Entenda como essa doença atinge os gatos.
A Peritonite Infecciosa Felina é uma doença que vem sendo, há vários anos, objeto de certa paranóia, essencialmente alimentada por um desconhecimento total ou parcial desta patologia.
Trata-se, sem dúvida, da doença felina mais misteriosa e, por conseguinte, da mais sujeita a psicoses.
Em primeiro lugar, convém estabelecer uma diferença básica entre um gato que é positivo ao coronavírus (o que é muito freqüente: calcula-se que 90% da população felina estiveram, pelo menos uma vez, em contacto com este vírus) e um gato que desenvolve uma PIF.
A transmissão ocorre por contato do animal sadio com fezes de animais contaminados (principal forma de contaminação).
A contaminação pela saliva e urina ainda não foi comprovada.
A transmissão pode ocorrer pelo uso comum das caixas higiênicas por um grande número de gatos ou via amamentação de uma gata infectada aos seus gatinhos.
A existência de anima
Os sintomas são:
- Perda de apetite,
- Emagrecimento,
- Anemia,
- Diarréia,
- Febre constante,
- Abdômen distendido,
- Gânglios linfáticos aumentados.
Animais doentes sem os sintomas da doença (gatos portadores) facilitam a sua disseminação.
O diagnóstico da Peritonite Infecciosa Felina é feito pelos sintomas e comprovado por teste laboratorial que detecta a presença de anticorpos específicos para o vírus da PIF (gatos que não tiveram contato com o vírus não possuem anticorpos específicos).
O teste para PIF ainda não é realizado no Brasil, apenas nos EUA e por isto tem um valor elevado (cerca de R$ 75,00 por gato em Novembro de 2000, sem a coleta de sangue).
Uma vez constatada a doença, a expectativa de vida é de no máximo dois anos (nas formas mais suaves da doença), mas geralmente é rápida e fatal mesmo com tratamento de apoio.
Não existe cura, o tratamento só prolonga a vida do paciente.
CRMV-RJ-8489
Clínica auQmia – Nova Friburgo – RJ
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