segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

UMA VISITA ESPECIAL



Desde que a Ong Vira Lata Vira Vida iniciou a campanha de assinaturas pela Delegacia de Animais, Giulia Libardi Armoni, 10 anos, pediu uma folha para ser deixada no restaurante de seus pais.

O abaixo assinado foi levado por membros da equipe do Centro de Zoonoses de Piracicaba, que almoçam diariamente no local.

Desde o início, Giulia trabalhou com grande entusiasmo na coleta de assinaturas.

Abordando educadamente os frequentadores do restaurante, ela já colaborou com mais de 250 assinaturas.

Sua dedicação e amor aos animais chamou a atenção da Gazeta de Piracicaba, apoiador da campanha, que fez uma matéria com ela.

O SBT Campinas também esteve na cidade pra contar a sua história.

Na última semana, com a camiseta da Ong Vira Lata, Giulia e seus pais, Leila e Marcos, visitaram o abrigo mantido pela instituição.



Ela se encantou com os cães e fez uma foto com Cegueta, um simpático viralatinha com deficiência visual.

Mas, a preferida de Giulia, foi Tigresa, uma viralata alegre e levada que chamou sua atenção. Se dependesse somente de Giulia, Tigresa já tinha um novo lar!!

Um exemplo de dedicação de uma criança que ama e respeita os animais! Giulia já dá show de cidadania e é uma protetora de coração.

Valeu, Giulia!!!!!

Chegaram nossos agendas!!!!!



As agendas da Ong Vira Lata 2012 já chegaram!

Elas podem ser encontradas na Unisport (Rua Boa Morte, 1622), Planeta Bicho (Trav. Pedro Ometto, 22), Aukilate (Centro Comercial Terras de Piracicaba), Sportskin (Rua Regente Feijó, 541).

Elas serão distribuídas em outros pontos de venda que serão comunicados aqui no site.

Os interessados poderão encomendá-las pelo nosso e-mail de contato ou pelo telefone: 9831 1929.

O valor de agenda é de R$ 25,00.

As agendas também estarão disponíveis no shou do Janu e Grupo Adonai
(Vira Vida - Tributo ao Lobo).

Embarcação de grupo contra baleeiros é destruída em colisão na Antártida


Embarcação de grupo contra baleeiros é destruída em colisão na Antártida
da France Presse, em Sydney



Uma embarcação veloz utilizada por ecologistas australianos para seguir os baleeiros japoneses ficou destruída após um confronto com pescadores nipônicos na Antártida, informa o jornal on-line "The Age".

O Ady Gil, uma embarcação futurista em carbono e kevlar, capaz de alcançar 93 km/h, se partiu em dois e afundou após um choque no mar contra o navio baleeiro que perseguiam, diante da Commonwealth Bay, segundo o jornal.

Os seis membros da tripulação do Ady Gil foram resgatados ilesos, segundo Paul Watson, diretor da campanha anual organizada pelo grupo Sea Shepherd contra a pesca da baleia.

Sea Shepherd/Efe

Dois ativistas sobre o moderno e caro barco danificado Ady Gil, após colisão causada por baleeiro japonês

"O Shonan Maru nº2 se colocou em movimento de repente e deliberadamente avançou contra o Ady Gil, arrancando oito pés [2,4 metros] da proa", afirma um comunicado.

Uma única baleia

A Sea Shepherd informou que as possibilidades de recuperar o Ady Gil são pequenas, que o ataque "não foi provocado" e foi filmado.

"Esta é uma perda significativa para nossa organização", disse Watson. "O Ady Gil representa uma perda de quase US$ 2 milhões.
Ainda assim, a perda de uma única baleia é mais importante para nós e não vamos perder o navio em vão.
Este golpe simplesmente aumenta nossa resolução e não vai enfraquecer nosso espírito."

Sob a alegação de pesquisa científica, o Japão burla a moratória internacional sobre a caça das baleias, em vigor desde 1986, o que provoca a revolta de Austrália, Nova Zelândia e outras pessoas que se preocupam com os animais.

Michael Williams-18.dez.09/Efe




O navio baleeiro japonês Shonan Maru nº 2, enquanto perseguia o barco Steve Irwin, do grupo Sea Shepherd


Com Folha Online

Rotulagens vão informar se produtos foram testados em animais




Projeto de lei
08 de janeiro de 2012

A Câmara dos Deputados analisa projeto que torna obrigatória informação nas embalagens dos produtos de que eles foram obtidos a partir de testes com animais vivos, quando for o caso.

