja responsável: adote.







Por que ter um cão?

Cada vez mais, estudos científicos confirmam os benefícios obtidos através do contato com os animais de estimação. Podemos citar, como exemplo, a companhia, estímulos a diferentes atividades, incentivos a terapias (Zooterapia / Atividade, Terapia Assistidas por Animais), melhora na socialização, aumento da auto-estima e qualidade de vida, sensações de tranqüilidade e bem estar, alegria, redução do estresse, diminuição da pressão arterial, freqüências cardíaca e respiratória e melhora do sistema imunológico.
Os animais também auxiliam em fases difíceis como luto, doenças, perdas diversas, ou até mesmo durante a saída dos filhos de casa.

A presença de um animal em casa diminui a solidão, pois além de serem valiosos companheiros e formar um importante vínculo afetivo com seu responsável (tutor), eles atraem a atenção e contato de outras pessoas que também gostam de animais.
 
O amor incondicional dos animais também pode fazer com que seus responsáveis se sintam úteis, importantes e especiais, elevando a auto-estima, e consequentemente, estimulando em sua rotina diária.

Pesquisas demonstram que passeios regulares com animais de estimação, mais especificamente com cães, mesmo que de maneira moderada, fazem bem ao coração, auxiliam na perda de peso, proporcionam sensações de bem estar, diminuem o estresse, pressão arterial, colesterol e triglicérides.

Estas e outras constatações, assim como o exemplo de amor incondicional e lealdade ímpar, conferem aos cães o título de o “melhor amigo do homem”.
 
Entretanto, o mesmo não se pode afirmar de nossa parte.
 
Neste caso, infelizmente, a recíproca não é verdadeira.



As tristes estatísticas.

Diariamente, recebemos notícias de animais que sofreram maus tratos ou foram abandonados por seus responsáveis.

Estudos mostram que em grandes centros urbanos brasileiros, há um cão para cada 5 habitantes e, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) publicados pela ONG Arca Brasil, cerca de 10% destes está em situação de abandono.
 
Isto significa que em uma cidade como São Paulo, por exemplo, com 10 milhões de habitantes, cerca de 100 mil animais estão nas ruas, em situação de total descaso e abandono.

Animais abandonados estão expostos a todo tipo de sofrimento, como fome, frio, sede, doenças, maus tratos e riscos de atropelamentos.
 
Alguns destes animais quando retirados das ruas, acabam sendo eutanasiados ou mesmo enviados para universidades para fins didáticos ou de pesquisas.
 
Hoje, sabe-se que isto também não diminui os números de animais errantes.
É preciso castrar e conscientizar a população, exigir legislações efetivas.

Ao analisarmos estes dados, começamos a compreender a importância da adoção, guarda responsável e castração.
 
É importante que se consiga compreender que ao optar pela adoção ao invés da compra, vidas são salvas e animais são poupados de sofrimentos.

Ao comprar um animal, além de não auxiliar animais abandonados, ou em situação de maus tratos, incentiva-se cada vez mais a exploração animal.

Alguns criadores possuem verdadeiras “fábricas de filhotes”, onde animais vivem em pequenas baias, por todo tempo, apenas com a finalidade de procriação.
 
Passam anos nesta situação, reproduzindo-se a cada ciclo, por toda vida, ou até enquanto continuem sendo lucrativos.
 
A partir do momento que adoecem ou não cumprem mais seus papéis de reprodutores, são simplesmente descartados como objetos e substituídos por outros mais novos e lucrativos ou, talvez, por uma raça nova, que esteja em maior evidencia no momento.
 
Os filhotes são retirados da mãe por volta dos trinta dias ou menos, e expostos em vitrines, feiras e sites. Chegam a passar meses em pequenas “gaiolas”.


Se tudo isso já não bastasse, muitas vezes, pessoas compram estes animais por impulso.
 
Estas, em breve, começam a perceber detalhes que na hora da compra passaram despercebidos, como características, personalidade e necessidades daquele animal, e simplesmente resolvem se desfazer dele.
 
Sendo assim, a primeira opção é tentar vendê-lo, mas esquecem que compradores iguais a elas preferem filhotes recém nascidos também.
 
A segunda opção seria doá-lo para alguém.
 
A terceira é querer exigir que uma ONG de proteção animal ou algum protetor resolva seu “problema”.
 
