quinta-feira, 28 de junho de 2012

Animais no Entretenimento

Os animais que participam de "espetáculos" como circos, vaquejadas, farras do boi e rodeios sofrem agressões que não são de conhecimento do grande público.

A aparente alegria e glamour destas festas esconde um lado desumano e cruel.

Muitas destas condutas configuram crime de maus tratos (Artigo 32 da Lei N° 9.605) e, ainda são proibidas por leis estaduais, como o uso de animais no circo, que é está banido de São Paulo, Pernambuco, Rio de Janeiro, Paraíba e Rio Grande do Sul. Esses eventos se sustentam por interesses políticos e financeiros, além de argumentos no mínimo duvidosos.

A ARCA Brasil já encabeçou campanhas e se mantém como constante fonte de informação, para esclarecer o caráter cruel destas “festas” e fornecer, assim, subsídios aos cidadãos que quiserem combatê-las em suas cidades.
Conheça o que se esconde por trás de cada um desses eventos:

Rodeios
Os bois, touros e cavalos expostos nas arenas são forçados a se comportar de maneira violenta e não natural.
Enquanto o som alto e a multidão ajudam a aumentar o nível de estresse dos bichos, ferramentas de tortura são usadas para enfurecê-los nas competições, onde sua integridade física corre alto risco, o que pode até levá-lo à morte.
Segundo a Profa. Dra. Da USP, Irvênia Prada, “não ocorre apenas a ‘sensação’ de dor orgânica, como também o sofrimento mental, emocional, porque os animais se sentem ameaçados e perseguidos”.
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Circos
Animais de circo são criados em espaços ínfimos, o que compromete sua saúde física e psicológica. Apanham constantemente e de diversas maneiras, com cabos de aço, madeiras, chicotes, porretes e até descargas elétricas durante o adestramento.
Espécies mais ferozes são mutiladas – têm dentes e garras arrancados - para evitar ataques ou fugas e raramente recebem uma dieta adequada, com todos os nutrientes dos quais precisam.
Tudo isso para que, no final, o circo tenha a sua apresentação assegurada.

Farra do boi
No litoral de Santa Catarina, “farra do boi” é sinônimo de terror e sofrimento para esses animais.
Os seus promotores soltam um boi e o perseguem com paus e pedras com o objetivo de acuá-lo, evitando serem atingidos.
É comum os animais serem deixados para morrer, devido aos ferimentos, ao final das “farras”.onça

Embora proibida em todo o estado e combatida pela polícia local, a prática continua a acontecer, muitas vezes financiada por políticos da região.
Em 2009, Santa Catarina recebeu uma multa de 1 milhão por não combater as farras de forma efetiva.

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Vaquejada
Nessa cruel competição, duplas de homens a cavalo perseguem e agarram pelo rabo um boi ou bezerro e, com um tranco, fazem com que ele caia bruscamente dentro de uma área delimitada.
A violência é tanta que alguns bichos têm seus rabos quebrados, além das conseqüências da queda. Cerca de 1.000 vaquejadas acontecem por ano no país.


Rinhas
Outro aspecto cruel do uso de animais no entretenimento são as rinhas, uma forma de combate organizado pelo homem, de galos, canários e cães (principalmente os da raça pitbull). Essa hedionda atividade nada mais é do que um mero pretexto para fazer apostas, atividade ilícita no país.
Por configurar maus tratos, as rinhas com animais são proibidas em todo território nacional e acontecem apenas de forma ilegal, organizadas por quadrilhas, que muitas vezes também estão envolvidas com outros tipos de crime.
Conheça o caso Galogate, que envolveu o publicitário Duda Mendonça

Animais na TV
Se você assistir casos de exposição ao ridículo, incentivo ao consumo irresponsável ou maus tratos aos animais, saiba como se manifestar.



Diversão não priva a liberdade



Alegria não combina com exploração. Se você ama os animais, não compactue com os ditos “entretenimentos” que usam bichos como atrações

da redação do Notícias da ARCA
Por VANESSA GONZALEZ

Como uma determinada situação pode ser verdadeiramente divertida se o principal envolvido não tem direito a escolha?
Animais usados para o entretenimento humano não tem opção e vivem conforme roteiro traçado pelos homens.

Essa reflexão deveria ser feita antes da decisão de visitar parques com golfinhos, baleias e outros mamíferos aquáticos.
Ao contrario do que imagina a alegre platéia, animais de parques famosos e sofisticados podem passar por situações de grande stress e sofrimento nos bastidores, apesar da boa infra-estrutura que possuem.
Não se pode dizer que animais confinados em tanques e submetidos a exaustivos treinamentos e apresentações gozam do bem estar e saúde que só o habitat natural proporciona.
O mesmo se aplica a rodeios, circos ou mesmo a maioria dos zoológicos.

Reflita, faça as escolhas certas
Época de férias é sinônimo de descanso e diversão.
Com janeiro logo aí, chegou a hora de se desconectar, desligar o celular, e ignorar o relógio – o que não pode é esquecer a própria consciência.
Se durante o ano inteiro você defendeu e respeitou os animais, não tem porque patrocinar certas práticas agora.

Na hora de incluir os passeios no roteiro de férias da família, observe se o os animais fazem parte das atrações. Seja critico(a) e fuja de pegadinhas do tipo, todo mundo vai.
Os animais só estão ali, presos, longe do habitat natural, porque existe um público que paga, banca e dá lucro aos donos.

Recentemente uma baleia orca de 1,4 tonelada se tornou a protagonista de uma grande batalha judicial. Após ser encontrada ferida na Holanda, surgiu o impasse: quando se recuperasse, seria devolvida à natureza? Infelizmente no dia 30 de novembro a orca foi transferida para um zoológico das Ilhas Canárias, na Espanha, tornando-se mais uma triste atração turística.

Golfinhos e baleias pagam um alto preço pelo fascínio que causam em adultos e crianças.
São pessoas que, para ter a chance de ver, nadar ao lado e até encostar-se a eles, pagam o que for – e assim patrocinam a captura e o confinamento de tantos outros mamíferos marinhos.

Mas o que é melhor, saber que esses animais estão em liberdade, vivendo a vida que merecem ter, ou presos em tanques sobrevivendo à mercê da próxima platéia?


O Brasil como exemplo
Poucos sabem que o início da ARCA está intimamente ligado a um golfinho muito especial, o Flipper. Assim como muitos que vivem em parques mundo a fora, ele foi separado de sua família em 1984, em Laguna (SC). Apartado da liberdade, passou a viver em um tanque de 12 metros de largura de um parque de diversões em Santos (SP), distraindo visitantes em troca de peixes mortos.
Seu sofrimento durou até 1993, quando finalmente ganhou a merecida liberdade, uma conquista que colocou o Brasil em destaque no cenário mundial.
“O nosso país deu um exemplo ao mundo de que animais são protegidos por leis.
Em termos de golfinhos livres de cativeiro, estamos à frente de muitos países desenvolvidos, a exemplo dos EUA“, afirma Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil.

