Nossa querida Áurea Abrantes, já de volta ao
Brasil, nos fala sobre os animais de trabalho e em especial, aqueles que foram
usados durante as Olimpíadas de Londres em que ela trabalhou. Ela questiona
sobre a indiferença quanto aos animais que trabalham nos bastidores e no
cotidiano.
Vejam:
Antes e durante as olimpíadas de Londres,
muito se falou sobre o fato de utilizarem animais no cenário inicial da
cerimônia de abertura, algo que , eu pessoalmente também discordo.
Entretanto,
como tive a oportunidade de estar presente em varias ocasiões e eventos nas
Olimpíadas, recolhi informacões, de animais que também estavam lá, trabalhando
por trás dos bastidores, com chuva ou sol, e como fazem parte da rotina do
dia-a-dia pouco ou nada falou-se sobre eles.
Ao contrario dos animais utilizados no cenário de abertura, que logo apos a cerimonia voltaram para sua fazenda de origem, estes animais da cidade continuam a trabalhar, sendo explorados pelos humanos e para os humanos, com os propósitos mais diversos.
Ao contrario dos animais utilizados no cenário de abertura, que logo apos a cerimonia voltaram para sua fazenda de origem, estes animais da cidade continuam a trabalhar, sendo explorados pelos humanos e para os humanos, com os propósitos mais diversos.
Ainda que estes animais sejam bem
tratados durante o período de trabalho, são animais que estão expostos a riscos
e que são privados de expressarem seu comportamento natural, por imposição do
dever que nos humanos, lhes impomos.
Este e o meu tributo`a eles.
Cães
Um cão farejador e um cão treinado para
trabalhar usando seus sentidos, e neste caso o olfato, para detectar explosivos,
tracos de sangue e drogas ilegais.
Há evidencia documentada dando conta de que
já na Idade Media cães eram usados para rastrear bandidos e criminosos.
Uma das
primeiras tentativas reais para usar cães como auxilio policial na detecção de
um crime foi em 1888, quando dois cães da raca bloodhound foram usados em um
rastreamento-teste pelo então comissário da policia metropolitana de Londres,
Sir Charles Warren, para rastrear o famoso assassino vitoriano " Jack, o
Estripador" .
Os resultados não foram satisfatórios já que os relatórios indicam
que um dos cães teria mordido o comissário de policia, e que mais tarde, ambos
cães teriam fugido, tendo sido necessário uma busca policial para resgatar os
cães.
A atitude no Reino Unido foi muito
idêntica a da Europa Continental no inicio do seculo 20, os cães eram
considerados benéficos desde que não custassem dinheiro ou necessitassem de
treinamento ou cuidado especial, uma atitude que parece ainda prevalecer em
muitos departamentos de policia em todo o mundo, na atualidade.
Todos os cães da policia britânica,
independente do grau de disciplina com que são treinados, devem ser licenciados
para trabalhar na corporação.
Para obter a licença, os cães devem passar por um
teste na conclusão do seu treinamento, e depois a cada ano, ate serem
aposentados, o que acontece geralmente por volta de oito anos de idade, quando
então são adotados como animal de estimação, com sorte, na maioria das vezes,
pelo próprio policial/treinador com o qual fazem patrulha.
Cavalos -Horse Guard Parade
Local onde foram realizadas as
competições de vôlei de praia, durante as olimpíadas de Londres.
A Horse Guards foi assim nomeada por ter
sido o local onde a tropa de guarda pessoal dos reis e rainhas da Inglaterra se
estabeleceram desde o período do rei Charles II em 1660 e continua sendo a
entrada oficial para o Palácio de Saint James e para o Palácio de
Buckingham.
A cerimônia de troca da guarda acontece
todos os dias da semana.
A guarda pessoal da rainha e os estábulos reais também
ficam ai alojados.
Os cavalos e respectivo cavaleiro ficam de guarda neste posto
todos os dias das 10 ate as 16 horas, e são trocados a cada
hora.
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