Pela proposta (Projeto de Lei 2470/11), do deputado Ricardo Izar (PV-SP), fica facultada aos produtos e substâncias que não tenham sido obtidos fazendo uso de testes com animais vivos a rotulagem “obtido sem fazer uso de testes com animais vivos”.

Segundo o projeto, a informação também deverá constar do documento fiscal, a fim de que ela acompanhe o produto em todas as etapas de sua cadeia produtiva.
As empresas terão prazo de 180 dias para se adequarem à lei, contados a partir de sua aprovação.

Modelos computadorizados

Segundo o autor, já está provado que é possível avaliar medicamentos ou produtos sem fazer uso de animais vivos.
Na Europa e nos Estados Unidos, os animais vivos estão sendo substituídos por modelos computadorizados nos experimentos, afirma o parlamentar.

Ricardo Izar afirma que no Brasil, por outro lado, a utilização de animais em cirurgias e experimentos nos cursos de medicina, medicina veterinária, biologia, psicologia e odontologia, entre outros, é uma prática ainda comum.
“Espécies como cães, gatos, cavalos, coelhos, camundongos são submetidas a cirurgias e testes, na maioria das vezes dolorosos, sob o pretexto de ‘ensino didático’, ‘pesquisa científica’ ou ‘para obtenção de novos produtos’”, lamenta o autor do projeto.

Movimento pelo banimento

Izar observa ainda que no Brasil há um movimento pelo banimento de experimento com animais vivos.
“Nas faculdades de medicina veterinária, em particular, estudantes e professores, constrangidos com o fato de aprenderem a cuidar dos animais torturando-os, pedem o fim desse ‘tipo refinado de crueldade’”, ressalta.

Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será examinado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: Correio do Brasil
Nota da Redação:
É importante informar no rótulo se o produtos foi testado em animais, mas também se contém ingredientes animais e se os ingredientes foram testados em animais.

Após se tornar vegano, Bill Clinton recomenda livros de dietas saudáveis


09 de janeiro de 2012
Por Lobo Pasolini (da Redação)


Bill Clinton

O ex-presidente dos Estados Unidos, Bill Clinton, tem dado apoio a escritores que escrevem livros sobre dietas saudáveis, entre eles The Blood Sugar Solution: The UltraHealthy Program for Losing Weight, Preventing Disease, and Feeling Great Now, de autoria do Dr. Mark Hyman, que será lançado em breve.

Clinton perdeu cerca de 12 quilos em menos de dois depois de adotar uma dieta vegana após uma cirurgia do coração e em preparação do casamento de sua filha Chelsea, que é vegetariana.

Veganos compõem 1% da população dos Estados Unidos enquanto os vegetarianos (que comem ovos e laticínios) perfazem cerca de 3.2% do total.

Clinton veio a público com sua dieta a base de plantas em 2010 quando foi entrevistado por Wolf Blitzer da CNN.
“Eu vivo de grãos, legumes, fruta.
Eu bebo um suplemento de proteína toda manhã.
Nada de laticínios.
Mudou meu metabolismo completamente.
Eu perdi 12 quilos e voltei a ter o peso que tinha na época de escola,” ele disse na época.

Não faça como Bill Clinton e espere ter problemas cardíacos para tornar-se vegano. Torne-se vegano agora, pelos animais, por sua saúde e pelo planeta, já que essa é a dieta com uma das menores pegadas de carbono.

Matéria no site da Veja - Um cão Lobo a cada duas horas



Em São Paulo, só em 2011, foram mais de 5.000 casos de maus tratos contra animais.

Punição branda ajuda a perpetuar a violência contra cães e gatos
Os cães que vivem no lar transitório da ONG passam por um período de reabilitação de três meses, em média.
Depois são levados para feiras de adoação - Cida Alves


"Ninguém que maltrate um animal vai preso.
No caso do Lobo, a pena foi multa de 1.090 reais e trabalho voluntário.
É muito pouco.
O tratamento para tentar salvar a vida dele custou 7,5 mil reais", conta Miriam Miranda, presidente da ONG Vira Lata, Vira Vida, de Piracicaba

No Brasil, algumas práticas de crueldade animal, como as rinhas de galo e a Farra do Boi, são consideradas ilegais e punidas com cadeia.

Mas há um tipo de violência contra bichos quase ignorada pelas autoridades e pela Justiça: os maus tratos contra cães, gatos e outros animais de estimação.

O caso mais recente foi um vídeo publicado na internet em 14 de dezembro mostrando um pequeno cão yorkshire espancado por uma mulher em Formosa, no interior de Goiás.

A violência é presenciada por uma criança pequena, supostamente a filha da agressora.

Segundo a polícia, o cão morreu.