A batalha não foi fácil, começou com o químico Márcio Augelli do Tucuxi, Grupo de Proteção ao Boto, que entrou com uma ação exigindo sua liberdade.
Depois da vitória no tribunal, criou-se a Associação dos Amigos do Golfinho Flipper, entidade que deu origem à ARCA Brasil.

Na linha de frente do projeto, que contou na época com o auxílio técnico e financeiro da WSPAWorld Society for the Protection of Animals, uma dupla trabalhou intensamente para salvar o animal.

O norte-americano Ric O’Barry, ex-treinador de golfinhos que mudou sua trajetória e passou a readaptar esses cetáceos cativos à liberdade, e Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil, que coordenava as equipes e cuidava das questões legais e operacionais para a transferência do golfinho.

Flipper em processo de reabilitação em Laguna (SC)

A experiência com Flipper mostrou na prática o que homens e mulheres com alguma sensibilidade já sabem: lugar de animal silvestre é em seu habitat.
Futuro

  Sempre questionaremos situações que exponham os animais ao stress, que os privem de sua liberdade ou de exercer seu comportamento natural.
Esse artigo sobre o uso de animais para entretenimento humano, remete a um questionamento: tiramos um bicho de sua casa e o colocamos em uma jaula por estar sob ameaça em seu habitat, ou passamos a questionar as instituições que mantém esses animais com o argumento de protegê-los?
Qual seria o ensinamento a uma criança que vê um bicho confinado?
Com toda tecnologia disponível, não seria mais didático mostrar os animais em seu habitat, com câmeras ocultas, em 3D, simuladores, etc.?
Afinal, é o mundo que deixaremos para esse indivíduo, que dependerá do indivíduo que deixaremos para esse mundo, que dependerá...

Saiba mais:
Documentário “The Cove” denuncia massacre de golfinhos e leva Oscar
Flipper: um culto à liberdade

http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1112_entretenimento.html

Mídia x animais silvestres: Entretenimento ou estímulo ao tráfico?



A crescente aparição de animais na mídia pode influenciar no tráfico e outras ameaças à fauna silvestre? autoridades e Ongs temem que sim.

Em vários canais e horários é comum nos depararmos com programas de auditório e propagandas que se utilizam de animais silvestres para entreter, sensibilizar ou atrair o público consumidor.
Atualmente, em uma campanha publicitária em cadeia nacional e nos principais canais de TV aberta, um bicho-preguiça contracena com uma atriz mirim, numa alusão à velocidade dos serviços de telefonia e Internet.

Cenas como essa, que utilizam espécies extremamente vulneráveis ao comércio ilegal como animais de estimação, podem contribuir para o desaparecimento da fauna silvestre brasileira em seus habitats naturais.
Muitas vezes o público, em especial o infantil, acredita que pode criar um animal “diferente”.
Um claro exemplo disso ocorreu em novembro de 2002, quando o zoológico de São Paulo organizou um leilão com seus animais excedentes, entre eles uma suricata.
Um fazendeiro procurou o zoo com interesse no animal porque sua filha havia se interessado pelo personagem “Timão”, que representa a espécie no desenho animado Rei Leão.

Felizmente, a ARCA Brasil e o Ministério Público intervieram e o leilão não aconteceu.

Na época, o zoológico de São Paulo alegou a superpopulação de animais para promover o leilão.
            ”Se há animais em excesso no zoológico é porque muitos chegam até lá oriundos do comércio ilegal.
O interesse em adquirir um animal ‘diferente’ estimula o tráfico e dá origem a um caminho, muitas vezes sem volta”, afirma Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil.

Segundo pesquisa encomendada ao IBOPE pela Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas), cerca de 30% das pessoas entrevistadas tem ou já tiveram um animal silvestre em casa. Isso significa pelo menos 60 milhões de animais provenientes da fauna brasileira fora de seu habitat natural para servir ao comércio.
         
Para o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais (IBAMA), a mídia exerce, em determinado nível, um estímulo sobre a aquisição de animais silvestres, embora não haja pesquisas que comprovem. “um programa científico que vai até o cativeiro do animal para retratar a espécie é uma coisa, levar o animal silvestre ao estúdio para entreter o público é outra completamente diferente.

Geralmente o que as pessoas assistem na TV entendem que podem fazer igual”, argumenta o assessor de comunicação do órgão, Airton Miguel de Grande.
 “E qual o intuito de um criador que leva seus animais a um programa de televisão sem caráter científico que não seja o comércio?

Esta prática nós repudiamos e desestimulamos”, completa De Grande.
Já o professor da Faculdade Cásper Líbero e estudioso da mídia, José Eugenio Menezes, tem uma visão contrária: “Observo que os meios de comunicação estimulam o respeito aos animais.
Em geral, não vejo banalização, mas a divulgação da importância da boa relação com os animais. Inclusive, todo o incentivo a que qualquer aquisição seja legalizada”.

Mas a lógica do mercado aponta para uma realidade bem diferente.
A proibição de comerciais de cigarros nos meios de comunicação, conquista do movimento anti-tabagista, confirma que a mídia é um poderoso agente na vida das pessoas.
Estudos mostram que o animal, em especial o cão, apresenta altos índices de retenção e de aceitação junto ao público.
           
Na linguagem publicitária, o fenômeno é conhecido como recall (memorização), por isso o interesse dos anunciantes e das empresas de propaganda em utilizar os bichos como personagens nas peças publicitárias

O que os consumidores em geral ignoram é que o animal silvestre dificilmente se adapta às condições de vida na cidade, que sofrem e morrem, muitas vezes contraindo e transmitindo doenças.
De acordo com o médico veterinário especialista em vida selvagem, André Grespan, “a conscientização tem aumentado, mas de maneira ainda muito fraca. Por isso, a exibição de animais silvestres na mídia deve ser feita sempre de modo exemplar e educativo”.

Na opinião de Grespan, as pessoas devem ser melhor informadas sobre as condições de vida desses animais longe de seu habitat natural.

É notório que os órgãos responsáveis pela fiscalização não possuem estrutura para reprimir os focos do tráfico, seja na origem ou em feiras livres e estradas.
A escassez de recursos, a falta de comprometimento de entidades civis e o descaso do governo contribuem para agravar o problema.
         
A ARCA Brasil, que atua pela causa animal ao longo de 13 anos, alerta a sociedade para a única postura cabível nesse cenário de “holocausto ecológico”: não adquirir animais silvestres e, no caso do comércio ilegal, denunciar as autoridades (veja abaixo).

Onde reclamar:
Se você presenciou a exposição de qualquer animal pela mídia, sem critério educativo, exposto ao ridículo ou de maneira a ameaçar sua integridade, denuncie:
- TV: nos sites de emissoras e redes de TV você encontra campos onde pode escrever e enviar sua carta ou recado e ainda telefones de contato.
- Publicidade: Conar - Conselho de Auto-Regulamentação Publicitária.

