sábado, 11 de maio de 2013

O que fazer ao pegar um cão de rua?

 
 




Quer adotar o Matheus?
Escreva para adote@patinhasonline.com.br.
(FOTO: FotoPets)



A adoção de um animal de rua é um ato de amor, sem dúvida, mas quando pegamos um animalzinho passamos a ser responsáveis por prover a ele muito mais que amor e carinho.
 
É preciso prover alimentação adequada, cuidados de higiene, saúde física e psicológica.
Por isso, antes de adotar um cachorrinho, é muito importante:
  • Informar-se sobre as características e necessidades da espécie, ou seja, qual o provável porte e tamanho que este animal vai alcançar, se é compatível com a casa , ou espaço físico destinado a ele.
  • Considerar o tempo médio de vida do animal.
  • Um cachorro vive, em média, 15 anos. Os gastos com o novo amigo cabem no orçamento familiar?
  • E se você tomou a feliz decisão de adotar um, veja os primeiros cuidados que devemos ter ao adotar um cãozinho, cuidados esses essenciais!
1. CONSULTA VETERINÁRIA.
Assim que adotamos um cãozinho ele precisa passar por uma avaliação médica veterinária.
Não só para verificar presença de doenças pré-existentes, mas também para verificar se o animal está apto a vacinação.
 
E o mais importante: esse é o momento para retirar todas as suas dúvidas sobre alimentação, vermifugação, vacinação e outros cuidados básicos a saúde do novo amigo.

2. VERMIFUGAÇÃO.
Um animal que vive nas ruas está mais exposto as contaminações por vermes, pois eles comem comida do chão, mexem em lixo, bebem água da rua etc.
 
Mesmo os filhotes não desmamados podem se contaminar por vermes, que passam através do leite materno.
 
Por isso, é aconselhável realizar exame de fezes para identificar os parasitas e assim iniciar um tratamento adequado a verminose presente.





O Matheus está com 2 anos, castrado e vacinado.
(FOTO: FotoPets)


3. VACINAÇÃO.

As vacinas previnem o desenvolvimento das principais doenças que acometem os cães e também zoonoses (doenças que passam do animal para o homem).
Portanto, é fundamental o processo de vacinação para mantê-lo saudável e livre de algumas doenças, além de estar cuidando da saúde da sua família.

Mesmo os cães adultos, quando não sabemos se foram ou não vacinados, devem passar por esse processo.


Respeite o esquema de vacinação prescrito pelo veterinário!
O intervalo das doses feito corretamente é uma das garantias de uma imunização bem sucedida.


4. PULGAS E CARRAPATOS.

Animais que vivem nas ruas estão sujeitos a esses parasitas.
Por isso, é fundamental a avaliação para verificar a presença de ectoparastitas e entrar com tratamento adequado.

No caso do animal com carraptos, é aconselhável a realização de exame de sangue, afim de verificar a presença de doenças transmitidas pelo carrapato.
Quando diagnosticadas precocemente, o tratamento é mais eficaz.
5. EXAMES COMPLEMENTARES.

Exames de sangue são capazes de diagnosticar anemias, doenças infecciosas e outras patologias.
Por esse motivo, é aconselhável realizá-lo.
Além disso, não é interessante vacinar um animal com a imunidade comprometida.
O exame também auxilia na avaliação se o animal está apto ou não a receber a vacina.
Caso não esteja, trata-se primariamente o problema, para depois vaciná-lo.
6. CASTRAÇÃO.

Assim como o seu cãozinho foi abandonado nas ruas, dezenas de cães são abandonados diariamente. A castração é a única forma eficaz de se evitar uma prenhez indesejada e não tem contra-indicações.


Dra. Tatiana Bérenger é Médica Veterinária e pós-graduada em medicina e cirurgia de animais silvestres e exóticos.
Atua na clínica médica de pequenos animais e animais silvestres e exóticos.
E-mail: dicasveterinarias@gmail.com
Site: http://dicasveterinarias.com.br
 

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