terça-feira, 1 de maio de 2012

Como estimular o cão a comer

 

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Há várias dicas para aumentar o interesse pelas refeições quando o cão reluta em comer
A maioria dos cães adora comer – parece estar sempre com fome.
O estado de apetite permanente é considerado uma característica normal da espécie canina.
Durante a sua evolução, nem sempre havia alimentos disponíveis.
Era preciso comer cada vez que aparecia uma chance, e o cão devia estar sempre disposto a se alimentar.
Mas não é incomum ver proprietários implorar para que seus cães comam.
Misturam caldos e petiscos à ração, variam nas marcas tentando encontrar algo que aguce mais o apetite e dão até comida com a mão.
Quando a falta de apetite não é causada por problema fisiológico nem doença, pode-se estimular os cães a comer com o uso de diversas técnicas comportamentais.

Efeito “outros cães”
Quem tem mais de um cão em casa e quer estimular o apetite deles pode colocar os pratos com alimento próximos um do outro.
Como animal competitivo que o cão é, quando percebe outros cães interessados na comida dele, passa a ingeri-la para evitar que a roubem.
Esse comportamento é instintivo, herdado dos ancestrais que, se não comessem ou comessem devagar, ficariam em desvantagem.

Abrir o apetite
Um pequeno mal-estar, causado talvez por uma leve gastrite, pode deixar o cão indisposto para começar a comer.
Ele olha para a refeição sem ânimo ou até com sinais de não estar passando bem (virar a cabeça, contrair o abdômen).
O truque é você dar a ele alguns grãozinhos de ração ou um petisco, longe do prato de comida, para ver se ele melhora e se interessa pelo prato de ração.
Quando o cão é adestrado, há, ainda, a possibilidade de praticar alguns comandos com ele e recompensá-lo com um pouquinho de ração ou com petisco em cada acerto, para abrir o apetite.

Menor quantidade
Antigamente era comum alimentar os cães adultos apenas uma vez por dia.
Hoje se sabe que o ideal é eles comerem pelo menos duas vezes por dia, para evitar alguns problemas de saúde como gastrite e complicações, como torção gástrica.
Há cães que sentem mais apetite numa determinada hora do dia ou que se alimentam compulsivamente em determinadas situações de estresse.
Esses, com freqüência, recusam alimento durante o resto do dia.
Tanto que uma parte dos cães com ração à disposição o tempo todo alimenta-se só uma vez por dia.
Quando o cão não come uma das refeições, os donos ficam aflitos e sempre compensam colocando mais ração na refeição de maior interesse dele.
O problema é que o excesso de alimento numa refeição reduz o apetite na próxima.
Por isso, recomenda-se fazer o oposto nesse caso: diminuir um pouco a quantidade de comida oferecida a cada vez, para o cão comer sempre com apetite.
Há cães que só se alimentam quando os proprietários chegam em casa.
Nesse caso, diminui-se a quantidade de comida oferecida na refeição em que estão mais estimulados, para também comerem bem na outra.

Reforçar o ato de comer
Muitas pessoas não sabem, mas treinam seus cães para recusar alimento.
Esse comportamento é reforçado quando o cão percebe que, se não comer, o dono fica e conversa mais com ele, e até lhe dá comida na boca.
Se for um cão carente, o comportamento será ainda mais influenciado.
O grande problema, nessa situação, é que, na ausência do dono, o cão fica sem se alimentar e pode até passar fome.
E, se sofrer de ansiedade de separação, as conseqüências tenderão a ser mais evidentes.
O melhor é tentar corrigir o hábito pouco a pouco, sem jamais deixar faltar comida ao cão por muito tempo.
Para tanto, há um conjunto de iniciativas que podem ser adotadas: oferecer ração mais saborosa, diminuir um pouco a quantidade servida para aumentar o apetite e evitar falar com o cão se ele não estiver comendo a refeição servida.
Ou, então, ignorá-lo se ele não der atenção à refeição e elogiá-lo enquanto se alimenta.


Fonte: Revista Cães & Ciahttp://lupusalimentos.com.br

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