O site www.conar.org.br possui um link para reclamações.
- IBAMA: acolhe denúncias através do site: www.ibama.gov.br, pela linha verde 0800-618080 ou por intermédio da polícia ambiental e da polícia civil.

Não esqueça de mandar cópia de sua denúncia para: comunicacao@arcabrasil.org.br

http://www.arcabrasil.org.br/noticias/060730_animaismidia.htm

A indústria de filhotes e seu impacto no abandono e no sofrimento dos animais


Telefone, Internet ou porta-malas de um carro.
Seja qual for o meio, é certo que todos os dias centenas de vidas serão vendidas em uma cidade como São Paulo, num exemplo do que acontece com o resto do país.
Com cinqüenta reais é possível comprar um cão ou gato em pet shops ou feirinha de rua.
É uma verdadeira indústria que despeja filhotes no mercado, sem garantia de saúde, na maioria das vezes portando alguma doença infecto-contagiosa.
O destino desses animais?
Incerto, mas pode-se dizer que são sérios candidatos a uma vida de privações ou ao abandono.

Enquanto algumas pessoas usufruem do lucro fácill e sem escrúpulos, cresce nas cidades o número de animais em situação de abandono, com ou sem raça definida.
Por impulso ou falta de informação, muita gente compra um filhote, apenas porque viu uma carinha fofa na vitrine.
Alguns sequer têm tempo para dedicar ao animal, outros simplesmente não estão preparados para os gastos ao cuidar dele.
Mas aí a coisa já está feita, e a solução é “dar para alguém”, ou pior, o abandono.
Em São Paulo são cerca de 20 mil cães e gatos recolhidos anualmente pelo Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), dos quais poucomais de 1.000 conseguem um novo lar.

Em épocas como a do Natal, muita gente pensa em presentear com um bichinho de estimação.
Foi o caso de André Della Serra, que decidiu dar um poodle-toy para sua mãe este ano, depois de tanto sofrimento com a morte de Snow, com quem a família conviveu por 17 anos.
“Minha mãe ficou muito triste com a falta dele, resolvi presenteá-la com essa cadelinha e aí... começou meu pesadelo”.
Dos mambembes aos grandes pet shops: há perigo em todo lugar

André foi mais uma vítima de comerciantes que vendem animais apenas visando o lucro.
Ele descobriu o canil por meio de um anúncio na internet, ligou e conversou com o dono, que passou a ficha do filhote por e-mail: teria 55 dias de vida, já se alimentava de ração seca, estaria vacinado e vermifugado.
Segundo o comerciante, visitas semanais de um médico veterinário responsável era mais uma garantia de saúde dos animais.
Não foi o que os laudos médicos constataram.

Depois de pagar os 400 reais em dois cheques, André foi buscar Julie, que veio acompanhada de uma carteira de vacinação (sem a assinatura de um veterinário responsável), com recomendações sobre alimentação e cuidados básicos “escritas em uma folha de caderno”.
Depois de quatro dias, Julie apresentou vômitos e diarréia e foi levada a uma veterinária, que constatou que o animal tinha pouco mais de 1 mês, necrose no rabo (uma das vértebras se soltou na mão da profissional) e poderia nem ter sido vacinada.
           
A suspeita era de virose, mas a cachorrinha foi levada para outra veterinária que sugeriu a internação em UTI, onde realizou vários exames.
Julie morreu em 17 de dezembro, 9 dias depois da compra, devido a parvovirose e cinomose.
O laudo final da necropsia apontou que a cadelinha morreu por maus tratos e negligência do canil, por ter sido desmamada antes do tempo prescrito.
Além disso, não tinha a idade alegada pelo comerciante, não foi vacinada e teve seu rabo cortado de maneira absolutamente errada.

André, que gastou 1500 reais para tentar salvar Julie, nomeou advogado para cuidar do caso e pretende processar o dono do canil onde comprou a cachorra.
“Sem nenhuma responsabilidade, as empresas que se intitulam ‘canis’ fazem barbaridades com os animais só pelo dinheiro”, afirma.
“Espero que esse processo sirva de alerta para que as pessoas sejam mais criteriosas na escolha de seus animais de estimação”.

No caso de grandes lojas, que vendem animais com a documentação em ordem, carteira de saúde assinada por médico veterinário e garantias que os filhotes estão em perfeitas condições, a decepção é ainda maior, já que tudo parece funcionar bem.
Alessandra Schmitt, gerente de marketing, comprou seu filhote da raça maltês em novembro deste ano num pet shop localizado dentro de um shopping center.
“Os donos me pareceram idôneos, não imaginei que pudessem ser meros vendedores preocupados unicamente com o dinheiro”, afirma. Luke morreu em pouco mais de uma semana, devido a “tosse dos canis”, doença que ataca o aparelho respiratório.
“Pelo estágio em que estava, o veterinário que cuidou do Luke garantiu que ele já veio do canil com a doença”, observa Alessandra.

Alessandra, que no ato da compra não se preocupou em conhecer os pais da ninhada e fez apenas uma tentativa para saber a procedência dos animais, insistiu em comprar o filhote assim mesmo.
Os proprietários não a deixaram visitar as instalações do canil.
“Eles diziam que os sapatos e a roupa do corpo dos visitantes poderiam levar doenças para os filhotes das mais diversas raças”, afirma.
“Na hora isso não fez diferença, não sabia dos riscos, mas hoje me arrependo”.
Quando ouvir uma resposta desse tipo, a primeira coisa que o futuro comprador deve fazer é desconfiar.
A vista grossa da Prefeitura
Quem costuma andar pelas imediações do Ibirapuera já deve ter visto um ônibus que faz exatamente aquilo que a prefeitura e as Ongs de proteção animal lutam para erradicar.
Trata-se de um veículo adaptado, que fica estacionado nos fins de semana em frente ao portão 7, na Av. República do Líbano, das 9h às 18 horas.
           
Na lateral, a inscrição: “Exposição e venda de filhotes com pedigree internacional”.
As fotos e as cores são chamativas, a promessa do pedigree ilude, e decerto atraem crianças e adultos deslumbrados com a idéia de adquirir um cãozinho.

No interior do ônibus, filhotes de diversas raças, em baias e canis improvisados, encantam as crianças como se fossem brinquedos de luxo.
O comerciante ambulante de filhotes sai da região de Cotia – a 33 km da capital paulista – para vender animais numa região com alta taxa de abandono de cães e gatos.
A sensação é de que as ongs de proteção animal tiram água de canequinha de uma canoa com muitos furos.

O caso ilustra uma realidade que acontece em cada canto do país. Meire ganha a vida vendendo cachorro e gato à beira de uma barulhenta avenida em Pirituba, bairro da zona oeste de São Paulo.
Os animais ficam “em exposição” durante todo o dia, de quinta a domingo, faça chuva ou faça sol, em gaiolas improvisadas embaixo de uma árvore e sem nenhuma cobertura.

