quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Dachshund

 

 
Muitos chamam de salsicha ou salsichinha, mas o nome dessa raça é Dachshund.

Família: ScentHound, Terrier, Dachshund
Grupo do AKC:
Hounds
Área de origem: Alemanha
Função Original: controle de texugos

Padrão
Tamanho médio do macho: Alt: 20-22 cm, Peso: 5-14 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 20-22 cm, Peso: 5-14 kg

Miniatura
Tamanho médio do macho: Alt: 12-15 cm, Peso: 0.5-5 kg
Tamanho médio da fêmea: Alt: 12-15 cm, Peso: 0.5-5 kg


Outros nomes: Teckel
Posição no ranking de inteligência: 49ª posição


Padrão da raça:
confira aqui


Origem e história da raça

Evidências sobre o Dachshund como uma raça só foram encontradas no século 16, quando foram feitas referências a um cachorro “baixo de pernas tortas”, chamado de cão escavador, Dacksel ou cão texugo.

O nome moderno, Dachshund, quer dizer simples cão texugo (dachs hund) em alemão.

Esses caçadores determinados perseguem sua presa, entram na toca, tiram a presa e a matam.

O Dachshund existe em três variedades de pelo e em dois tamanhos.

Os Dachshunds originais tinham o pelo liso e surgiram do cruzamento do bracke, um pointer miniatura francês, com o Pinscher, um matador de vermes do tipo terrier.

Algumas xilogravuras do século 16 mostram cães de pelo mais longo do tipo Dachshund.

Também é possível que os Dachshund lisos tenham sido cruzados depois com Spaniels e com o Stoberhund alemão (cão de caça) para produzir uma variedade com pelos mais longos.

Dachshunds de pelo duro são mencionados em 1797, mas esses cães não foram propriamente selecionados.

Os mais modernos foram criados no final do século 19 com os cruzamentos entre o Dachshund de pelo liso e o Pincher Alemão de pelo curto e com o Dandie Dinmont Terrier.

Cada uma dessas variedades era mais adequada para caçar em condições de clima e de terreno diferentes, mas todos eram cães fortes, resistentes, capazes de perseguir texugos, raposas e outros mamíferos menores.

Até 1900, muito poucos Dachshunds eram usados para caçar animais muito pequenos, como coelhos.
Apesar de alguns serem naturalmente pequenos, outros foram produzidos intencionalmente com cruzamentos de Toy Terriers ou Pinschers.

Mas a maioria dos tipos resultantes desses cruzamentos não era o típico Dachshund.

Em 1910, foi adotado um critério rigoroso, e cada tipo de pelo foi cruzado com diferentes raças para alcançar os melhores resultados:
Os lisos foram criados com os Pinscher Miniatura, os longos com o Papillon e os de pelo curto com o Schnauzer miniatura.

Depois disso, o Dachshund encontrou seu verdadeiro lugar como animal de estimação, crescendo em popularidade até se tornar um dos cães mais populares da América.


Temperamento do Dachshund

O Dachshund é corajoso, curioso e está sempre em busca de aventuras.
Ele gosta de caçar e de cavar, de seguir uma pista com o faro e de enterrar depois de caçar.
Ele é independente, mas quer participar das atividades da família sempre que pode.
Ele se dá muito bem com as crianças de sua família.
Alguns latem.
A variedade de pelo longo pode ser mais quieta e menos parecida com o terrier.
Os de pelo curto são mais ativos.
Os do tipo miniatura tendem a ser mais tímidos.


Cuidados com o Dachshund

Apesar do Dachshund ser ativo, sua necessidade de exercícios se satisfaz com passeios moderados na coleira e caçadas no jardim.
O Dachshund se adapta à vida nas cidades e em apartamentos, mas ele ainda é um caçador e adora se aventurar na floresta.
O pelo liso requer higiene básica.
O pelo longo precisa ser escovado uma ou duas vezes por semana e tosas ocasionais dos fios soltos. O pelo curto precisa ser escovado uma vez por semana, além de tosas ocasionais dos pelos soltos e retirada de pelos mortos duas vezes por ano.


Saúde do Dachshund

Principais Preocupações: doença do disco intervertebral
Preocupações Menores: KCS
Vistos Ocasionalmente: diabete, epilepsia, luxação da patela, surdez
torção gástrica
Exames sugeridos: olhos
Expectativa de vida: 12-14 anos
Observações: A obesidade é um grande problema para o Dachshund.
Muitos Dachshunds tendem ao sobrepeso, o que pode causar doença do disco intervertebral.