Também os casos de Titã, enterrado vivo em Novo Horizonte, e Lobo, o rottweiler que morreu depois de ser amarrado a um carro e arrastado pelo próprio dono em Piracicaba, ambos em São Paulo, chamaram atenção.

Infelizmente, esses não são episódios isolados.

O crime de maus tratos não costuma ser considerado caso de polícia nem mesmo pela polícia – apesar de o ser.

Os registros são precários e não há dados oficiais sobre os abusos cometidos contra animais domésticos no Brasil.

O dia a dia das entidades que resgatam esses bichos, no entanto, dá uma ideia de como as agressões são recorrentes.

“Pela quantidade de cães que temos aqui já é possivel ter uma ideia do tamanho desse universo de crueldade", afirma Claudia Demarchi, presidente da ONG Clube dos Vira-Latas, de Ribeirão Pires.

"Recebemos mais de 100 e-mails e telefonemas por dia com denúncias e cerca de 20% estão relacionadas a maus tratos”.
No canil que coordena há sete anos, ela cuida de aproximadamente 500 cães.

Entre eles há vários “Titãs” e “Lobos”, animais mutilados e traumatizados pela crueldade dos homens (veja a galeria).

O cão Toni, por exemplo, foi arrastado pelo dono, tal como Lobo.
Ele perdeu parte da pata esquerda e, há um ano, recebe tratamento no Clube dos Vira-Latas.

O pitbull Ezequiel teve as duas patas dianteiras quebradas e os olhos queimados com cigarro.

Brutos ficou 11 anos amarrado a uma corda de pouco mais de um metro na laje de casa.

Quando foi resgatado com apoio da polícia, mal conseguia andar.

A mascote do lugar, Fraldinha, foi jogada em um rio com a coluna quebrada.
Hoje, ela se locomove com o auxílio de uma cadeira de rodas.

Cada animal precisa passar por, no mínimo, três meses de tratamento e readaptação até poder ser liberado para adoção.

Só neste ano, o Clube dos Vira-Latas conseguiu encontrar um lar para 380 cães, como Kadu, encontrado na rua com duas patas quebradas.

Uma teve de ser amputada e, a outra, ficou com sequelas.

A família da secretária Verônica Kubalack Ferreira, de 48 anos, esperou três meses para levá-lo para casa.

"Valeu muito a pena aguardar a recuperação", diz Verônica.
"Apesar de ainda ser um pouco assustado, ele é muito carinhoso.
E ter o Kadu me despertou ainda mais para a causa dos animais maltratados".

O Centro de Controle de Zoonoses da cidade de São Paulo recebeu neste ano 8.702 denúncias de maus tratos e mais da metade foi confirmada após vistoria.

Em média, são 14 casos por dia.

Penas brandas - Miriam Miranda, presidente da ONG Vira Lata, Vira Vida, de Piracicaba, acompanhou de perto o caso de Lobo.

Ela diz que os maus tratos contra animais domésticos se perpetuam porque a penalidade para esse tipo de crime é muito branda.

“Não há possibilidade de uma pessoa que maltrata e mata um animal acabar presa", constata Miriam.

"No caso do Lobo, por exemplo, a pena foi uma multa de dois salários mínimos (1 090 reais) e trabalho voluntário de 120 horas no canil municipal.
Isso é muito pouco.
Só o tratamento para tentar salvar a vida do Lobo custou 7 500 reais”.

Lembre-se aqui que são raras as ONGs de proteção aos animais que recebem dinheiro público.

A maioria delas sobrevive de doações e sob o risco permanente de fechar por falta de recursos.

O caso do rottweiller criou uma mobilização nacional que levou ativistas até Brasília para pedir que a lei seja mais dura.

Hoje, os maus tratos contra animais domésticos são enquadrados na lei de crimes ambientais (nº 9605/98).

A pena varia de três meses a um ano de prisão – no máximo um ano e meio, se há a morte do animal.

Os casos acabam convertidos em penas alternativas, com o pagamento de cestas básicas ou a realização de serviços comunitários.

Existem hoje em tramitação no Congresso Nacional 21 projetos relacionados à questão animal, alguns há mais de 10 anos.

Mas nem todos vêm para melhorar a situação.

Um deles, de autoria do ex-deputado do PSDB de Alagoas José Thomaz Nonô, quer excluir das sanções penais as práticas contra animais domésticos ou domesticados.

O projeto está pronto para ser votado e acaba emperrando outras propostas, como a da bancada do Partido Verde que pede o aumento da pena para maus tratos para até quatro anos de prisão.