O local é sujo, os filhotes de várias raças e aparência mal cuidada ficam misturados, grandes e pequenos, cães e gatos, cerca de 7 por gaiola.
“Filhotes com pedigree a preços acessíveis”, diz a placa escrita à mão.
Um filhote de pitbull é vendido a 50 reais.
“O pedigree a gente entrega por correio quando chegar”, diz a vendedora.
Quando perguntada sobre a procedência dos animais, é categórica:
“A gente tem um canil em casa, mas moramos longe daqui, não tem como visitar”.
E por que vem vender aqui?
“Porque aqui tem mais saída”, afirma.
Além disso, garante que os animais, aos 45 dias, já têm todas as vacinas e vermífugos, mas as carteirinhas de vacinação não trazem a assinatura do veterinário responsável.

Meire vende filhotes no local há 6 anos, sem licença, e nunca foi impedida pela prefeitura.
É difícil de acreditar que a prefeitura não tome atitude em relação ao comércio indiscriminado de animais em pet shops e ambulantes.
Anualmente, milhões de reais são investidos em mega-campanhas de vacinação nas ruas, resgate, abrigo, alimentação e até mesmo castração e doação de animais.

Todo esse esforço é inútil, quando se permite que “criadores” de fundo-de-quintal despejem animais sem critério, sem veterinários responsáveis, muitas vezes procriando pais e filhos com doenças genéticas e colocando em risco a saúde pública.
“É um absurdo a proteção animal gastar o que não tem para resgatar, tratar, castrar e encontrar um lar para um animal de rua, enquanto a criação e o comércio seguem impunes, sem fiscalização e com enorme sofrimento para os animais”, desabafa Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil.



- Filhotes S.A. 2.- Filhotes S.A. 3.

- Neste Natal, não compre. Adote Entre você também nessa campanha!
Coloque um botão para este artigo em seu site, é só copiar o código abaixo da imagem e colar em sua página:

Envie mensagem ao Secretário Municipal do Meio Ambiente de São Paulo e exija a fiscalização e o combate ao comércio indiscriminado de animais domésticos. (Se preferir utilize a carta padrão organizada pela ARCA Brasil)
Eduardo Jorge Martins Alves Sobrinho – Secretário Municipal do Verde e do Meio Ambiente da Prefeitura de São Paulo - eduardojorge@prefeitura.sp.gov.br
(Não esqueça de enviar cópia para comunicacao@arcabrasil.org.br)
Prezado Senhor,

Eu, ________________________________, estou indignado pela falta de fiscalização por parte da Prefeitura do Município de São Paulo, em relação às práticas ilegais de comércio de animais domésticos.
O ônibus “Filhote.com”, que vem de seu canil em Cotia para comercializar animais em pleno Parque do Ibirapuera, as feiras improvisadas na Av. dos Bandeirantes, no “Aquário” de Itaquera ou nas proximidades do Parque Villa Lobos são alguns dos muitos exemplos do que ocorre por todos os cantos da cidade de São Paulo.
Sem licença, comerciantes vendem animais amontoados em gaiolas, sem as mínimas condições de higiene, sem veterinários responsáveis e sem garantia de saúde – a maioria é vendida com menos de 60 dias, período recomendado para que o filhote seja encaminhado para um novo lar.

Essa prática, além de desrespeitar os direitos dos animais, estimula o abandono.
As entidades de proteção animal e a própria prefeitura investem recursos em campanhas de vacinação, castração, doação e conscientização, lutam para devolver um animal abandonado para a sociedade, enquanto a administração não fiscaliza a criação e o comércio, que segue impune e com enorme sofrimento para os animais.

Como cidadão brasileiro(a), exijo que haja fiscalização atue em todos os casos de comércio ilegal e imoral de animais domésticos na cidade de São Paulo.

Atenciosamente,





http://www.arcabrasil.org.br/noticias/061230_filhotes.htm

Reforma no Código Penal: Senado recebe texto da proposta

27/06/2012

Proteção animal comemora penas mais rígidas para quem comete crimes contra animais, mas há quem discorde

Por Bruno Schuveizer

A proposta de reforma do Código Penal Brasileiro, que causou polêmica desde quando foi anunciada, foi entregue hoje ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP).
Temas como a descriminalização do aborto – em certas circunstâncias – ou a descaracterização de corrupção como crime hediondo, despertaram intensos debates.
Segundo analistas, a reforma também poderia afetar as já tímidas penas para quem comete crimes contra os animais, algo impensável para os ativistas da causa.

Isso gerou grande apreensão, já que a Lei dos Crimes Ambientais, 9605/98, cujo artigo 32 criminaliza atos de crueldade, constitui o principal instrumento legal de proteção aos bichos.
Temia-se que condutas hoje enquadradas como criminosas se tornassem meras infrações administrativas, punidas unicamente com o pagamento de multas.

Neste cenário, em março último o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal convocou ONGs, advogados, promotores e juristas ligados à causa, para definir estratégias.
 Após alguns encontros foi lançada a carta aberta "Pelo Avanço da Proteção Penal ao Meio Ambiente e aos Animais", um alerta contra qualquer retrocesso na Lei dos Crimes Ambientais.

Uma das entidades presentes, a ARCA Brasil, com acesso a mais de 50 mil colaboradores, juntamente com outras ONGs, deram início a um intenso movimento que, em dois meses, colheu mais de 160 mil assinaturas, reafirmando o anseio da sociedade por mais justiça para os animais.
 
Avanços
No dia 25 de maio, a comissão de juristas que elabora o anteprojeto do Novo Código Penal, aprovou proposta que aumenta as punições para quem comete crimes contra animais domésticos, domesticados ou silvestres, nativos ou exóticos.

Hoje, como esses delitos são considerados de ‘menor potencial ofensivo’, quem comete crimes contra animais é punido com três meses a um ano de detenção e multa, mas pode ser beneficiado pela Transação Penal, pena restritiva de direitos, e ter apenas que prestar serviços comunitários e pagar cestas básicas.
Caso a proposta seja sancionada, esses delitos passam a ser considerados ‘crimes comuns’, com penas de um a quatro anos de prisão e multa.













  A punição pode ser ampliada de um sexto a um terço, caso o animal tenha sofrido lesões graves, ou aumentar pela metade no caso da morte do animal, ou seja, pode chegar a seis anos de prisão.
O mesmo vale para quem realiza experiências cruéis ou dolorosas em animais, inclusive para fins didáticos e científicos, se existirem meios alternativos.

Outro ponto comemorado foi a criminalização do abandono, atualmente considerado uma contravenção penal.

No texto da proposta, “abandonar, em qualquer espaço, público ou privado, animal doméstico, domesticado, silvestre ou em rota migratória, do qual detém propriedade, posse ou guarda” pode resultar em prisão de um a quatro anos.