Caso não tenha êxito em nenhuma das opções anteriores, simplesmente este animal é abandonado ou enviado para eutanásia.
 
E não pense que isto é exagero, é apenas o que é possível acompanhar na rotina veterinária, ou diariamente em sites e redes sociais de ONGs e protetores.

E quem financia tudo isso?
 
Os compradores, a maioria deles compulsivos, que buscam novas raças ou novos filhotes, como se compra um sapato da última moda.



Como melhorar.

É preciso conscientizar os adultos e principalmente educar nossas crianças, fazê-las compreender, desde muito cedo, o significado de palavras como respeito, amor, responsabilidade e de sentimentos como a afetividade e lealdade proporcionados pelos animais.

Crianças nascem desprovidas de preconceitos.
 
Nós, adultos, que os transmitimos a elas, assim como, a idéia distorcida de valores e modismos.
 
Um entre tantos valores distorcidos é o atribuido aos animais.
 
Muitos os calculam como simples “mercadoria”, objeto, ou apenas como mais um artigo de luxo, onde seu valor pode ser definido por sua espécie, raça, cor, pelagem, sexo, pedigree, etc.

Animais são seres sencientes, não são brinquedos, não podem ser adquiridos como se adquire um objeto, simplesmente por sua aparência, ou por serem parecidos com de um ator ou vizinho, ou terem aparecido em um filme ou novela.

Antes de adquirir um companheiro tão especial assim, tenha a certeza de que você terá tempo e condições para cuidar dele, e não apenas na saúde, mas também na doença.
 
Animais precisam de atenção, de carinho, de companhia, de passeios, de banho, de vacinação e vermífugos, proteção contra ectoparasitas, de visitas regulares ao veterinário.
 
Animais, assim como nós, sentem dor, frio, fome, sede, adoecem, soltam pêlos, fazem xixi e cocô... Outra coisa importante: filhotes crescem!!!
 
Parece óbvio, não é?
 
Porém, algumas pessoas se esquecem destes detalhes.

Analise bem todos estes itens antes de assumir a responsabilidade por uma vida, uma vida que dependerá de você, precisará de seus cuidados e atenção todos os dias!

Nunca adquira um animal por impulso, informe-se antes sobre suas características, necessidades, sobre o espaço que ele precisará, saiba se terá condições de suprir estas necessidades, se terá tempo para passeios e cuidados, converse com seus familiares, estude sobre este animal, aprenda sobre seu companheiro, afinal, ele passará em média 12 anos com você.

Castre seu animal!
 
A castração é o único método seguro e verdadeiramente eficaz no controle populacional e ainda, pode prevenir algumas patologias.
 
Só adote um animal se realmente você se sentir apto para isto e, principalmente, se realmente for por amor.

O sentido de responsabilidade e de cuidados quando há amor, carinho, afeto e respeito torna-se algo muito natural, gratificante e extremamente prazeroso.
 
Neste caso, o valor do animal não pode ser medido, nem mensurado, este animal jamais terá um preço!
 
E, apenas neste sentido que devemos buscar a companhia de um animal, quando o amor e afeto estiverem acima de tudo, e o seu valor for real e imensurável.
 
Salvando vidas.

Neste caso, por que não optar pela adoção?
 
Por que não optar em salvar uma vida?
 
ONGs e protetores sérios resgatam animais abandonados ou que passaram por maus tratos, cuidam deles e com muito esforço e dedicação conseguem vacinações, vermífugos e castrações, deixando-os aptos para a adoção, prontos para encontrarem um novo lar.

Adotar é um gesto de amor!
 
Adotar é mostrar a todos que para você o que importa mesmo é o verdadeiro valor de um amigo!
 
Depois disso, basta ser feliz...

É hora de conscientização: Não compre animais, adote!

Veja onde adotar em sua região:
http://migre.me/4nNoK (abrirá em nova janela)


Sobre a autora desta matéria

Dra. Michele Ribeiro é Médica Veterinária, Mestre em Ciências e Coordenadora da Cursos Zooterapia.
Michele colabora eventualmente no site com artigos sobre interação homem x animal e bem estar animal.
E-mail: michele@cursoszooterapia.com.br
Site: http://www.cursoszooterapia.com.br

http://www.euamocaes.com