Esta é a doença endócrina mais vulgar no gato idoso, especialmente a partir dos 10 anos.
Aliás, cientistas norte-americanos estimam que cerca de 1 em cada 50 gatos nesta idade podem desenvolver esta doença que afeta o par de glândulas tiroideias em forma de borboleta, situadas na zona ventral do pescoço, junto à traquéia.
O seu excesso de funcionamento produz um excesso de hormônio da tiróide que vai afetar todo o organismo.
A causa geralmente é cancerosa (benigna ou maligna).
Os hormônios da tiróide são substâncias químicas especiais que vão afetar todo o funcionamento do organismo.
Atuam como um catalisador atua num motor.
Um excesso na sua produção vai acelerar todo o metabolismo do corpo, com conseqüências ruins tais como: aumento do ritmo cardíaco, aumento da sede, perda de peso, de pêlo (que teima em voltar a nascer), micção mais freqüente, pode haver diarréia, o gato tende a se tornar mais ativo, brincalhão, rabugento, pode vocalizar mais, ter mais apetite apesar de emagrecer e ainda ter acessos de vômitos.
Sem ser tratado a tempo, o bócio do gato conduz à insuficiência cardíaca e renal, sendo estas duas condições fatais.
Um exame físico detalhado, uma anamnese bem feita e exames laboratoriais com hemograma completo, dosagem hormonal de T4, uréia, creatinina, transaminases e EAS podem fechar o diagnóstico para hipertireoidismo na maioria dos casos.
O tratamento do hipertireoidismo geralmente é eficiente e compensador.
O objetivo do tratamento é diminuir os níveis de hormônios tireoidianos circulantes.
Existem três opções de tratamento do hipertireoidismo: medicamentos de administração diária, remoção cirúrgica do tecido glandular e tratamentos com iodo radioativo.
Das três opções, apenas a cirurgia e a aplicação de iodo radioativo levam a cura.
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