“Ficamos muito contentes com o aumento das penas.
A sociedade não aceita mais a impunidade para quem comete crimes contra animais”, comemora a presidente do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, Sônia Fonseca.
“Mas os protetores precisam ficar atentos, receio que algo possa acontecer no percurso”, completa, mostrando cautela.

O experiente Promotor de Justiça em São José dos Campos (SP), Laerte Levai, também acredita que um importante passo foi dado.
“Houve um avanço, sim, evidentemente, pois tirou o crime contra os animais da vala dos delitos de menor potencial ofensivo, colocando-o um patamar acima, o dos crimes comuns”.

Para o infrator, benefícios
Porém, há motivos para se preocupar.
No texto que será encaminhado ao Senado, a pena mínima de um ano permite ao infrator se beneficiar da Transação Processual, recurso que suspende o processo por dois a quatro anos, período em que o acusado deverá “reparar o dano”, se possível, e comparecer mensalmente a juízo, sem poder sair da área da comarca.
Se o infrator cumprir todas as determinações, o processo é arquivado, não constando o antecedente criminal.

Ou seja, quem maltratar animais permanecerá primário e poderá, inclusive, se beneficiar com o mesmo artifício no futuro.
Para a presidente da União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), Vanice Teixeira Orlandi, a nova proposta coloca em risco a Lei 9605/98.
“O artigo 32 está em risco.

Já na largada saímos prejudicados, perdemos a palavra ‘ferir’, e podemos perder ainda mais nas próximas etapas, como a palavra ‘domésticos’”, critica.
“De agora em diante vamos passar por todo tipo de risco, sem necessidade”, conclui.

Em recente artigo, a Dra. Vanice vai além: “Vê-se que o avanço anunciado, aos quatro ventos alardeado, na prática, não existe e não se cumpre”.

A presidente da UIPA lembra ainda que, na proposta de reforma, a pena para abandono de incapaz – seis meses a três anos de prisão – é menor do que para semelhante delito em relação aos animais. Para Vanice, é provável que as punições para crimes contra os animais sejam reduzidas por conta disso.

Vanice diz que não foi convidada para a primeira reunião do movimento, na qual se definiriam as estratégias para a manifestação, e que foi chamada apenas para ajudar a conseguir mais assinaturas. Segundo ela, há interesse político por traz das movimentações e que os que acreditam nas conquistas da reforma querem mostrar serviço, que para ela, não ficou bom.

Feriu?
Outro ponto polêmico, a palavra ‘ferir’ não faz parte do texto que será encaminhado ao Senado, deixando o artigo que antes criminalizava abusar, maltratar, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados.
Alguns militantes lamentaram a perda, mas para a assessora parlamentar e presidente da ONG Quintal de São Francisco, Ângela Caruso, não há motivo para preocupação.
“Retirar a palavra ferir não implica em nada, pois nos próprios parágrafos do texto da proposta já existem termos que contemplam isso”, referindo-se à exclusão do termo.
“Os parágrafos do artigo estão bem construídos”, complementa.

Em contraponto, Vanice Orlandi se manifesta.
 “A maioria esmagadora das práticas de maus-tratos não provocam lesão e ferimentos.
É o caso dos rodeios, do confinamento, da criação intensiva, dos cães acorrentados e sem abrigo.
As autoridades, entretanto, insistem na existência de lesão como condição para a ocorrência do crime de maus-tratos”, cita em seu artigo.
“A questão não é provar que ferir um animal constitui maus-tratos, e sim demonstrar que é possível submeter a maus-tratos sem ferir”, enfatiza.

Os próximos estágios

  O texto da proposta do Código Penal foi concluído nessa segunda-feira (25/06) e foi entregue quarta-feira (27/06) ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Agora o texto deve se tornar um Projeto de Lei e tramitar pela Casa.
Se aprovado, segue para a Câmara, caso precise de alterações, retorna para o Senado. Durante o processo, o projeto pode sofrer alterações no conteúdo original.

Para Ângela Caruso, o PL deve sair do Senado ainda esse ano e ser encaminhado para a Câmara, onde deverá demorar mais por conta do número de parlamentares, por exemplo.

Segundo Marco Ciampi, presidente da ARCA Brasil, ainda é preciso cautela: “O movimento de proteção animal e sua militância ainda está em processo de formação no Brasil, incluindo aí a classe política como um todo”, afirma.


http://www.arcabrasil.org.br/noticias/1206_reforma.html

quarta-feira, 27 de junho de 2012

N.O. Models: show de solidariedade

 
Mais uma vez, Newton de Oliveira demonstrou carinho e solidariedade com os animais e coletou ração na formatura de mais uma turma de modelos de sua agência.

O evento aconteceu no último sábado, no Teatro São José e participantes doaram ração para os animais abrigados pela Vira Lata de Piracicaba-sp. 
Um exemplo de participação e responsabilidade social mostrando que todos os segmentos da sociedade podem colaborar na causa animal. Newton, nosso muito obrigada a você e sua equipe, modelos, familiares.
Muito sucesso e paz!!!!


Tiro de Guerra de Piracicaba - sp ganha requerimento de congratulações






Requerimento (333/12), de autoria do vereador Lárcio Trevisan Júnior (PR), aprovado na reunião ordinária de ontem (25), concede Votos de Congratulações ao Tiro de Guerra de Piracicaba, na pessoa do Subtenente Cícero Sérgio dos Santos e atiradores, pelos serviços voluntários prestados à proteção e vida dos animais junto à ONG Vira Lata Vira Vida em Piracicaba.

A consideração é pela importância do Exército Brasileiro no Brasil, e o papel do Tiro de Guerra de Piracicaba na formação intelectual e disciplinar dos jovens Piracicabanos.
Também destaca-se a importância do voluntarismo e o lado social constantemente realizado pelos atiradores do TG-028 – Tiro de Guerra em prol da Comunidade local.

"Cabe ressaltar o serviço voluntário realizado pelo Tiro de Guerra em prol da causa de proteção aos animais realizado junto à ONG Vira Lata Vira Vida a mais de 350 animais.
Neste sentido, compete ao Poder Legislativo, através da Câmara de Vereadores, registrar e realçar perante a sociedade esta atividade voluntária e social realizada pelo Exército Brasileiro – Tiro de Guerra de Piracicaba pelo bem comum que proporcionaram à sociedade, ou seja, a magnitude de mais uma ação social, o qual é motivo de elogio desta Casa de Leis, que neste ato estamos congratulando e aplaudindo´, disse.

