Mais conhecido como Segundo Barão de Rothschild, o inglês Lionel Walter Rothschild (1868-1937) montou uma carruagem puxada por quatro zebras e a exibiu por toda Londres.
Sua intenção era provar que esses animais selvagens poderiam ser domesticados.
Com passagem pelas Universidades de Bonn, na Alemanha, e de Cambridge, na Inglaterra, esse zoólogo e banqueiro não estava totalmente errado.
É possível domesticar zebras, mas os casos são raros, já que se trata de um animal bastante agressivo.
No premiado livro Armas, Germes e Aço: Os Destinos das Sociedades Humanas, do geógrafo e biólogo evolucionista Jared Diamond, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, discute-se o sucesso humano na domesticação de apenas alguns animais, como vacas, cabras, ovelhas, galinhas, cavalos, porcos, cães e gatos.
Como Diamond escreve, esses bichos se tornaram tão úteis – e essenciais – para a sobrevivência humana, que ganharam o mundo.
Esses animais estão presentes da Martinica à China.
Mas por que não rinocerontes, tigres e zebras?
Segundo o biólogo evolucionista, existem seis critérios para a domesticação, e poucos animais preenchem todos os requisitos.
Confira os critérios e entenda os porquês:
Exigências
Para serem domesticados, os animais não podem ser ‘exigentes’.
Eles precisam achar sua própria comida dentro e ao redor das comunidades humanas. Herbívoros, como vacas e ovelhas, alimentam-se do capim e da grama e também podem comer alguns de nossos grãos.
Carnívoros, como cães e gatos, conseguem ir em busca de alimentos, às vezes revirando nosso próprio lixo.
Maturidade
Apenas animais que alcançam a maturidade rapidamente para o tempo de vida humano são valiosos para nós.
Não podemos perder muito tempo alimentando e cuidando de um animal até que ele cresça e trabalhe.
Isso impede que animais como os elefantes sejam domesticados por todo o mundo.
Eles podem ser domesticados, e são bons trabalhadores, mas levam 15 anos para atingir o tamanho adulto.
Cativeiro
Os animais a serem domesticados precisam se reproduzir em cativeiro.
Criaturas territoriais na hora de se acasalar, como o antílope, não podem ser mantidas em cativeiro.
E embora muitos povos antigos tenham tido o costume de ter guepardos como animais de estimação, os maiores felinos não se acasalam sem elaborados rituais, por isso nunca atingiram a domesticação.
Docilidade
Eles precisam ser dóceis por natureza.
Por exemplo, a vaca e a ovelha são calmas, mas o búfalo africano e o bisão americano são imprevisíveis e perigosos aos humanos.
A zebra, embora próxima dos cavalos, é tipicamente mais agressiva, e isso pode explicar porque elas só são domesticadas em casos raros.
Mas vale ressaltar que alguns biólogos evolucionistas não consideram a docilidade um critério para a domesticação, já que muitos animais domésticos derivam de espécies agressivas, como o cachorro, que descende do lobo.
Pânico
Em quinto lugar, animais domésticos não podem ter uma tendência a entrar em pânico e a fugir quando surpresos ou assustados.
Essa é a regra com os veados e as gazelas, por exemplo.
Mas as ovelhas, pelo contrário, têm um instinto de se manterem juntas quando nervosas.
Por isso, são facilmente pastoreadas.
Liderança
Por último, com a exceção do gato, todos os animais domesticados se submetem a uma hierarquia social dominada por uma forte liderança.
Isso nos permite ser reconhecidos como o líder, permitindo-nos comandá-los conforme a necessidade.
[LifesLittleMysteries, Britannica, Foto]
Sua intenção era provar que esses animais selvagens poderiam ser domesticados.
Com passagem pelas Universidades de Bonn, na Alemanha, e de Cambridge, na Inglaterra, esse zoólogo e banqueiro não estava totalmente errado.
É possível domesticar zebras, mas os casos são raros, já que se trata de um animal bastante agressivo.
No premiado livro Armas, Germes e Aço: Os Destinos das Sociedades Humanas, do geógrafo e biólogo evolucionista Jared Diamond, da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, discute-se o sucesso humano na domesticação de apenas alguns animais, como vacas, cabras, ovelhas, galinhas, cavalos, porcos, cães e gatos.
Como Diamond escreve, esses bichos se tornaram tão úteis – e essenciais – para a sobrevivência humana, que ganharam o mundo.
Esses animais estão presentes da Martinica à China.
Mas por que não rinocerontes, tigres e zebras?
Segundo o biólogo evolucionista, existem seis critérios para a domesticação, e poucos animais preenchem todos os requisitos.
Confira os critérios e entenda os porquês:
Exigências
Para serem domesticados, os animais não podem ser ‘exigentes’.
Eles precisam achar sua própria comida dentro e ao redor das comunidades humanas. Herbívoros, como vacas e ovelhas, alimentam-se do capim e da grama e também podem comer alguns de nossos grãos.
Carnívoros, como cães e gatos, conseguem ir em busca de alimentos, às vezes revirando nosso próprio lixo.
Maturidade
Apenas animais que alcançam a maturidade rapidamente para o tempo de vida humano são valiosos para nós.
Não podemos perder muito tempo alimentando e cuidando de um animal até que ele cresça e trabalhe.
Isso impede que animais como os elefantes sejam domesticados por todo o mundo.
Eles podem ser domesticados, e são bons trabalhadores, mas levam 15 anos para atingir o tamanho adulto.
Cativeiro
Os animais a serem domesticados precisam se reproduzir em cativeiro.
Criaturas territoriais na hora de se acasalar, como o antílope, não podem ser mantidas em cativeiro.
E embora muitos povos antigos tenham tido o costume de ter guepardos como animais de estimação, os maiores felinos não se acasalam sem elaborados rituais, por isso nunca atingiram a domesticação.
Docilidade
Eles precisam ser dóceis por natureza.
Por exemplo, a vaca e a ovelha são calmas, mas o búfalo africano e o bisão americano são imprevisíveis e perigosos aos humanos.
A zebra, embora próxima dos cavalos, é tipicamente mais agressiva, e isso pode explicar porque elas só são domesticadas em casos raros.
Mas vale ressaltar que alguns biólogos evolucionistas não consideram a docilidade um critério para a domesticação, já que muitos animais domésticos derivam de espécies agressivas, como o cachorro, que descende do lobo.
Pânico
Em quinto lugar, animais domésticos não podem ter uma tendência a entrar em pânico e a fugir quando surpresos ou assustados.
Essa é a regra com os veados e as gazelas, por exemplo.
Mas as ovelhas, pelo contrário, têm um instinto de se manterem juntas quando nervosas.
Por isso, são facilmente pastoreadas.
Liderança
Por último, com a exceção do gato, todos os animais domesticados se submetem a uma hierarquia social dominada por uma forte liderança.
Isso nos permite ser reconhecidos como o líder, permitindo-nos comandá-los conforme a necessidade.
[LifesLittleMysteries, Britannica, Foto]
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