"Se pedirmos para votar o projeto do PV, pelo regimento teremos que votar também o projeto do Nonô, que é sobre o mesmo tema", afirma o deputado federal Ricardo Izar (PSD-SP), presidente da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais do Congresso.

"E nosso receio é que ele seja aprovado".
A estratégia é esperar até 2014 para que o projeto do tucano caduque.
“O problema é que há pouca vontade política em relação ao tema dos animais", diz Izar.

"Esse é considerado um assunto de menor importância”.
Para driblar essa morosidade, entidades de proteção aos animais do estado de São Paulo começarão no ano que vem uma campanha para conseguir 1,5 milhão de assinaturas e apresentar um projeto de iniciativa popular para a criação da Lei Lobo, que seria elaborada com a ajuda do Ministério da Justiça para aumentar a pena para agressores de animais.

Até que a legislação do Brasil evolua, lobos e titãs continuarão a contar apenas com a caridade de algumas poucas cláudias, mirians e verônicas.


http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/um-cao-lobo-a-cada-duas-horas

Vira lata participa da conferência internacional do voluntariado



Aconteceu em São Paulo, de 15 a 17 de dezembro, a 3a. Edição da Conferência Internacional do Voluntariado.

A voluntária Mirna Miranda representou a Ong Vira Lata no evento e trouxe para o grupo informações fundamentais para o aprimoramento da gestão de uma Ong.

"Participar de um evento internacional deste porte colocou a Vira Lata Vira Vida e mais de 500 Ongs a par do que acontece no país, e fora daqui, em relação ao 3º Setor neste momento" informou Mirna.

A apresentação de relatórios e pesquisas deram uma visão panorâmica deste segmento no mundo todo, possibilitando às Ongs terem noção dos avanços e desafios que têm de enfrentar.

Onde estão as tendências, o crescimento e o que está em declínio.

Nos mini cursos, ministrados por renomados consultores, foram apresentados os formatos e etapas de elaboração de projetos para captação de recursos através de agências financiadoras, tanto nacionais quanto internacionais.

Destaque para o papel das mídias sociais no processo de identificação de público, como chegar até ele, socialização da informação, captação de recursos, etc.

Bastante ressaltada foi a importância da transparência das entidades perante a sociedade para se conseguir bons parceiros, voluntários e colaboradores.

Outro tema bastante aplaudido foi sobre o Voluntariado e o Crescimento Pessoal apresentado pela psicóloga e pesquisadora Susan Andrews (na foto com Mirna.)



A palestrante trouxe resultados de pesquisas recentes que demonstram a importância para o cérebro humano de se fazer trabalhos voluntários, ser engajado numa causa social.

Momento de muita emoção em que a conferencista levou a platéia a uma reflexão profunda sobre estas questões.

Aplaudida de pé, Susan não conteve as lágrimas e fez muita gente chorar.

Total Alimentos - Uma tonelada de solidariedade


Miriam Miranda, presidente da ONG, recebendo a doação da Total Alimentos



Miriam Miranda, presidente da Vira-Lata Vira-Vida (www.viralataviravida.org.br), recebeu com muita alegria a doação de uma tonelada de alimentos Max nesta segunda-feira, dia 07 de novembro.

Os 390 cães da instituição receberão o alimento Premium que, segundo Miriam, vai ajudar na recuperação da saúde de muitos animais.

“Foi muito importante pra nós.
Além da doação nos ajudar financeiramente, o alimento de qualidade que nos foi doado também ajuda os cães na recuperação da saúde.

Agradecemos muito a Total Alimentos por este ato que reflete a preocupação e o cuidado que a empresa tem com a questão social, principalmente no que se refere a guarda responsável de animais”, agradece Miriam.

A ONG recebeu a doação pelo apoio ao programa Max Identidade, o qual tem como objetivo divulgar os conceitos de guarda responsável de cães e gatos para crianças e adultos, através de fóruns e visitas a escolas primárias.

“Identificar para garantir a segurança do animal é uma grande idéia deste programa.

Esclarecer e informar é o primeiro passo para que a guarda responsável seja uma realidade.

A todos da Max Identidade um super agradecimento pelo empenho nesse programa.
Parabéns!”, completa a presidente da instituição.

A ONG tem sido notícia na mídia nacional devido ao caso do cão Lobo, da raça rottweiler, que foi arrastado por um quilômetro pelo carro de seu próprio dono, no dia 02 de novembro, em Piracicaba - e infelizmente faleceu, no dia 16, por “complicações em seu caso clínico”, como explica Miriam.

“A notícia da doação da Total Alimentos foi um alento neste momento triste e delicado de mais um grave episódio de maus-tratos”, afirma a presidente da ONG.