"Portanto, requeremos nos termos regimentais, que após ouvido o Plenário desta Casa de Leis, conste na Ata dos nossos trabalhos desta noite, um voto de Congratulação ao Exército Brasileiro, TG – 028 – Piracicaba, na pessoa do Subtenente Sr. Cícero Sérgio dos Santos e atiradores: Alex Roberto de Souza, Aley Jefferson Sousa dos Santos Macedo, Aloisio Oliveira Silva Junior, Elivelton Arruda dos Santos, Fabricio Ferreira Batista, Hugo Vick da Silva Artur, Leandro Rui Silveira, Marcelo Santos Rodrigues, Matheus Cardoso Doroteo Tronco, Matheus de Oliveira, Matheus William Pedrassi, Misrael Antonio Mendes Lobato, Patrick Silva de Souza, Pedro Mora Neto, Reginaldo Bandoria Elias Junior, Samuel Lopes da Silva, Wender Laffaiete Amaral e Weslley Barbosa Gouvea, pelos serviços voluntários prestados junto à ONG Vira Lata Vira Vida em Piracicaba na proteção e saúde pública dos animais.
E, que sejam extraídas cópias deste Voto de Congratulações a todos os atiradores acima descritos", defendeu o parlamentar.

http://www.viralataviravida.org.br/news_220_Tiro-de-Guerra-ganha-requerimento-de-congratulac%F5es.html

Através de acupuntura e fisioterapia, ONG reabilita cão atropelado


Matéria extraida na integra do Site Noticia Animal
http://noticiaanimal.com.br/viewpost.php?idpost=825

Mais do que reabilitar animais feridos, a entidade piracicabana de proteção animal Vira-Lata Vira-Vida (VLVV) de Piracicaba -SP destaca-se pela promoção da qualidade de vida e valorização dos cães mantidos no seu abrigo.
É com essa ideologia que a ONG iniciou um trabalho de apoio terapêutico com técnicas de acupuntura e fisioterapia, que vêm ajudando a reabilitar muitos dos 375 cães cuidados pela entidade. Dentre eles, o mascote Gaspar, que foi vítima de atropelamento no dia 07/04 por uma motocicleta no bairro Santa Teresinha.
Resgatado pelo Canil Municipal, o animal sofreu severas lesões no acidente.
"Foram constatadas incoordenação nos quatro membros, cabeça pouco rotacionada, sangramento no ouvido e dificuldade para se locomover.
Gaspar apresentava edema na região da cabeça e pescoço, tremores e nistagmo (movimentação involuntária dos globos oculares).
O tratamento inicial foi com antiinflamatórios e analgésicos, o cão apresentou melhora no quadro clínico, porém não conseguia manter o pescoço e a cabeça na posição normal", relatou a coordenadora do CCZ, Dra. Eliane Carvalho, responsável pelos primeiros socorros.
O tratamento realizado no Canil Municipal salvou a vida de Gaspar, mas ele ainda sofria sequelas graves.
Ciente do trabalho de terapias complementares desenvolvido pela VLVV, a coordenadora do CCZ pediu intervenção da entidade no caso.
A presidente da ONG, Miriam Miranda, assumiu os cuidados do animal no dia 08/05. "Nesta data, Gaspar foi recebido pela veterinária e responsável técnica da ONG Vira-Lata, Dra. Luciana Zanfelício.
A coordenadora do CZZ entregou todos os exames realizados no cachorro, incluindo um raio-X que constatava duas pequenas fraturas no crânio, edema e hematoma", informa Miriam.
A reabilitação contou com o apoio das médicas veterinárias Fernanda do Passo Ramalho, especialista em fisioterapia animal e Sofia C. Fonseca, que trabalha com acupuntura.
As sessões terapêuticas garantiram a gradual recuperação motora de Gaspar.
"Apesar de ainda estar com a cabeça inclinada, ele já consegue mantê-la firme por mais tempo. Hoje ele faz tudo de forma independente e responde bem a qualquer estímulo.
Quando chegou, ele estava bem atrapalhado e sem direção, mas este quadro já foi totalmente revertido", explica a veterinária Fernanda.
Com o sucesso do tratamento, Gaspar em breve estará disponível para adoção.
E para garantir que sua condição de saúde continue progredindo, a VLVV informa que as veterinárias oferecerão assistência domiciliar ao animal mesmo depois de adotado.
 
Quem tiver interesse em oferecer um novo lar a este menino guerreiro deve entrar em contato com a entidade pelo telefone (19) 9831-1929 ou através do website:
 
As adoções são realizadas dentro do próprio abrigo da ONG.
O trabalho de valorização dos animais da VLVV
Não é a primeira vez que a ONG VLVV inova ao oferecer serviços que valorizam e aprimoram a vida dos animais mantidos pela entidade.
Conforme já divulgado pela Agência Notícia Animal, a entidade realiza um trabalho de adestramento dos cães do abrigo, uma vez que grande parte deles foram vítimas de acidentes, abandono e maus-tratos - ocorrências que podem acarretar alguns desvios de comportamento, tais como insegurança, fobia e, em alguns casos, até agressividade.
Com objetivo de corrigir os traumas sofridos pelos animais, a entidade realiza um projeto de adestramento que agrega grupos de animais e voluntários.
Dessa maneira, além de valorizar o comportamento dos cães da entidade, a VLVV aprimora a capacitação dos ativistas que contribuem com os andamentos da ONG.
O projeto trabalha com três segmentos: um grupo para fins terapêuticos (cinoterapia), um grupo para demonstração e um grupo para adoção.
Miriam explica que o primeiro grupo visa formar cães para atuarem em hospitais com a finalidade de estimularem a saúde física e mental dos pacientes.
Por este motivo, o principal critério de seleção é feito pelo atestado de saúde física dos animais, além do temperamento dócil deles.
O segundo grupo - de demonstração - é composto por animais que destacam-se pela facilidade na aptidão de novos comandos. Eles receberão um tipo de adestramento conhecido pelo nome "agility", que ensina técnicas esportivas e recreativas, tornando-os mais adequados para cumprirem funções educativas, especialmente com crianças nas escolas.
Já o terceiro grupo compõe os demais animais da entidade disponíveis para adoção.
 
Para a presidente da ONG, a iniciativa visa contribuir para que as adoções sejam bem sucedidas, no sentido de facilitar a adaptação dos animais aos seus novos lares.
Fotos: VLVV

Como brincar de Lego na internet [jogo]


Quem nunca se acostumou a pisar nas doloridas peças de Lego vai adorar brincar com um dos brinquedos mais populares do mundo via internet.

Nada mais de machucar os pés.

O Google Austrália em parceria com a Lego do mesmo país criou um simulador que permite montar seus brinquedos digitalmente usando o navegador Google Chrome.

Você tem 12 tijolos diferentes, cada um em 10 cores.

Ao escolher um local no mapa da Nova Zelândia ou Austrália — ainda não foram liberados outros países — você constrói a sua obra prima para todo o mundo admirar.

Dicas:
  • O botão direito do mouse remove as peças .
  • As setas do teclado permitem virar as peças da maneira que preferir.
  • A tecla de espaço com movimentos do mouse permite virar o tabuleiro.
  • A roda do mouse dá zoom.
  • Após criar sua obra de arte clique no botão “Publish”.
Está esperando o que?