Cães semelhantes ao Dachshund

Beagle
Coonhound
Bloodhound
Foxhound americano
Foxhound Inglês
Harrier
Otterhound
Pequeno Basset Griffon
Rhodesian Ridgeback

http://www.tudosobrecachorros.com.br/2012/09/daschund.html
 

3 comentários:

Anônimo disse...

MUITO BOM,MEUS PARABENS ACHEI LINDO E INSTRUTIVO.

Unknown disse...

daschund pode cruzar com vira lata?

Luz disse...



REPASSANDO

Cruzar ou não cruzar o seu Dachshund


Então você pensa em cruzar o seu cão?
Que tal, antes de sair fazendo pensar em alguns detalhes???

Procure saber sobre a procedência do seu cão.
Veja se os pais ou avós têm alguma doença que possa ser transmitida geneticamente.
Verifique seu temperamento, linhagem, etc... se está dentro do padrão da raça.
O mesmo vale para o outro cão. Verifique direitinho o tamanho, cor e outras características genéticas que você deve buscar no outro cão pra que os bebês não tenham problemas genéticos, ou não hajam problemas na gestação e parto.

Procure informações básicas, do tipo: quanto tempo dura a gestação, quantos filhotes em média devem nascer, o que fazer (e o que não fazer) durante a gestação e o parto, etc

Pense se você vai ter grana pra pagar o pré-natal e todos os cuidados que a fêmea e os filhotes vão precisar.
Acompanhamento veterinário, ração de boa qualidade, papinha de desmame pros filhotes.
Isso dá bastante despesa, e às vezes a venda dos filhotes não cobre isso.
Coloque tudo na ponta do lápis, antes da cruza!

Você vai ter disponibilidade de tempo e paciência pra cuidar dos filhotinhos?
Pois é... filhotinhos são fofos, mimosos, coisa mais amor mesmo. Mas lembre-se que eles devem ficam com a mãe até os 60 dias, mesmo que não estejam mais mamando!
Você vai ter tempo e, principalmente, paciência pra cuidar deles?
No início é fácil, a mãe os mantém limpos e aquecidos, perto dela. Mas aos poucos eles vão descobrindo a casa, fazendo bagunça e muita sujeira.

E mais: caso a cadela por algum motivo não possa cuidar dos filhotes, por algum problema no parto ou mesmo falecimento (sim, isso pode acontecer, e é bom saber o que fazer com os filhotes!) você vai poder comprar leite especial, vai ter disponibilidade para amamentá-los a cada duas horas, estimulá-los pra que façam xixi e cocô, mantê-los limpinhos e quentinhos?
Pareceu complicado??
E é mesmo.
Pra uma ninhada de uns cinco ou seis filhotes, quando termina o último, ta quase na hora de voltar para o primeiro...

Já sabe que destino vai dar aos filhotes??
(essa parte é fundamental)

Vocês têm noção da quantidade de cães, inclusive de raça, purinhos, existem abandonados por aí??
É difícil arrumar donos pra todos eles, principalmente os vira-latas, que quase ninguém quer.
E muito disso é por causa de pessoas irresponsáveis e egoístas que cruzaram seus cães sem pensar nas conseqüências...

Muita gente paga caro por um filhote e pouco tempo depois dá pra alguém ou simplesmente põe na rua!
É que pra muita gente, o filhote fofinho, coisa mais amor, deixa de ser tão fofo quando o filho enjoa, quando faz o primeiro xixi no tapete ou quando descobrem que cãezinhos choram de noite e também ficam doentes.
Ou deixam o cachorro pra trás depois de anos de convivência, pra se mudar, casar, ter filhos, separar, ou o que for.

Mas eu quero um filhotinho dele...

Antes, cabe uma pergunta: o que faz você gostar tanto do seu cão? A aparência ou a personalidade??

Se for pela aparência, não será difícil encontrar outro igual, ou muito parecida pra comprar ou adotar.
Principalmente se for de raça. Aliás, dependendo da raça, os filhotes podem sair até fisicamente bem diferentes do pai e da mãe... ou seja, cruzar não garante nada.

Mas provavelmente a sua resposta será a personalidade...
Pois é, só que nem em clones de laboratório conseguiram fazer outro com a mesma personalidade, imagina em filhotes...

Seu cão é único, nada vai diminuir a dor de perdê-lo um dia, nem mesmo um filhote dele. Nem vai ocupar o lugar que é dele em seu coração.
Você pode amar outros cães, sim, e é saudável que o faça, mas cada um vai ter o seu lugarzinho, e nenhum substitui o outro.

Daiana Rauber