segunda-feira, 23 de julho de 2012

10 coisas que você não sabia sobre cachorros

Que eles são os melhores amigos do homem, você sabia.

Mas os cachorros também são “um mundo à parte”.

Protagonistas de filmes, motivo de estudos, e não só companheiros, mas muito úteis aos homens, os cães tem segredos que alguns dos mais apaixonados pelos bichos nem desconfiam.

Você pode achar que conhece bem o seu cãozinho, mas confira 10 fatos sobre ele que você talvez nunca tenha imaginado:

 10) Os cães pegam nossas doenças


Nós podemos ser diferentes dos cachorros de várias maneiras, mas na doença, não.
Os cachorros pegam versões caninas de distúrbios humanos raros, como doenças no cérebro que levam à incapacidade de caminhar ou controlar seus músculos.
Também, todo ano, cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer.
E, apesar de ficar doente não ser bom para ninguém, existe um benefício de ambas as espécies pegarem as mesmas doenças.
Testes e pesquisas são mais fáceis de serem executados em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e, ao cachorro, mais chances de cura – se uma doença acontece nos humanos, as chances de serem feitas pesquisas sobre ela são maiores.


9) Os cães podem sentir/cheirar as nossas doenças

Cães estão sendo cada vez mais utilizados como animais de serviço para pessoas com diabetes, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar de seu sangue oscila.
Cães especialmente treinados podem detectar o odor destas mudanças (doce para açúcar elevado no sangue, ácido para açúcar baixo) e alertar os seus proprietários antes mesmo deles sentirem os sintomas.
E não é só quem tem diabetes que pode se beneficiar de um cãozinho.
Se você tem câncer ou epilepsia, seu cão pode ser o primeiro a saber.
Parece que os cães podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem cheiros extremamente fracos liberados por células anormais.
Também dizem que um cão pode prever um ataque epiléptico 45 minutos antes do seu início.
O fato é que ninguém sabe o que os cães conseguem captar, mas as teorias vão de um cheiro desconhecido a sutis mudanças de comportamento.


8 ) Os cães são capazes de “pensar”

Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de dois anos.
As cinco raças mais inteligentes são o border collie (sendo que alguns membros da raça são capazes de entender até 200 palavras), os poodles, os pastores alemães, o golden retriever e os dobermans.
A raça mais popular da América, o labrador, alcança o número sete da categoria.
As raças mais antigas, como cães de caça, buldogues e beagles, estão entre os alunos mais “lentos” do mundo canino.
Ao contrário das raças mais recentes, que são projetadas para serem companheiras e sociáveis, as raças de cão mais velhas foram criadas para farejar e caçar, o que pode ter lhes dado mais músculos do que cérebro.

7) É raro, mas os cães podem nos deixar doentes

Os cães podem transportar doenças que prejudicam os seres humanos.
Raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa.
Hoje existem vacinas, exigidas por lei na maioria dos estados, que podem interromper sua disseminação.
Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, devido à contaminação pela bactéria Salmonella.
Há também um estudo que descobriu que o homem pode contrair o parasita nematóide Toxocara canis apenas por afagar a pele de cães infectados.
A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho em seres humanos, causando cegueira.
Elas podem também fixar residência no fígado e nos pulmões humanos.
Tais infecções em humanos são raras, e cuidados veterinários adequados podem garantir que os cães fiquem livres delas.
Ainda assim, os veterinários dizem que higiene é importante para proprietários de cães.
Todos devem lavar as mãos antes das refeições ou depois de fazer carinho no seu animal.



6) Os cães sentem inveja

Não, isso não é um sentimento apenas humano.
Cães sabem quando não estão recebendo um tratamento justo.
Um estudo de 2008 concluiu que quando os cachorros viam outros cães recebendo recompensa por um truque realizado, os cães que não ganharam recompensas tornaram-se agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados.
Eles também pararam de fazer o truque muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não obtivessem uma recompensa.
Porém, eles continuam sendo criaturas melhores do que nós.
A versão de ciúme dos cães não é tão sofisticada: os animais não pareciam se importar se os outros cães ganhavam salsicha e eles ganhavam apenas pão, e eles não se importavam se outro cão ganhava comida sem ter que fazer nada, enquanto eles tiveram que realizar truques para ganhar um lanche.


5) Os cães não sentem culpa


Os olhinhos tristes que os cachorros dão quando são pegos fazendo algo errado não são um sinal de culpa, segundo pesquisadores.
Eles apenas respondem à repreensão humana.
Quando proprietários pensaram que seus animais tinham comido um lanchinho proibido e os repreenderam, os cães olharam pro dono com o olhar de “culpa”, independentemente de ter ou não realmente comido o lanche.
Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados do que os cães que realmente tinham comido o lanche.
Ou seja, o olhar de coitado não deve ser encarado como uma confissão.


4) Os cães dóceis vivem mais


Os resultados de um estudo sugerem que, na formação de raças, quando os homens buscaram selecionar “personalidades caninas”, inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e a longevidade.
Segundo pesquisas, raças de cães obedientes e dóceis vivem mais.
O estudo comparou o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães.
Após controlar fatores como o tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas e corajosas tendem a viver menos.
Eles cresceram mais rapidamente do que as raças obedientes, ávidas para agradar, mas também tiveram maiores necessidades de energia.


3) Os cães são os mamíferos mais diversificados


Os cães apresentam uma incrível diversidade na forma do corpo.
Um estudo publicado em 2010 constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão acentuadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas.
Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de Pequinês como o crânio de um gato é de uma morsa.
Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie ideal para estudar como os genes trabalham, permitindo que pesquisadores associem genes a determinadas características, por exemplo, o que faz um cão dócil ou bravo.


2) Os cães têm árvores genealógicas



O conhecimento dos cientistas sobre os genes dos cães tornou possível traçar a árvore genealógica canina.
Em 2010, pesquisadores anunciaram que cães pequenos vêm de uma linhagem que surgiu no Oriente Médio.
Chihuahuas, terriers e outras raças de cães pequenos partilham uma variante do gene de populações de lobo cinzento do Oriente Médio, o que indica que raças pequenas provavelmente foram domesticadas nessa área.
As conclusões se encaixam com evidências arqueológicas de que o homem e os cães começaram sua amizade há 12.000 a 13.000 anos no Oriente Médio, onde cães têm sido encontrados em antigos cemitérios humanos, às vezes até enrolados no túmulo com seus donos.


1) Seriam os cães ícones religiosos ou peças de interação social?

Nos tempos antigos, cães tinham um papel espiritual.
O cão de três cabeças, Cerberus, guardava o submundo no mito grego, ao passo que os embalsamadores egípcios antigos tiveram o deus Anubis como seu patrono.
No folclore maia, os cães conduziam os falecidos à vida após a morte.
No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tinha um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos.
Hoje em dia, os cães são vistos como animais de estimação sem valores religiosos.
Porém, muitas pessoas possuem cachorros, e a maioria delas cuida deles como se fossem filhos.
O melhor amigo do homem pode até mesmo lhe ajudar a ter mais amigos: um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa teve.
Os cães são realmente capazes de dar uma mãozinha nesse quesito: eles provocaram contato social positivo mesmo quando o animal olhou ferozmente para a outra pessoa, ou quando o proprietário estava vestido com roupas velhas e surradas.

[LiveScience]

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