Chega de trabalho e vá jogar um pouco.

http://hypescience.com/como-brincar-de-lego-usando-o-google-chrome/


[Gizmodo]

Conheça Chaser, o cachorro mais inteligente do mundo


O que faz de Chaser, essa border collie simpática da foto, a cadela mais inteligente do mundo?

Pode-se dizer que ela tem um vocabulário de mais de mil palavras.

Obviamente, Chaser não consegue falar, mas aprendeu a conhecer seus 1022 brinquedos por seus nomes próprios.

Isso significa que ela tem o maior “vocabulário” do mundo animal, incluindo, nessa conta, o famoso papagaio Alex.

Chaser foi testada por psicólogos, que queriam descobrir quantas palavras um cão consegue gravar e distinguir.

Então, durante três anos, eles ensinaram Chaser a distinguir vários brinquedos e, quando falavam o nome de determinado brinquedo, ela deveria buscá-lo.

Segundo os cientistas, com técnicas de repetição o totó conseguiu aprender as palavras e, em testes que analisavam seu conhecimento, a cadela nunca acertou menos de 18 brinquedos em 20 tentativas.

Os testes consistem em fazer com que ela apanhe determinado brinquedo que está em outra sala apenas ouvindo seu nome e separando-os em grupos.

Antigamente, o cachorro com maior vocabulário era Rico, outro border collie, mas criado na Alemanha – mas ele tinha um vocabulário de apenas 200 palavras.

Confira o vídeo e surpreenda-se com Chaser:

http://hypescience.com/conheca-chaser-o-cachorro-mais-inteligente-do-mundo/

[PopSci]

As fantasias para cachorro mais engraçadas



Você acha que aqueles cachorrinhos de madame que andam por aí com vestidinhos e sapatinhos são um exagero?

Pois então conheça alguns trajes caninos que, com o perdão do trocadilho, irão deixá-lo ultrajado:


1) Traje de limpeza para cães – a fantasia sexual de todos os cachorros.
 




2) Cachorro iPhone.
 



3) O dono é fã de Harry Potter e quem paga é o cachorro, que ganhou mais duas cabeças virando o personagem “Fofo”.
 




4) Caipira e orgulhoso. Sério, mesmo?
 




5) Pobre poodle, que virou uma tartaruga ninja mutante.
 



6) USS Enterprise. Fácil de fazer, não?
 




7) Somente pessoas que não gostam de cachorro fariam os coitados usarem um crocodilo o mordendo nas patas traseiras!
 




8 ) O cachorro raio-x deve ter ido ao médico.
 
 

 
 
9) Este cachorro piloto pode voar pra longe do dono!
 

 
 
10) Eu ficaria longe do cheiro desse cachorro
 

 
 
 
11) O cachorro mais bravo de todos.
 

 
 
12) Acho que ele não parece muito feliz.
Deve ter trabalhado 8 horas.



13) Esse Doberman deve ser o mais doce da raça.
 



14) Esse cachorro está animado com o festival Woodstock brasileiro
 



15) Cachorro dos tempos da caverna.



[Oddee]

http://hypescience.com/

9 coisas que você não sabe sobre cães

Já que o cão é o melhor amigo do homem há cerca de 15.000 anos, você poderia pensar que os seres humanos os conhecem muito bem.

Surpreenda-se com essa lista, que mostra que nossos animais de estimação preferidos são muito mais do que acreditamos:



1) Eles pegam nossas doenças



Em relação ao que nos faz mal, somos muito parecidos.

Cerca de 6 milhões de cães são diagnosticados com câncer a cada ano.

Eles também têm versões caninas de raras doenças humanas como uma neuronal que leva à incapacidade de caminhar ou controlar os músculos.

Cachorros e humanos partilhando as mesmas doenças pode ser uma “boa” coisa: as pesquisas são mais fáceis de executar em animais, dando aos médicos um modelo da doença humana, e aos cães uma chance de cura.



2) Eles podem cheirar nossas doenças



Doenças como câncer, diabetes ou epilepsia podem ser detectadas por cães.

Estudos mostram que os animais podem ser treinados para farejar câncer de pulmão, mama, pele, bexiga e próstata. Pesquisadores suspeitam que eles sentem “perfumes” extremamente tênues emitidos por células anormais.

Eles também são muito usados para ajudar pessoas doentes.

Pacientes com diabetes, por exemplo, cuja saúde pode ser prejudicada quando o açúcar aumenta em seu sangue, podem ser avisadas por cães (que detectam o odor destas flutuações) antes mesmo de sentir os sintomas.

Também há casos relatados de cães que podem alertar pessoas epilépticas 45 minutos antes de um ataque começar.



3) Eles “pensam”

Segundo pesquisas, os cães podem ser tão inteligentes quanto crianças de 2 anos.

Border collie é a raça de cães no topo da categoria “inteligência”, capaz de entender até 200 palavras.

Os poodles, pastores alemães, Golden retrievers e Dobermans completam o “top cinco” de raças mais inteligentes.

O popular labrador vem em sétimo.

Raças de cães de caça mais antigas, como buldogues e beagles, estão entre os alunos mais lentos do mundo canino.

Ao contrário de raças de cães mais novas, projetadas para o companheirismo e a sociabilidade, as raças mais velhas foram criadas para farejar e caçar, com mais músculos do que cérebro.



4) Eles podem nos deixar doentes

Cães podem transportar patógenos aos humanos.

A raiva, uma doença neurológica fatal, é a mais famosa.

Porém, vacinas exigidas por lei podem interromper sua disseminação.

Em alguns casos, alimentos para cães podem causar intoxicação alimentar em humanos, graças à contaminação pela bactéria Salmonella.

Agora, o mais apavorante de tudo é um estudo que descobriu que os seres humanos podem contrair a lombriga parasita Toxocara canis apenas através de um afago na pele de seus cães infectados.

A lombriga, que cresce nos intestinos de cães, pode crescer na parte de trás do olho de seres humanos, causando cegueira.

Também podem se alojar em fígados e pulmões humanos.

Essas infecções são raras, ainda assim, veterinários alertam que a higiene é importante para os proprietários de cães; lavar as mãos antes das refeições e após brincar com seu animal de estimação é indispensável.


5) Eles também têm inveja


Estudos sugerem que os cães sabem quando não estão recebendo tratamento justo.

Quando cachorros faziam tarefas e não ganhavam nada por isso, mas outros cães sim, os não recompensados começavam a ficar agitados, arranhando-se e evitando o olhar dos cães recompensados.

Eles também param de fazer a tarefa muito mais rápido do que se estivessem sozinhos e não fossem recompensados.

Porém, eles não são tão invejosos quanto nós: os animais não pareciam se importar se outros cães ganhavam salsicha, enquanto eles só ganhavam pão, e também não ligaram se um outro cão ganhava comida sem fazer nada enquanto eles tinham fazer truques.

Ainda assim, as conclusões são boas evidências de que a inveja não é só coisa de primata.


