A formação de cães terapeutas, realizada pela ONG piracicabana Vira-Lata Vira-Vida (VLVV), é um dos segmentos do programa de valorização dos cães do abrigo.
O projeto, iniciado há cerca de oito meses, já começa a gerar resultados.
Selecionados por critérios que incluem desde o atestado de saúde física até o comportamento dócil, alguns dos 375 cães resgatados e reabilitados pela entidade receberam treinamento técnico para a cinoterapia.
Dessa forma, os animais tornaram-se aptos para a função de atuarem em escolas e entidades assistenciais, oferecendo apoio educacional e comportamental de crianças e adolescentes, bem como em hospitais, casas de repouso e outras instituições que visam tratar a saúde física e mental das pessoas.
O projeto, iniciado há cerca de oito meses, já começa a gerar resultados.
Selecionados por critérios que incluem desde o atestado de saúde física até o comportamento dócil, alguns dos 375 cães resgatados e reabilitados pela entidade receberam treinamento técnico para a cinoterapia.
Dessa forma, os animais tornaram-se aptos para a função de atuarem em escolas e entidades assistenciais, oferecendo apoio educacional e comportamental de crianças e adolescentes, bem como em hospitais, casas de repouso e outras instituições que visam tratar a saúde física e mental das pessoas.
Neste sábado, 04/08, às 14 horas, os novos cães terapeutas da VLVV farão seu terceiro trabalho em visita ao Lar Franciscano de Menores, uma entidade que abriga crianças que tiveram suas vidas marcadas por violência e abandono.
A finalidade do projeto é auxiliar os menores a superarem alguns dos traumas vividos, através da interação com os animais.
O que distingue o projeto proposto pela ONG é que os cães treinados são vira-latas e foram resgatados em situação de sofrimento, sendo alguns vítimas de acidentes, abandono e maus-tratos. ”
É extremamente gratificante ver cães que superaram tantas dificuldades tendo agora a oportunidade de distribuir amor e carinho no trabalho de cinoterapia”, ressalta a presidente da ONG, Miriam Miranda.
Adestramento
O projeto de valorização dos animais do abrigo da VLVV, através de técnicas de adestramento diversas, foi desenvolvido voluntariamente pelo policial José Ariovaldo Sanches.
Ele designou três segmentos: um grupo para fins terapêuticos (cinoterapia), um grupo para demonstração e um grupo para adoção.
O grupo de demonstração é composto por animais que destacam-se pela facilidade na aptidão de novos comandos.
Eles receberam um tipo de adestramento conhecido pelo nome “agility”, que ensina técnicas esportivas e recreativas, tornando-os mais adequados para cumprirem funções educativas, especialmente com crianças nas escolas.
Já grupo final compõe os demais animais da entidade disponíveis para adoção.
Para a presidente da ONG, o adestramento contribui para que as adoções sejam bem sucedidas, no sentido de facilitar a adaptação dos animais aos seus novos lares.
Fotos: VLVV
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