6) Mas não se sentem culpados

Você pode ter sido muito injusto com seu cão.

O fato é que, quando ele lhe dá aquele “olhar de pena”, não significa que ele esteja se sentindo culpado ou assumindo seu erro.

Ele está apenas respondendo a sua repreensão.

Quando os donos de cães repreendiam os animais por terem comido um lanche, eles olhavam com “cara de culpa” independentemente de terem mesmo ou não comido o lanche.

Na verdade, os cães que foram injustamente acusados muitas vezes pareciam mais culpados.

Ou seja, aquele olhar expressivo não significa nada, só que você está gritando com ele.


7) Cães dóceis vivem mais


Pesquisas afirmam que cães obedientes e de raças dóceis vivem mais.

Os estudos compararam o uso de energia, as personalidades, as taxas de crescimento e a expectativa de vida de 56 raças de cães.

Depois de controlar fatores como tamanho do corpo, os pesquisadores descobriram que raças agressivas viviam menos.

Eles cresciam mais rapidamente, e tinham maiores necessidades de energia.

Os resultados sugerem que, a procura de selecionar e cruzar raças com certa personalidade, os humanos inadvertidamente tocaram em características ligadas ao metabolismo e longevidade.


8 ) Eles são a raça de mamíferos mais diversa


Os cães apresentam uma incrível diversidade de forma corporal.

Um estudo constatou que as diferenças entre os crânios de raças de cães são tão pronunciadas como as diferenças entre espécies de mamíferos completamente distintas.

Um crânio de Collie, por exemplo, é tão diferente de um crânio de pequinês quanto o crânio de um gato é de uma de morsa.

Toda esta diversidade faz dos cães uma espécie excelente para estudar genética.


9) Eles fazem parte da nossa vida social

No passado, as pessoas viam os animais como seres sagrados.

O cão tinha um papel espiritual.

O cão de três cabeças chamado Cérbero guardava o submundo do mito grego, enquanto os embalsamadores egípcios escolheram o deus cão Anúbis como seu patrono.

No folclore maia, os cães levavam os mortos para sua vida no “além”.

No Nepal, o Festival de Outono de Tihar tem um dia especial para honrar os cães com guirlandas de flores e alimentos.

Hoje em dia, os cães são vistos como simples animais de estimação, porém muito populares e queridos. 80% dos proprietários de cães relataram que interagem com seus cães por mais de duas horas por dia.

Muitos relatam que vêem seus animais de estimação como filhos.

O melhor amigo do homem pode até mesmo trazer mais amigos aos seus donos.

Um estudo de 2000 descobriu que andar com um cachorro pelo menos triplicou o número de interações sociais que uma pessoa tinha.

Mais do que isso: os cães incitam contato social mesmo quando o animal parece feroz ou o proprietário não está bem vestido.


 [LiveScience]

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Cães reconhecem os rostos dos donos


Você acreditava que cães reconheciam os donos através da voz?

Ou do cheiro?

Cientistas descobriram que eles podem, sim, reconhecer o rosto dos donos e que isso é muito importante no relacionamento entre o humano e o bichinho.

A pesquisa revelou que os cães tinham dificuldade em reconhecer os donos quando eles cobriam a face. Isso quer dizer que milhares de anos de domesticação tiveram um efeito bem significativo no comportamento dos cães.

Cientistas da Universidade de Pádua, na Espanha, analisaram cães enquanto seus donos e outra pessoa completamente estranha ficavam caminhando na mesma sala, medindo o tempo em que o cão olhava para cada um.

Depois cada pessoa saía da sala através de uma porta diferente.

Não só os cães olhavam mais para seus donos como também escolhiam esperar na porta pela qual “seu melhor amigo” saía.

Na segunda parte do estudo, os cientistas pediram que o dono e a outra pessoa cobrissem suas faces e repetissem o procedimento de caminhar pela sala e sair por portas diferentes.

Dessa vez, o cachorro não mostrou preferência na hora de olhar para seu dono ou esperar em uma determinada porta, mostrando o quanto o reconhecimento facial é importante para ele.

Estudos já mostraram que lobos e cães do mato lêem a linguagem corporal de humanos e outros animais aos quais são expostos.

Já os cães domesticados podem, muitas vezes, reconhecer a expressão facial de seus donos e de outros humanos.

No mesmo estudo, cientistas analisaram os efeitos da idade em cachorros.

Cães mais velhos, com sete anos ou mais, se concentravam menos em seus donos e também tinham mais dificuldade de escolher a porta certa, o que sugere que, em termos de habilidades cognitivas relacionadas à idade, os cães tem os mesmos problemas que os humanos.

[BBC]

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A maioria dos cães de estimação está acima do peso, segundo nova pesquisa

Segundo um novo estudo, os cachorros de estimação estão cada vez mais gordos.

Os fatores de risco que fazem os cães serem mais propensos a ter excesso de peso incluem a falta de exercício, serem alimentados com sobras de comida e lanches e ganharem muitos petiscos e guloseimas.

Os cães também são mais propensos a ter excesso de peso se os seus proprietários são pessoas de idade ou mais pobres, e ainda, se os seus proprietários também são obesos.

Como em seres humanos, esse excesso de peso tem implicações na saúde, pois predispõe ou agrava uma série de condições clínicas, incluindo artrite, e também diminui a longevidade, ou seja, a expectativa de vida.

De 700 cães analisados na pesquisa, 59% foram considerados demasiado gordos, sendo que 20% eram clinicamente obesos e 39% tinham apenas sobrepeso.

Apenas um em cada 20 cães estava abaixo do peso.

Para o estudo, os veterinários realizaram avaliações detalhadas da quantidade de gordura em diferentes partes do corpo de cada cão, que foram posteriormente encaixados em uma das sete categorias da pesquisa.

Cães da categoria mais alta, “gravemente acima do peso”, tendiam a pesar pelo menos 15% mais do que o ideal para seu tamanho corporal.

Outros resultados mostraram que os animais alimentados com sobras de comida eram mais suscetíveis de serem classificados como obesos, e aqueles que recebiam lanches e guloseimas eram significativamente mais propensos a ter excesso de peso.

Isso pode estar relacionado à renda e à idade dos proprietários.

Os proprietários mais velhos foram mais propensos a dar mais lanches e proprietários de renda mais baixa eram mais prováveis a ter cachorros obesos, por serem alimentados com restos de alimentos para humanos.

Os cães classificados como obesos se exercitavam bem menos por semana.

O risco de um cão ser obeso caiu 4% para cada hora adicional de exercício que fez por semana.

A obesidade é uma febre.

Uma série de estudos ao redor do mundo tem sugerido que não só os seres humanos, mas os cães estão ficando mais gordos.

Não só na Grã-Bretanha, mas na França, 39% dos cães estão com sobrepeso, e na Austrália, 41% dos cães foram classificados com sobrepeso ou obesidade.

[Telegraph]

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